Compropriedade

3889 resultados para Compropriedade

  • Acórdão nº 0827194 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 27 de Janeiro de 2009

    I - Face ao regime da compropriedade previsto nos arts. 1406.º e 1407.º e em face do disposto no n.° 2 do art. 1024.°, todos do Código Civil, o comproprietário de um prédio não pode, na veste de administrador e sem o consentimento dos restantes comproprietários, ceder a terceiros, a título de arrendamento, o gozo de uma parte do prédio. II - Essa cedência, se não obtiver o assentimento...

    ... Civil manda aplicar com as necessárias adaptações o artigo 985.º do mesmo diploma legal, que, nos casos de propriedade comum ou compropriedade, como é o caso dos autos, na falta de convenção em contrário, todos os com proprietários têm igual poder para administrar ... j) Ora, dos ...
  • Acórdão nº 2441/04 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 15 de Fevereiro de 2005 (caso NULL)

    I – O regime da propriedade horizontal congrega dois direitos reais distintos: um de propriedade singular, no que respeita às fracções autónomas; outro de compropriedade, cujo objecto é constituído pelas partes comuns, referidas no artº 1421º do C. Civ. . II – A administração de um condomínio só tem poderes de administração no que toca às partes comuns, pelo que não lhe cabe pedir a

    ... horizontal congrega dois direitos reais distintos : um de propriedade singular no que respeita às fracções autónomas e outro, de compropriedade cujo objecto é constituído pelas partes comuns referidas no artº 1421ºdo CCivil ... No que respeita à compropriedade, a lei prevê para a ...
  • Acórdão nº 7549/2008-6 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 06 de Novembro de 2008
    ... 1425º, 2 do CC), as partes comuns estão sujeitas ao regime próprio da compropriedade (art. 1422º, 1 do CC) ... A este respeito, observam Pires de Lima e Antunes Varela que "as partes comuns estão sujeitas às regras próprias ...
  • Acórdão nº 1561/07. 9TBLRA.C.1.S.1. de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 22 de Fevereiro de 2011

    1. O princípio base do regime de comunhão de adquiridos é só fazerem parte do acervo comum os bens adquiridos, a título oneroso, depois do casamento. 2. Residualmente é também comum o produto do trabalho dos cônjuges, os frutos e o valor das benfeitorias úteis dos bens próprios elencados no n.º 1 do artigo 1733.º do Código Civil e o direito de compensação a que se refere o n.º 1 do artigo 1728.º

    ... mas que, como veremos adiante, entendemos , poderá reconduzir-se, em termos de regulamentação jurídica, a uma situação de compropriedade ... No entanto, e em sentido mais estrito,dizia o Prof. Antunes Varela ( in “Direito da Família”, 435): “Não há, de facto, identidade nem ...
  • Acórdão nº 2025/04.8TBAGD.C2 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 08 de Abril de 2008

    1. Os poços, com os engenhos de extracção de água que lhe estão adstritos, são partes integrantes dos prédios rústicos a que estão afectos, por a eles estarem ligados, como construção e coisa móvel, com carácter de permanência, de harmonia com o disposto no artigo 204.º, nº 1, al.ª d) e nº 3 do Código Civil. A respectiva posse e propriedade estabelece-se, assim, por simples inerência à posse e...

    ... a reconhecer a compropriedade do poço aberto e construído sobre o que hoje são os prédios de Autores e Réus; a eliminar toda a construção que sem o seu consentimento aí ...
  • Da Divisão de Coisa Comum ou de Águas

    Longe vai o tempo em que necessário se tornava buscar a génese da compropriedade, para se proceder à divisão de coisa comum.

    Longe vai o tempo em que necessário se tornava buscar a génese da compropriedade, para se proceder à divisão de coisa comum ... O imóvel permanecia em comum, porque motivo? ... Por partilha feita em inventário? ...
  • Acórdão nº 0676/02 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Outubro de 2002

    Enquanto que na situação de compropriedade os interessados se limitam a usufruir dos frutos propiciados pelo património comum, com o espírito do proprietário singular na situação de sociedade, ainda que irregular, existe uma actividade comum exercida pelos sócios, visando a criação de uma utilidade nova, orientada para a obtenção de lucro.

