lei do silêncio portugal

5721 resultados para lei do silêncio portugal

  • Acórdão nº 315/12.5PHMTS.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 30 de Setembro de 2015

    I - Não constitui depoimento indirecto, o depoimento da testemunha que relata o que ouviu o arguido dizer, isto mesmo que o arguido não preste declarações na audiência, no exercício do seu direito ao silêncio. II - Tal depoimento está sujeito à livre apreciação do tribunal.

    ... O arguido, no uso de direito que legalmente lhe assiste, remeteu-se ao silêncio, apenas finda a produção da demais prova tendo pretendido prestar declarações, pelo que, respeitando a ordem cronológica daquela, oportunamente ...
  • Acórdão nº 869/10.0TAVIS.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 01 de Junho de 2016

    I - O depoimento de ouvir dizer a arguido, que, estando presente em audiência de julgamento, ainda que se remetendo ao silêncio, tem toda a possibilidade de exercer o contraditório, é susceptível de ser valorado, de acordo com os princípios gerais de liberdade de prova e de livre valoração da prova. II - Todavia, a valoração do depoimento de ouvir dizer requer alguma prudência, devendo, sempre...

    ... o arguido lhe havia contado não pode deixar de ser valorado como meio de prova, não obstante o arguido se ter abrigado no seu direito ao silêncio, atendendo a que se impõe concluir que o artigo 129º, nº 1 (conjugado com o artigo 128º, nº 1) do Código de Processo Penal, deve ser ...
  • Acórdão nº 01634/11.3BEPRT de Tribunal Central Administrativo Norte, 18 de Maio de 2018
    ... 5 - Com efeito, a lei não estabelece qualquer efeito ao silêncio depois de decorrido o prazo de um ano previsto no nº 4 do artigo 15º, ... pela Faculdade de ciências do Porto e Institutos de Estradas de Portugal relativos ao processo de autorização 1625/03 – cfr. fls. 606 a 612 dos ...
  • Aviso n.º 9737/2022
    ... Montanhismo de Portugal ... N.º 93 13 de maio de 2022 Pág. 322 ... Diário da República, 2.ª ... Artigo 7.º ... Período de Silêncio ... 1 — O período de silêncio decorre das 00:00 horas às 07:00 horas ...
  • Aviso n.º 10469/2023
    ... Campismo e Montanhismo de Portugal ... Pelo exposto, é necessário proceder à elaboração de conjunto ... Artigo 7.º ... Período de Silêncio ... 1 — O período de silêncio decorre das 00:00 horas às 07:00 horas ...
  • Acórdão nº 79/15.0JAPDL.L2.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Junho de 2017

    I - As questões suscitadas relativamente à discordância em relação à forma como o tribunal de 1.ª instância decidiu a matéria de facto, constituem matéria especificamente questionada, integrando-se em objecto de recurso em matéria de facto, estranha aos poderes de cognição do STJ, que sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3 do CPP, efectua exclusivamente o reexame da matéria de direito –...

    ... do arguido, nomeadamente, nas disposições relativas à confissão (e respectivos efeitos), à ordem de produção da prova, no direito ao silêncio e na inexigibilidade de dizer a verdade ...        Quando a confissão era considerada como regina probationum, não era concebível que o ...
  • Acórdão nº 030811 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Março de 1995

    I - Compete ao Comandante Geral da GNR determinar a passagem à reserva de qualquer militar dessa corporação, acto todavia sujeito a homologação por parte do Ministro da Administração Interna. II - Uma vez homologado pelo citado membro do Governo o despacho em causa, porque imediatamente produtor de efeitos desfavoráveis, e, como tal, efectivamente lesivo da esfera jurídica do administrado, torna-s

