simulação acórdão

3994 resultados para simulação acórdão

  • Acórdão nº 524/11.4TBCTX-A.L1-8 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 15 de Dezembro de 2016

    - O negócio simulado é sempre nulo, nos termos do art. 240º, nº2 do CC, independentemente de se tratar de simulação absoluta ou relativa. -  Havendo simulação relativa, os efeitos da nulidade do negócio simulado podem ser afastados por força da validade do negócio dissimulado, se este for formalmente válido, nos termos do art. 241º do mesmo código. -  O art. 394.°, n.º 2, do Código Civil não...

    ... oposição à execução do B.., pedindo a nulidade dos dois contratos de mútuo por fraude à lei, subsidiariamente, a sua nulidade por simulação subjectiva, ou subsidiariamente por violação dos deveres especiais que incumbia ao exequente e que a levaram à celebração dos contratos, devem ...
  • Acórdão nº 1185/18.5T8CTB.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 10 de Outubro de 2023

    1. - A invocação das «regras da experiência» remete-nos para a prova por presunções judiciais, por referência ao que é lógico, consentâneo com o normal acontecer e aderente ao comum sentido de adequação, probabilidade e razoabilidade. 2. - Não se adequa/conforma aos princípios da lógica, aos juízos correntes de probabilidade, ao normal acontecer e ao comum sentido de razoabilidade que a parte...

    ... XIII- Nos termos da lei, “o negócio simulado é nulo” (artigo 240º, nº 1 do Código Civil). XIV- Mas, no caso em análise, a simulação diz respeito só ao preço do negócio; XV- Afectando apenas essa parte da declaração – e não também as demais cláusulas da compra e venda em ...
  • Acórdão nº 082709 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 14 de Janeiro de 1993

    I - São requisitos da simulação: a divergência intencional entre a vontade real e a vontade declarada; o acordo simulatório; o intuito de enganar terceiros. II - Àquele que invoca a simulação cabe fazer a respectiva prova.

    ... Área Temática: DIR CIV - TEORIA GERAL. Legislação Nacional: CCIV66 ART240 ART342. Sumário : I - São requisitos da simulação: a divergência intencional entre a vontade real e a vontade declarada; o acordo simulatório; o intuito de enganar terceiros. II - Àquele que ...
  • Acórdão nº 0131846 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 13 de Dezembro de 2001

    A intenção de enganar terceiros, requisito da simulação, tem de considerar-se como matéria de facto, e, portanto, susceptível de prova testemunhal.

  • Acórdão nº 00225/04 de Tribunal Central Administrativo Sul, 18 de Janeiro de 2005

    1) À AT apenas compete demonstrar os indícios suficientes da 1) simulação enunciando as razões porque considera não se terem realizado as operações consubstanciadas em determinadas facturas, existentes na escrita do contribuinte, obstando à dedução do IVA que daquelas facturas consta, ao abrigo do artº 19º nº 3 do CIVA. 2) Ao contribuinte, cabe no processo em que impugna a actuação da AT, a prova

    ... Torna-se desde já necessário fazer uma distinção conceptual entre a figura da simulação e a chamada falsidade intelectual, que são duas realidades bem distintas e que não se podem confundir. E que, quando os Serviços de Fiscalização ...
  • Acórdão nº 00225/04 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 18 de Janeiro de 2005

    1) À AT apenas compete demonstrar os indícios suficientes da 1) simulação enunciando as razões porque considera não se terem realizado as operações consubstanciadas em determinadas facturas, existentes na escrita do contribuinte, obstando à dedução do IVA que daquelas facturas consta, ao abrigo do artº 19º nº 3 do CIVA. 2) Ao contribuinte, cabe no processo em que impugna a actuação da AT, a prova

    ... Torna-se desde já necessário fazer uma distinção conceptual entre a figura da simulação e a chamada falsidade intelectual, que são duas realidades bem distintas e que não se podem confundir. E que, quando os Serviços de Fiscalização ...
  • Acórdão nº 0024431 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 29 de Março de 1993

    A simulação exige a verificação cumulativa de três requisitos para que possa ocorrer: divergência entre a vontade real e a declarada, intuito de prejudicar (fraudulenta) ou enganar (inocente) terceiros e acordo simulatório.