    ... configuravam uma situação de "sociedade irregular", e não de mera compropriedade, já que, alegadamente, a aquisição do prédio misto em causa e o seu posterior loteamento teria como objectivo o "lucro"; C) - Por outro lado, os ...
  • Acórdão nº 9612/2004-6 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Fevereiro de 2005 (caso NULL)

    1. O registo predial, no nosso ordenamento jurídico, em princípio, não se reduz a uma mera publicidade-notícia, a um mero meio de comunicação juridicamente inócuo. Bem ao contrário, a lei confere-lhe, como efeito mínimo, a oponibilidade do facto registado em relação a terceiros (artigo 5° do CRP). 2. A divisão de coisa comum constitui uma causa de dissolução da relação de compropriedade...

    ... comummente aceite pela doutrina, no sentido de que, no plano substantivo, a divisão de coisa comum, ao pôr termo à relação de compropriedade, tem o efeito meramente declarativo de concretizar a quota de cada comproprietário no todo comum, de molde a poder concluir-se que cada um sempre ...
  • Acórdão nº 080036 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 26 de Junho de 1991 (caso None)

    Na acção de divisão de coisa comum a causa de pedir e a compropriedade, sendo o pedido a dissolução da mesma compropriedade. Não e indispensavel a indicação da origem da compropriedade. Sobre os requeridos recai o onus de impugnar a compropriedade, alegando e provando, se for caso disso, que a propriedade lhes pertence exclusivamente.

    ... CCIV66 ART342 N1 ... Sumário : Na acção de divisão de coisa comum a causa de pedir e a compropriedade, sendo o pedido a dissolução da mesma compropriedade. Não e indispensavel a indicação da origem da compropriedade. Sobre os requeridos recai o ...
  • Acórdão nº 080036 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Junho de 1991

    Na acção de divisão de coisa comum a causa de pedir e a compropriedade, sendo o pedido a dissolução da mesma compropriedade. Não e indispensavel a indicação da origem da compropriedade. Sobre os requeridos recai o onus de impugnar a compropriedade, alegando e provando, se for caso disso, que a propriedade lhes pertence exclusivamente.

    ... CCIV66 ART342 N1 ... Sumário : Na acção de divisão de coisa comum a causa de pedir e a compropriedade, sendo o pedido a dissolução da mesma compropriedade. Não e indispensavel a indicação da origem da compropriedade. Sobre os requeridos recai o ...
  • Acórdão nº 30031-A/1979.L1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 07 de Abril de 2011

    I - Incidindo o direito de cada comproprietário à sua quota ideal em relação ao objecto da compropriedade sobre a totalidade do imóvel, e não sobre parte específica deste, o uso da coisa comum por um deles não constitui posse exclusiva ou posse de quota superior ao âmbito do seu quinhão, salvo se tiver havido inversão do título. II - Sendo o comproprietário possuidor em nome alheio,...

    ... a presente acção especial de divisão de coisa comum contra CC e marido, DD, pedindo que, na sua procedência, se ponha termo à compropriedade, efectuando-se a adjudicação ou a venda do imóvel, alegando, para o efeito, e, em resumo, que, por partilha deferida em inventário, por óbito de ...
  • Acórdão nº 0837848 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 09 de Fevereiro de 2009

    I - Não tendo havido mais que um acordo de utilização da coisa comum segundo o qual o espaço da habitação e anexos foi dividido em 3 partes e usado por cada um dos filhos dos doadores em separado, mantém-se a situação de compropriedade. II - De acordo com o disposto no art. 1406º, do CC, o uso da coisa comum por parte dos comproprietários, mesmo que tenha sido estabelecido quanto a partes...

