Crime continuado

3061 resultados para Crime continuado

  • Acórdão nº 041623 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 19 de Abril de 1991 (caso None)

    I - A punição do crime continuado deve ser feita, de acordo com o artigo 78, n. 5, do Codigo Penal, com referencia a conduta mais grave que integra a continuação. II - As demais condutas deverão, no entanto, ser consideradas na qualificação da pena enquanto constituem sinal de uma maior ou menor ilicitude, portanto, com factor de agravação. III - No crime continuado a que se considera...

    ... Sumário : I - A punição do crime continuado deve ser feita, de acordo com o artigo 78, n. 5, do Codigo ...
  • Acórdão nº 07P3193 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Outubro de 2007

    I - Estabelece o art. 420.º, n.º 1, do CPP que o recurso é rejeitado sempre que for manifesta a sua improcedência ou se verifique causa que devia ter determinado a sua não admissão nos termos do art. 414.º, n.º 2. II - O recurso deve ser considerado manifestamente improcedente quando se mostre inequivocamente inviável, ou seja, quando do exame sumário da respectiva motivação se conclua sem...

    ... autos, foi condenado como autor material, em concurso real, de um crime de injúria agravada e de um crime de tráfico de estupefacientes de menor ... 6. Estamos assim perante a existência de um crime continuado tal como ele se encontra previsto no artigo 30º, n.º 2, do Código ...
  • Acórdão nº 07P2271 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 03 de Outubro de 2007

    I - Os crimes exauridos, entre os quais se acha o de tráfico de estupefacientes, caracterizam-se por se consumarem através de um só acto de execução, ainda que sem se chegar à realização completa e integral do tipo. A conduta incriminatória esgota-se, assim, nos primeiros actos de execução, independentemente de os mesmos corresponderem a uma execução completa; cada actuação do agente no crime...

  • Acórdão nº 0031203 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 12 de Junho de 2002 (caso None)

    I - Não constitui erro na apreciação da prova a discordância do recorrente à cerca da valoração que o tribunal fez da prova, no exercício do seu poder/dever de livre apreciação. II - Ao tribunal superior é lícito aumentar a factologia provada, designadamente quanto ao acervo das atenuantes, documentalmente provadas, assim obstando ao reenvio do processo. III - A violência contra os ofendidos

  • Acórdão nº 0060803 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 17 de Abril de 2002 (caso None)

    I - A dupla intenção, de agredir e de conservar a coisa apropriada faz parte do tipo de crime de violência após apropriação. II - A agressão a duas pessoas, agravando a culpa, afasta desde logo a inserção dos factos em crime continuado. III - Cabendo, ao caso, em abstracto pena de prisão superior a dois anos sendo, o agente, jovem delinquente, fica afastada a aplicação de medida correctiva,...

  • Acórdão nº 0060803 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Abril de 2002

    I - A dupla intenção, de agredir e de conservar a coisa apropriada faz parte do tipo de crime de violência após apropriação. II - A agressão a duas pessoas, agravando a culpa, afasta desde logo a inserção dos factos em crime continuado. III - Cabendo, ao caso, em abstracto pena de prisão superior a dois anos sendo, o agente, jovem delinquente, fica afastada a aplicação de medida correctiva,...

  • Acórdão nº 0010759 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 10 de Janeiro de 2001

    I - No crime continuado o prazo de prescrição criminal só corre desde o dia da prática do último acto. II - Assim, nos casos de crime continuado, a questão da prescrição não pode ser vista facto a facto, mas em relação ao crime, que é constituído por todos os factos da continuação. III - A interrupção da prescrição do procedimento criminal não viola os artigos 1, 2, 25, 26 n.1 e 27 n.1 da...

  • Acórdão nº 0010759 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 10 de Janeiro de 2001 (caso NULL)

    I - No crime continuado o prazo de prescrição criminal só corre desde o dia da prática do último acto. II - Assim, nos casos de crime continuado, a questão da prescrição não pode ser vista facto a facto, mas em relação ao crime, que é constituído por todos os factos da continuação. III - A interrupção da prescrição do procedimento criminal não viola os artigos 1, 2, 25, 26 n.1 e 27 n.1 da...

  • Acórdão nº 00P002 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 02 de Março de 2000 (caso NULL)

    I - As peculiaridades e a delicadeza que envolvem uma ajustada caracterização da figura da continuação criminosa e, com ela, a do próprio instituto do crime continuado enquanto realidade diferenciada (ou a diferenciar) do concurso real, do concurso aparente ou do crime único, aconselham uma especifica e redobrada atenção para que nada interfira no juízo sobre a consistência das componentes...

    ... conceitualização, considerar-se como pressupostos do chamado crime continuado (e extremá-lo assim das figuras do concurso real, concurso ...
  • Acórdão nº 045620 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 27 de Janeiro de 1994

    Na determinação da medida da pena, tratando-se de um crime continuado de abuso de confiança, sendo embora um só o crime, a respectiva ilicitude terá que ser medida pelo valor total distraído e demais circunstâncias do caso.