    ... Jurisprudência Nacional: AC RC DE 1980/03/25 IN CJ T2 ANOV PAG31. AC RE DE 1988/01/21 IN CJ T1 ANOXIII PAG260. Sumário: A simulação exige a verificação cumulativa de três requisitos para que possa ocorrer: divergência entre a vontade real e a declarada, intuito de prejudicar ...
  • Acórdão nº 0004391 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 25 de Fevereiro de 1997

    I - A simulação é um caso de divergência intencional entre a vontade e a declaração (declara-se livre e conscientemente que se quer uma coisa que realmente não quer), acordada pelas partes, com o intuito de enganar terceiros, de fazer com que estes aceitem a aparência como se fosse realidade. II - A solução da redução consagrada no artigo 292 do Código Civil cede perante uma manifestação de...

    ... Legislação Nacional: CCIV66 ART240 ART292. Jurisprudência Nacional: AC RL DE 1968/03/22 IN JR N14 PAG267. Sumário: I - A simulação é um caso de divergência intencional entre a vontade e a declaração (declara-se livre e conscientemente que se quer uma coisa que realmente não ...
  • Acórdão nº 0120567 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 26 de Junho de 2001

    I - Sendo a tese da simulação do contrato de compra e venda, para que é exigida escritura pública, arguida pelos próprios simuladores, está vedado a estes a produção de prova testemunhal. E também não é admissível o depoimento de parte. II - O direito de preferência é reconhecido também aos co-herdeiros da herança ilíquida e indivisa no que toca à alienação feita pelo cônjuge meeiro do direito

    ... dinheiro, pois ninguém queria comprar a meação e quinhão indivisos; - Que no negócio celebrado na escritura pública ocorreu uma simulação, pois não houve qualquer venda dos bens, mas entrega a título gratuito desses bens aos 2.ºs RR., ou seja uma doação (negócio dissimulado); - ...
  • Acórdão nº 96B734 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 15 de Maio de 1997

    I - São elementos da simulação a divergência entre a declaração negocial e a vontade real do declarante, o intuito de enganar terceiros e o acordo entre aquele e o declaratário. II - Tais elementos são matéria de facto. III - A eficácia real de um negócio (no caso, compra e venda) resulta directamente da lei. IV - Assim não se pode falar de simulação ou de ineficácia só porque o vendedor...

    ...CPC67 ART713 N5 N6 ART726 ART729. LOTJ87 ART29. Sumário : I - São elementos da simulação a divergência entre a declaração negocial e a vontade real do declarante, o intuito de enganar terceiros e o acordo entre aquele e o ...
  • Acórdão nº 2936/07.9TBBCL.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 05 de Fevereiro de 2015

    1. Quando não haja colaboração da parte na descoberta da verdade, relativamente a meios de prova que estejam sob seu domínio, o tribunal pode socorrer-se do disposto no artigo 519 n.º 2 do CPC., vigente à data dos factos, hoje 417 n.º 2 do CPC, invertendo o ónus da prova. 2. A simulação relativa na modalidade de interposição fictícia de pessoa implica acordo simulatório tripartido, entre os...

    ... declarativa de condenação, sob a forma ordinária, contra O…, pedindo que a final seja proferida sentença a declarar a nulidade, por simulação, de negócio de compra e venda de prédio urbano que identifica, que, mercê de tal declaração de nulidade, se declare que a legitima proprietária ...
  • Acórdão nº 0121207 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 21 de Janeiro de 2003

    A inadmissibilidade de prova testemunhal para prova da simulação invocada pelos simuladores em relação a negócio que conste de documento escrito, prevista no artigo 394 n.2 do Código Civil, não impede o recurso àquele meio de prova quando existir um princípio de prova da simulação, constante de documento escrito, designadamente para completar as ilações resultantes desse documento.

  • Acórdão nº 828/19.8T8BRG-B.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 30 de Abril de 2020

    I- Nos casos em que venha invocada a outorga de contratos simulados, uma vez que é necessário apurar a intenção dos contraentes ao outorgarem os negócios impugnados, e não havendo, por regra, prova directa da simulação, a prova terá de ser feita, quase sempre, por meio de indícios ou presunções judiciais. II- Cabendo às partes o ónus de invocar os factos essenciais que constituem a causa de...