  • Acórdão nº 01061/10.0BEPRT 0595/16 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 16 de Janeiro de 2020
    ... , concluindo que não pode ser interpretada como falta de impulso processual a falta de colaboração da parte com o tribunal, traduzida no silêncio ao pedido de esclarecimento sobre o âmbito da inquirição de testemunhas arroladas, devendo tal recusa de colaboração ser livremente apreciada ...
  • Decreto-Lei n.º 96/2018
    ... O Governo procedeu ainda à nomeação da ANA, Aeroportos de Portugal, S. A. (ANA, S. A.), como entidade coordenadora nacional do processo de ... do Comité Nacional de Coordenação é de 30 dias, valendo o silêncio como parecer positivo. 4 - A proposta da entidade coordenadora deve ser ...
  • Acórdão nº 3622/17.7JAPRT.P1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 02 de Outubro de 2019
    ... os efeitos do disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 141º do Código de Processo Penal, isto é de que não exercendo o direito ao silêncio as declarações prestadas podem ser utilizadas no processo, estando sujeitas à livre apreciação da prova pelo Tribunal ... XLVI. As ...
  • Acórdão nº 1189/13.4JAPRT.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 13 de Maio de 2015

    A “confissão” dos factos feita pelo arguido no decurso de uma reconstituição do facto realizada sem a presença de defensor e testemunhada por agentes do OPC que a transmitiram ao tribunal em sede de audiência de julgamento não pode ser valorada como prova, tanto mais que o arguido, logo depois da referida diligência, se remeteu ao silêncio.

    ... O legislador teve o propósito claro de pôr cobro a situações de violação do direito ao silêncio e do princípio da imediação conhecidas nos tribunais, em que se aproveitava o registo audiovisual do depoimento de um arguido feito durante uma ...
  • Acórdão nº 6348/10.9TDLSB.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 08 de Maio de 2013

    I - O crime de apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa achada, p. e p. no artigo 209.º, n.º 1, do CP, se consuma quando a coisa sai da esfera de pertença do titular inicial e o agente adquire um mínimo de estabilidade no domínio de facto correspondente ao seu empossamento, uma estabilidade que lhe assegure uma possibilidade plausível de fruição e disposição do bem (ilicitamente)...

    ... requer; 7) Na sentença que deu objecto a este recurso, o Meritíssimo Juiz decidiu o que acima se transcreveu; 8) Do valor probatório do silêncio do arguido, o direito ao silêncio não pode ser valorado contra o arguido, isto é a proibição de valoração incide sobre o silêncio do arguido; ...
  • Aviso n.º 2346/2024
    ... ao descanso dos restantes moradores, res- peitando o período de silêncio legalmente estabelecido; t ) Cumprir com os demais deveres legalmente ... ça Social e/ou outro sistema de proteção social vigente em Portugal ...
  • Acórdão nº 9140700 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 06 de Abril de 1992

    I - Em processo de inventario, não se impõe a nomeação de curador a um interessado quando so depois de proferida a sentença homologatoria da partilha e que foi proposta acção de inabilitação contra esse interessado ou ainda quando o funcionario encarregado da citação deste para os termos do inventario não detectou no citando anomalia psiquica que o impedisse de a receber. II - A indicação, na acçã

  • Acórdão nº 120/12.9TTMAI.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 23 de Março de 2015
    ... 31.ª – Nesse sentido, só pode resultar como consequência, que no silêncio da parte quanto a um dado facto constante dos autos à data da tentativa de conciliação, considera-se que confessa essa mesma matéria ... 32.ª ...
  • Acórdão nº 8/12.3GDMDL-A.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Junho de 2014

    I - Os fundamentos do recurso extraordinário de revisão estão taxativamente enunciados no art. 449.º, n.º 1, do CPP. II - A proibição do arguido ser ouvido como testemunha, enquanto limitação ou exclusão dos mecanismos de constrangimentos inerentes à prova testemunhal (juramento, dever de responder com verdade penalmente sancionado), constitui uma expressão do privilégio contra a auto-incriminaç

    ... O alargamento do impedimento – ou seja, o alargamento do direito do arguido ao silêncio e a não ser punido por crime de falsas declarações - ao próprio co-arguido emerge desta matriz da garantia contra a auto-incriminação, enquanto ...
  • Acórdão nº 01414/15.7BALSB de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 08 de Novembro de 2018

    A situação tratada nos autos – a do pedido de prorrogação da licença de construção a fim de evitar a sua caducidade – não é tratada e regulada no DL n.º 166/70, razão pela qual não se pode invocar, em relação a ela, os artigos 12.º e 13.º que regulam outras situações. Mais concretamente, a recorrente não vai poder beneficiar do disposto no artigo 13.º, que, no seu n.º 1, consagra uma...