    ... ção inicial, pelo preço de 750.000$00 (setecentos e cinquenta mil escudos), determinando que os autores hajam para si tal direito de compropriedade ... *● Julgou parcialmente procedente o pedido reconvencional deduzido pelos RR D ... e marido e, consequentemente: Condenou os autores ...
  • Acórdão nº 07A3838 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Dezembro de 2007
    ... Só a ré GG, L.da, contestou, opondo-se ao invocado direito de preferência, invocando : - a inexistência da alegada compropriedade" , - que todos os prédios envolvidos, confinantes e preferido, têm área superior à unidade de cultura, em vigor para a zona onde se situam tais pr\xC3" ...
  • Acórdão nº 08A2620 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Novembro de 2008

    1ª - A fixação de uma data de cessação da coabitação para efeitos patrimoniais do divórcio tem por escopo evitar que um dos cônjuges seja prejudicado pelos actos de insensatez, de prodigalidade ou de pura vingança, que o outro venha a praticar sobre valores do património comum. 2ª - Tal fixação visa, assim, essencialmente as relações dos cônjuges, ou de qualquer deles, com terceiros,...

    ... Se não se considerarem as referidas rendas frutos do bem compropriedade de Autor e Ré, sempre se dirá que estas rendas só podem ser consideradas frutos do património comum indiviso ... Contestou a Ré, limitando-se ...
  • Acórdão nº 0072732 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 12 de Março de 1998 (caso None)

    A compropriedade é uma comunhão num único direito de propriedade.

  • Acórdão nº 9730944 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 20 de Novembro de 1997

    I - Afectado o seu direito de compropriedade sobre parte comum do prédio, nada obsta a que qualquer condómino possa pleitear desacompanhado dos demais, em juízo, em defesa desse direito. II - Aplicáveis às partes comuns do prédio as regras da compropriedade, cada condómino tem o direito de defender-se contra qualquer ofensa desse seu direito, venha ela donde vier.

    ... Legislação Nacional: CCIV66 ART1405 N2 ART1406 N1 ART1420 N1 ART1422 N1 ... Sumário: I - Afectado o seu direito de compropriedade sobre parte comum do prédio, nada obsta a que qualquer condómino possa pleitear desacompanhado dos demais, em juízo, em defesa desse direito. II - ...
  • Acórdão nº 9650315 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 20 de Janeiro de 1997

    I - O que verdadeiramente caracteriza a propriedade horizontal é a fruição de um edifício por parcelas ou fracções independentes, mediante a utilização de partes ou elementos afectados ao serviço de todos. Trata-se, em suma, de justaposição num mesmo edifício, de propriedades distintas perfeitamente individualizadas, ao lado de compropriedade de certos elementos, forçadamente comuns. II - A...

    ... Trata-se, em suma, de justaposição num mesmo edifício, de propriedades distintas perfeitamente individualizadas, ao lado de compropriedade de certos elementos, forçadamente comuns. II - A propriedade horizontal é assim integrada pelo concurso de tais direitos: um de propriedade ...
  • Acórdão nº 711/05-2 de Tribunal da Relação de Évora, 02 de Junho de 2005 (caso NULL)

    I -Em caso de incumprimento definitivo de um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel, por parte do promitente vendedor, é este obrigado à restituição do sinal em dobro. II- Se o imóvel prometido vender pertence em regime de compropriedade aos promitentes vendedores e à mulher de um deles, que não outorgou o contrato, esta nunca pode ser condenada solidariamente na indemnização pelo...

    ... 20000000$00 ... No regime da compropriedade, não havendo, como não há neste caso (Cfr. certidão de fls. 24), indicação no título constitutivo, das quotas de cada um, estas presumem-se ...
  • Decreto-Lei n.º 400/84, de 31 de Dezembro de 1984
    ... - 1 - A celebração ou o registo de quaisquer actos ou negócios jurídicos de que resulte ou possa vir a resultar a constituição de compropriedade ou a ampliação do número de compartes de prédios rústicos só poderão efectuar-se mediante parecer favorável da câmara municipal do local da ...
  • Acórdão nº 687/10.6TBPBL.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 03 de Maio de 2011
    ... Finalmente, refere a autora que da ofensa ao direito de compropriedade resultaram danos patrimoniais e não patrimoniais que merecem a tutela do direito, porque a actuação dos réus lhe provocou a angústia, mau estar, ...
  • Acórdão nº 0826515 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 27 de Janeiro de 2009