    ... o objecto do litígio, nos termos seguintes: «Ação O ponto nevrálgico dos presentes autos consiste em apreciar a nulidade, por simulação absoluta, dos contratos de compra e venda celebrados em 06.01.2009, 08.10.2009 e 21.02.201 entre a autora e a ré M. C., que teve por objeto, os ...
  • Acórdão nº 00199/07.5BEBRG de Tribunal Central Administrativo Norte, 31 de Janeiro de 2014

    1. O artigo 19.º, n.º 3, do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado só exclui o direito à dedução do imposto que resulte de operação simulada; 2. O acordo do utilizador da fatura na interposição de sujeitos é um requisito fundamental da existência da simulação subjetiva – cfr. artigo 240.º, n.º 1, do Código Civil. 3. Quando o direito à dedução tenha por base declaração do sujeito...

    ...ão inquinadas, quanto à identidade dos sujeitos (vendedores/fornecedores de cimento) das relações comerciais que titulam, de vício de simulação, atinente às operações a que se reportam. 2. As concretas situações e circunstâncias, relativas ao terceiro, descritas no relatório ...
  • Acórdão nº 33/21.3T8PNH.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 28 de Setembro de 2022

    I - A sentença não incorre em excesso de pronúncia pelo facto de ter declarado a nulidade do negócio com fundamento em simulação, quando a parte havia pedido a ineficácia com base no instituto da impugnação pauliana. II - Quando sob o negócio simulado exista um outro que as partes quiseram realmente realizar, a validade formal deste último está dependente do preenchimento pela forma adoptada...

    ... 21. Antes de mais se afirma, que no caso em análise, não se encontram preenchidos os requisitos legais para que haja simulação de negócio jurídico nos termos previstos no art.º 240 do CC, face à prova produzida, nem os mesmos foram densificados na causa de pedir da ...
  • Acórdão nº 0004391 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 25 de Fevereiro de 1997

    I - A simulação é um caso de divergência intencional entre a vontade e a declaração (declara-se livre e conscientemente que se quer uma coisa que realmente não quer), acordada pelas partes, com o intuito de enganar terceiros, de fazer com que estes aceitem a aparência como se fosse realidade. II - A solução da redução consagrada no artigo 292 do Código Civil cede perante uma manifestação de...

    ... Legislação Nacional: CCIV66 ART240 ART292. Jurisprudência Nacional: AC RL DE 1968/03/22 IN JR N14 PAG267. Sumário: I - A simulação é um caso de divergência intencional entre a vontade e a declaração (declara-se livre e conscientemente que se quer uma coisa que realmente não ...
  • Acórdão nº 079268 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 05 de Fevereiro de 1991

    I - A simulação e uma das formas de divergencia intencional entre a vontade e a declaração, nos negocios juridicos. II - Para alem dessa divergencia, na simulação tem de haver acordo entre o declarante e o declaratario, para essa divergencia, e a intenção de enganar terceiros - - artigo 240 do Codigo Civil.

    ... Decisão: NEGADA A REVISTA. Área Temática: DIR CIV - TEORIA GERAL. Legislação Nacional: CCIV66 ART240. Sumário : I - A simulação e uma das formas de divergencia intencional entre a vontade e a declaração, nos negocios juridicos. II - Para alem dessa divergencia, na ...
  • Acórdão nº 019634 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 22 de Janeiro de 1997

    I - O princípio do inquisitório pleno previsto no art. 40 n. 1 do CPT não contende com as disposições do CPC (arts. 616, 618 n. 1 e 553) que impedem a inquirição como testemunha do administrador da oponente. II - Se o acórdão recorrido conclui pela ocorrência de simulação tendo em conta os elementos existentes no processo com base nos quais fixou o probatório, não se verifica violação de ónus da...

  • Acórdão nº 340/16.7T8MNC.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 05 de Abril de 2018

    I. A questão da legitimidade ad causam pode ser arguida ou oficiosamente conhecida na fase de recurso, se o não tiver sido antes em concreto. II. Tendo o Banco credor hipotecário adquirido, no âmbito da liquidação em insolvência de devedor (pessoa singular), um imóvel por este dado de arrendamento a uma Sociedade e que esta, invocando-o, se recusa a entregar-lhe, não tem aquele (insolvente) de...

    ... Pediu que: a) seja declarada a nulidade, por vício do simulação, do contrato de arrendamento rural descrito; ou b) subsidiariamente, seja declarada a caducidade do mesmo negócio, com referência à data de compra ...
  • Acórdão nº 4586/17.2T8GMR.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 03 de Outubro de 2019

    I- Numa acção estruturada com vista a demonstrar os requisitos da impugnação pauliana e em que apenas se formula o pedido inerente a esta, não se verifica a ineptidão da petição inicial se o autor, com vista a evidenciar a má-fé dos intervenientes no negócio, alega também factos relativos à simulação. II- Dispondo o artigo 615º, nº 1, do Código Civil que «não obsta à impugnação a nulidade do...