    ... tiver sido recebido o último dos pareceres ou resoluções que têm de instruir o processo, ou do termo fixado para os mesmos, em caso de silêncio, considerando-se, porém, reduzidos de 1/3 ... 7. Os serviços municipais devem notificar o requerente do dia a que se refere o número anterior, ...
  • Acórdão nº 046740 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 29 de Fevereiro de 1996 (caso NULL)
    ... VIII - Há situações em que o silêncio doloso sobre um erro preexistente deve ser assimilado à indução em erro para efeitos criminais; assim acontece quando a vítima desconhece a ...
  • Acórdão nº 1529/12.3TBPBL-G.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 09 de Março de 2021

    I - A invocação da fatura ou do seu extrato devem ser comprovados pela apresentação do respetivo documento, mas a falta de qualquer deles não impede que seja alegado o contrato de que decorrem e reclamado o preço, utilizando para isso qualquer meio de prova admissível. II – Dispõe o artº 55º, nº 1, alíneas a) e b) do CIRE que, para além das demais tarefas que lhe são cometidas, cabe ao AI,

    ... silêncio uma legítima convicção no sentido de os custos por si apresentados serem aceites.” Ora, por força do preceituado no já mencionado artº 55º, ...
  • Acórdão nº 602/13.5TJVNF.G1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 19 de Novembro de 2015

    1. O pacto atributivo de jurisdição (como, aliás, qualquer pacto ou convenção de competência, celebrado pelas partes no exercício da respectiva autonomia da vontade) tem de exprimir um compromisso bilateral e inequívoco, concluído em termos e condições que não deixem margem para dúvidas razoáveis quanto à aceitação por ambas as partes do foro que, no pacto, haja sido designado. 2. Cabe ao...

    ... e vendas, antes se traduz numa relação muito mais ampla, que qualifica como contrato de concessão, e daqui que mesmo que se visse no silêncio da Autora uma adesão tácita à menção constante das faturas e, como assim, formado um pacto atributivo de jurisdição, tal só poderia valer se ...
  • Acórdão nº 192/13.9EAEVR.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 23 de Junho de 2020

    1 - A ligação ou não à internet dos computadores instalados nas máquinas que estão em causa nos autos, atento o modo de funcionamento de tais máquinas que resultou  apurado com base na prova pericial, não se mostra essencial ou relevante para que se possa aferir da eventual subsunção da conduta da arguida, ora recorrente, à previsão normativa do artigo 159º do Decreto-Lei n.º 422/89, de 2 de...

    ... e ordeno a entrega das quantias ao Instituto de Turismo de Portugal IP e a destruição das máquinas pelas entidades apreensoras, mediante ... de julgamento, uma vez que a recorrente exerceu o direito ao silêncio, a acrescer o facto de as testemunhas não tomaram conhecimento directo e ...
  • Acórdão nº 038442 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Novembro de 1995

    I - Estando condicionada a emissão de alvará de licença de utilização de prédio de habitação a execução de baía de estacionamento frente ao prédio segundo projecto aprovado, é de considerar que a posterior notificação do requerente para apresentar planta topográfica, com a implantação executada e baía de estacionamento, revela um acto de sentido contrário implícito ao deferimento tácito do...

  • Acórdão nº 037695 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 30 de Janeiro de 1996

    I - O art. 9, n. 2 do CPA prevê apenas situações em que a Administração não tem o dever de pronúncia, genericamente estabelecido no n. 1 daquele preceito, não podendo, por interpretação "a contrario", extrair-se dele a conclusão de ter querido a lei estabelecer a obrigação de reexame de anteriores actos praticados pela Administração há mais de 2 anos e consolidados na ordem jurídica, o que, além...

  • Acórdão nº 038854 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 06 de Fevereiro de 1996

    I - O art. 9, n. 2 do CPA prevê apenas situações em que a Administração não tem o dever de pronúncia, genericamente estabelecido no n. 1 daquele preceito, não podendo, por interpretação "a contrario", extrair-se dele a conclusão de ter querido a lei estabelecer a obrigação de reexame de anteriores actos praticados pela Administração há mais de 2 anos e consolidados na ordem jurídica, o que, além...

  • Acórdão nº 033498 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 05 de Dezembro de 1995

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