    I - A instância executiva deve, por via de regra, manter-se estável nos seus elementos essenciais - a saber: objectivo (bem dado à execução) e subjectivo (executado) - em função do modo como inicialmente é delineada pelo exequente. II - O credor reclamante que invoque hipoteca constituída sobre a totalidade do bem do qual somente uma quota do respectivo direito real de gozo (compropriedade) foi

    ... Ora, não é esta a hipótese dos autos: a constituição da compropriedade sobre o imóvel hipotecado não ocorreu (rectius, não foi registada) em momento ulterior ao do registo da hipoteca, o que significa que não se ...
  • Acórdão nº 1186/03.8TBPBL.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 19 de Dezembro de 2007

    I – Provando-se que o autor adquiriu um veículo automóvel na vigência do seu casamento, este sob o regime da comunhão de adquiridos, entretanto dissolvido por divórcio, e não se demonstrando que essa aquisição o fosse por virtude de um direito próprio anterior ou com dinheiro próprio do autor, é apodíctico tratar-se de um bem comum do casal – artºs 1717º, 1721º e 1724º, al. b), do C....

    ... mão comum, por força da imutabilidade do regime de bens, passando à situação de indivisão que não se confunde com a figura da compropriedade ( cf. P.LIMA/A VARELA, Código Civil Anotado, vol.IV, 2ª ed., pág.436, Ac STJ de 11/10/05, Ac RL de 4/3/04, disponíveis em www dgsi.pt ); b) – ...
  • Acórdão nº 05A3384 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 08 de Novembro de 2005 (caso NULL)

    I - A venda de cortiça a extrair num prédio rústico, sobre o qual incide o direito de compropriedade, feita por alguns dos comproprietários é um acto de administração e não de disposição. II - Até ser separada da árvore, o comprador apenas tem um direito de crédito, o de exigir ao vendedor o poder extraí-la. III - Recusando-se os vendedores a cumprir o contrato e, ainda, inviabilizando o...

    ... , legalmente havida como venda de bens futuros, mas um acto de administração; - os réus eram, à data do negócio, maioritários na compropriedade podendo impor as suas decisões em actos de mera administração, necessidade que nunca tiveram por os restantes consortes sempre, como foi referido ...
  • Acórdão nº 0450972 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 22 de Março de 2004 (caso NULL)

    I - Para que se possa falar na existência de servidão predial é essencial que os prédios serviente e dominante pertençam a donos diferentes, já que é antijurídico que, relativamente ao mesmo prédio (rústico) coexistam o direito de compropriedade - que em princípio é um direito absoluto - e um direito que a restringe - servidão de passagem - de harmonia com a máxima "nemini res sua servit". II -

    ... A sentença recorrida, face aos factos dados como provados, devia ter-se orientado para reconhecer aos Autores o direito de compropriedade sobre o caminho em questão nos autos e não apenas um simples direito de servidão de passagem ... 2. Não restando dúvida de que os ...
  • Acórdão nº 07B3607 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 19 de Março de 2009

    1. Não provoca nulidade de acórdão, nem uma hipotética inversão ilegal do ónus da prova, nem uma possível errada decisão sobre a matéria de facto, questões apenas sindicáveis por via de recurso, se e na medida em que for admissível. 2. Também não provoca nulidade a afirmação de que a fundamentação é insuficiente por não ser convincente. 3. É inútil declarar e suprir uma eventual nulidade por...

    ... fracções autónomas e os direitos dos mesmos condóminos sobre as partes comuns, por princípio moldados segundo o regime da compropriedade (artigo 1420º do Código Civil) ... Nas palavras de M. Henrique Mesquita (A propriedade horizontal no Código Civil Português, in Revista de ...

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