    ... Sumário : Na determinação da medida da pena, tratando-se de um crime continuado de abuso de confiança, sendo embora um só o crime, a ...
  • Acórdão nº 045620 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 27 de Janeiro de 1994 (caso None)

    Na determinação da medida da pena, tratando-se de um crime continuado de abuso de confiança, sendo embora um só o crime, a respectiva ilicitude terá que ser medida pelo valor total distraído e demais circunstâncias do caso.

    ... Sumário : Na determinação da medida da pena, tratando-se de um crime continuado de abuso de confiança, sendo embora um só o crime, a ...
  • Acórdão nº 07P3749 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 13 de Dezembro de 2007

    I - Pressuposto da continuação criminosa será a existência de uma relação que, de maneira considerável, facilitou a repetição da actividade criminosa, tornando cada vez menos exigível ao agente que se comporte de maneira diferente, isto é, de acordo com o direito. Importará então determinar as situações exteriores típicas que, preparando as coisas para a repetição da actividade criminosa,...

    ... ª Vara Criminal do Porto nas seguintes penas a) Pela prática de um crime de burla agravada p. e. p. pelo art.º 217.º e 218.º n.º 2 al. a) do C ... ; 23- Com a sua conduta o arguido cometeu, apenas, um só crime continuado de burla; 24- Nos termos do, douto, acórdão da 1ª Instância, sem ...
  • Acórdão nº 0074093 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 31 de Outubro de 2001

    A pena de multa, como qualquer outra pena, tem de representar um sacrifício de modo a ser sentido e interiorizado pelo arguido, ficando, caso contrário, posta em causa a dignificação dessa sanção, enquanto medida punitiva e dissuasora, devendo o seu montante respeitar as exigências da prevenção geral e especial e a culpa, em sentido amplo, bem com o a situação económica do infractor (no caso de...

  • Acórdão nº 99P1166 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 16 de Fevereiro de 2000 (caso NULL)

    Para haver crime continuado, é necessário que se tenha verificado um circunstancialismo exógeno condicionante e desculpante da conduta do agente que lhe tenha facilitado a (como que tentando-o à) repetição, em termos tais que lhe diminua consideravelmente a culpa. Logo, quando o agente reitera a sua conduta no quadro da mesma situação exterior normal ou geral que sempre o rodeou, desde o primeiro

  • Acórdão nº 0074093 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 31 de Outubro de 2001 (caso None)

    A pena de multa, como qualquer outra pena, tem de representar um sacrifício de modo a ser sentido e interiorizado pelo arguido, ficando, caso contrário, posta em causa a dignificação dessa sanção, enquanto medida punitiva e dissuasora, devendo o seu montante respeitar as exigências da prevenção geral e especial e a culpa, em sentido amplo, bem com o a situação económica do infractor (no caso de...

  • Acórdão nº 05P4403 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 15 de Março de 2006

    I - O CPP de 1987, ao contrário do que sucedia com Código de Processo Penal pré-vigente, não regula de forma expressa ou implícita o instituto jurídico do caso julgado ou da exceptio judicati, sendo certo que só em duas disposições a ele se refere, designadamente no art. 84.°, ao estatuir que a decisão penal, ainda que absolutória, que conhece do pedido cível constitui caso julgado nos termos em...

    ... os sinais dos autos, como autor material, em concurso real, de um crime de maus-tratos a cônjuge previsto e punível pelo artigo 152º, n.ºs 1, ... a quaisquer outras que pertençam a esse mesmo crime continuado, ainda que elas de facto tivessem permanecido estranhas ao conhecimento do ...
  • Acórdão nº 97P488 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Dezembro de 1997 (caso NULL)

    I - Ao caso julgado, em processo penal, aplicam-se os princípios do CPP/29, uma vez que o actual CPP/87 é omisso a tal respeito e o Código de Processo Civil é inaplicável por configurar um processo de partes, o que não ocorre em processo penal; isto é, são diferentes os pressupostos de aplicação do caso julgado quando se trata de processo penal ou processo civil. II - Tem sido entendido que, para

    ... Público, o arguido A foi condenado nos termos seguintes: a- pelo crime de falsificação, foi mantida a pena de 2 (dois) anos de prisão e 40 ... ) dias de prisão, aplicada ao arguido pela prática de crime continuado de falsificação, previsto e punido pelos artigos 228, n. 1, alíneas a) ...
  • Acórdão nº 97P1436 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 01 de Abril de 1998 (caso None)

    I - No crime de atentado ao pudor, previsto e punido pelo artigo 205, do Código Penal de 1982, tutela-se a preservação dos sentimentos gerais da moralidade sexual. II - No crime de abuso sexual de crianças, previsto e punido pelo artigo 172, do Código Penal de 1995, o bem jurídico protegido é a criança como criança. O elemento subjectivo consiste na consciência e vontade de praticar o acto...