    ... de formular pedido enquadrado no instituto da impugnação pauliana, argumenta de facto em termos susceptíveis de fundar a nulidade, por simulação, do negócio impugnado; - a sua ilegitimidade passiva por preterição de litisconsórcio necessário, pois os contratos de mútuo em que se funda o ...
  • Acórdão nº 831/17.2BESNT de Tribunal Central Administrativo Sul, 15 de Setembro de 2022

    I - Se, para parte dos alegados fornecedores de metais preciosos, a AT reuniu indícios suficientes de que as transações tituladas por declarações de venda não tiveram efetividade, revelando tais indícios que há uma probabilidade séria de não terem sido feitos os fornecimentos em causa, o ónus da prova da efetividade de tais transações é do sujeito passivo. II - É admissível a utilização de...

    ... a dos autos, para efeitos designadamente do art.º 74.º, n.º 1, da LGT, a AT não tem de provar, em sede de ação inspetiva, a efetiva simulação nos termos constantes do art.º 240.º do Código Civil. É assim bastante a demonstração da existência de indícios sérios e objetivos que ...
  • Acórdão nº 1485/09.5 BELRS de Tribunal Central Administrativo Sul, 29 de Setembro de 2022

    I - No domínio da faturação falsa, compete à AT demonstrar que os indícios por si recolhidos no decurso da ação inspetiva são sérios e suficientes para concluir pela inexistência ou simulação de uma relação económica que sustente as faturas. II - Não é exigível que a AT efetue uma prova direta da simulação, pelo que cumprindo esse ónus e ilidindo a presunção de veracidade da declaração do...

    ...ção de que os indícios por si recolhidos no decurso da ação inspetiva são sérios e suficientes para concluir pela inexistência ou simulação de uma relação económica que sustente as faturas em apreço. De sublinhar, neste particular, que não é exigível que a AT efetue uma prova ...
  • Acórdão nº 9421106 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 04 de Junho de 1996

    I - Na acção de simulação de contrato de compra e venda de imóvel movida por um dos contraentes contra o outro, um documento particular que não reuna os requisitos legais para a prova plena pode ser suficiente elemento probatório nos termos do artigo 366 do Código Civil. II - A contra-declaração simulatória pode ser assinada por procurador de um dos contraentes com poderes para o acto simulado, nã

    ... Área Temática: DIR CIV - TEORIA GERAL / DIR CONTRAT. Legislação Nacional: CCIV66 ART366. Sumário: I - Na acção de simulação de contrato de compra e venda de imóvel movida por um dos contraentes contra o outro, um documento particular que não reuna os requisitos legais ...
  • Acórdão nº 00575/15.0BEMDL de Tribunal Central Administrativo Norte, 11 de Março de 2021

    I - O exercício do direito à dedução limita-se ao imposto devido, ou seja, àquele que respeite a uma operação sujeita a imposto ou pago na medida em que era devido, não se estendendo ao imposto que seja tão-somente mencionado em factura, sem qualquer correspondência com uma operação determinada. II - A Fazenda Pública sustentou as correcções efectudas na existência de indícios de simulação de...

    ...ção mas como fundamento de toda a sua actividade, sublinhando-se que a Recorrente não logrou demonstrar quaisquer indícios sérios de simulação passíveis de inverter o ónus da prova. G. Deve salientar-se, porém, que a acima descrita regra do ónus probatório só opera verdadeiramente ...
  • Acórdão nº 2198/12.6TBPBL.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 14 de Novembro de 2017

    I - As respostas positivas à factualidade relevante podem ser simples, restritivas e/ou explicativas. II - Alegado pela autora o conluio entre mutuários e fiadores para a simulação da assinatura destes no contrato, e não se provando este, pode dar-se como provado, restritivamente - vg. com base na não contestação dos réus mutuários, na prova pericial e na alegação dos fiadores -, que tal “

    ... (contratos nºs 31004, 32801, 34651, 36813, 59009380180, 59017234229, 59023424664, 59030011436) foi entregue à autora sob concertada simulação da fidedignidade das assinaturas dos garantes ali identificados, designadamente os réus (…); b) A condenação dos réus M (…) e M (…) a ...

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