    ... Sumário : I - No crime de atentado ao pudor, previsto e punido pelo artigo 205, do Código Penal ... sexual de crianças não podem unificar-se em um só crime continuado, embora a realização plúrima de cada um deles possa ...
  • Acórdão nº 97P1436 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 01 de Abril de 1998

    I - No crime de atentado ao pudor, previsto e punido pelo artigo 205, do Código Penal de 1982, tutela-se a preservação dos sentimentos gerais da moralidade sexual. II - No crime de abuso sexual de crianças, previsto e punido pelo artigo 172, do Código Penal de 1995, o bem jurídico protegido é a criança como criança. O elemento subjectivo consiste na consciência e vontade de praticar o acto...

    ... Sumário : I - No crime de atentado ao pudor, previsto e punido pelo artigo 205, do Código Penal ... sexual de crianças não podem unificar-se em um só crime continuado, embora a realização plúrima de cada um deles possa ...
  • Acórdão nº 0016665 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 06 de Maio de 1997 (caso None)

    Estando, o arguido, acusado de um único crime, relativo à emissão de vários cheques sem provisão - e não da prática de um crime continuado - o valor inserto nos cheques tem de somar-se, dependendo do cômputo obtido a caracterização do crime como público ou como semi- -público. Tendo natureza pública, como o tem no caso dos autos, por ser, o montante global de 1057665 escudos, não tem validade e...

    ... Sumário: Estando, o arguido, acusado de um único crime, relativo à emissão de vários cheques sem provisão - e não da a de um crime continuado - o valor inserto nos cheques tem de somar-se, dependendo do cômputo ...
  • Acórdão nº 0016665 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 06 de Maio de 1997

    Estando, o arguido, acusado de um único crime, relativo à emissão de vários cheques sem provisão - e não da prática de um crime continuado - o valor inserto nos cheques tem de somar-se, dependendo do cômputo obtido a caracterização do crime como público ou como semi- -público. Tendo natureza pública, como o tem no caso dos autos, por ser, o montante global de 1057665 escudos, não tem validade e...

    ... Sumário: Estando, o arguido, acusado de um único crime, relativo à emissão de vários cheques sem provisão - e não da a de um crime continuado - o valor inserto nos cheques tem de somar-se, dependendo do cômputo ...
  • Acórdão nº 97P1172 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 20 de Janeiro de 1998 (caso NULL)

    I - O tráfico de estupefaciente é crime de trato sucessivo que só se consuma com o último acto, o qual forma com os precedentes uma única actividade. Daí excluir-se a figura de crime continuado. II - Se o agente trafica e também consome, pratica duas infracções autónomas - a do n. 1 do artigo 21 e a do n. 1 do artigo 40 do DL 15/93 de 22 de Janeiro - em concurso real. É que os interesses...

    ... Sumário : I - O tráfico de estupefaciente é crime de trato sucessivo que só se consuma com o último acto, o qual forma com ... Daí excluir-se a figura de crime continuado". II - Se o agente trafica e também consome, pratica duas infracções aut\xC3" ...
  • Acórdão nº 97P1203 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 12 de Novembro de 1997 (caso NULL)

    I - A omissão de alguma das formalidades descritas no Capítulo IV do Código de Processo Penal, subordinado à epígrafe "Da prova por reconhecimento", não constitui nulidade insanável. II - Em presença do disposto no n. 2 do artigo 368 do CPP, a enumeração dos factos provados e não provados abarca tanto os factos alegados pela acusação e pela defesa como os que resultaram da discussão da causa,...

  • Acórdão nº 1598/04-2 de Tribunal da Relação de Guimarães, 22 de Novembro de 2004

    I - A resposta aos casos em que já ocorreu julgamento e condenação por factos tidos como crime continuado e em que se tem conhecimento de novos factos e se estes devem ou não ser julgados resulta dos seus próprios termos, ou seja, tratando-se de factos ainda não julgados, têm que o ser, respondendo o sistema às implicações consequentes, quer respeitando os factos já julgados, quer ajustando a...

    ... acusados pelo Ministério Público, imputando-lhes a prática de um crime de abuso de confiança fiscal, na forma continuada, p. e p. pelo 24, nº.s ... e transitada em julgado em 27/04/01 pela prática de um crime continuado de abuso de confiança fiscal p. e p. pelos arts 6º, 7º e 24º nºs 1 e ...
  • Acórdão nº 97P214 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Junho de 1997 (caso NULL)

    I - Ao arguido condenado, em processos distintos, como autor de três crimes de furto qualificado, respectivamente, nas penas de 12 meses de prisão, 12 meses de prisão e 18 meses de prisão e que, em cúmulo jurídico, vem finalmente a ser condenado na pena única de 30 meses de prisão, esta pena, considerando a personalidade defeituosa do arguido, mostra-se correctamente doseada. II - Aquelas...

    ... distintos, configuram crimes perfeitamente autónomos e não um crimem crime continuado ...

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