lei do silêncio portugal

5223 resultados para lei do silêncio portugal

  • Acórdão nº 98P1142 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 02 de Dezembro de 1998 (caso NULL)

    O impedimento de um arguido ou co-arguido, no mesmo processo ou em processo conexo, depôr como testemunha, nos termos do artigo 133 do CPP, tem por fim, unicamente, fazer respeitar o "direito ao silêncio", não do arguido que está a ser julgado mas do co-arguido a quem é tomado o depoimento: são os interesses de defesa deste último que a lei visa proteger com tal impedimento.

    ... ou em processo conexo, depôr como testemunha, nos termos do artigo 133 do CPP, tem por fim, unicamente, fazer respeitar o "direito ao silêncio", não do arguido que está a ser julgado mas do co-arguido a quem é tomado o depoimento: são os interesses de defesa deste último que a lei visa ...
  • Acórdão nº 0002391 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 29 de Outubro de 1996

    I - Para que haja contrato é indispensável que o acordo de vontades, resultante do encontro da proposta de uma das partes com a aceitação da outra, cubra todos os pontos da negociação. II - Enquanto esse acordo não existir, encontramo-nos no domínio dos actos preparatórios ou preliminares, não podendo o contrato tido em vista ser considerado concluido e vinculativo. III - Na ausência de lei, uso...

    ... III - Na ausência de lei, uso ou convenção, o silêncio de uma das partes sobre proposta da outra não vale como aceitação. IV - A responsabilidade pré-contratual abrange os danos provenientes da ...
  • Acórdão nº 9520021 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 27 de Junho de 1996

    I - O dolo negativo ou omissivo consiste na dissimulação, pelo declaratário ou terceiro, do erro do declarante. II - A dissimulação consiste no simples silêncio perante o erro em que se encontra o outro contraente, mas esta omissão de esclarecimento só constituirá dolo ilícito quando exista um dever de elucidar por força da lei, de estipulação negocial ou das concepções dominantes do comércio...

    ... II - A dissimulação consiste no simples silêncio perante o erro em que se encontra o outro contraente, mas esta omissão de esclarecimento só constituirá dolo ilícito quando exista um dever de ...
  • Acórdão nº 9611117 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 18 de Dezembro de 1996

    I - Da falta alternada e sucessiva de alguns dos arguidos ao julgamento não poderá, sem mais, concluir-se que agem concertados, visando evitar o julgamento, e que haja por isso perigo de fuga só colmatável com a prisão preventiva. II - A generosidade com que a nossa lei processual penal possibilita sucessivos adiamentos das audiências de julgamento provocados pelas faltas dos arguidos e a...

    ... de prisão preventiva, porque a prova em julgamento não passa necessariamente pela colaboração dos arguidos que bem poderão optar pelo silêncio sem que desse facto possam ser retiradas ilações que os ...
  • Acórdão nº 042568 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 11 de Dezembro de 1997

    O silêncio da Administração sobre pedido de legalização de obra já edificada não gera deferimento tácito nos termos do art. 13, n. 1 do Dec-Lei n. 166/70, de 15/4.

  • Acórdão nº 045803 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Maio de 2000
  • Em vigor Decreto-Lei n.º 262/86 . Código das Sociedades Comerciais
    ... Artigo 4.º (Sociedades com actividade em Portugal) ... Artigo 4.º-A Forma escrita ... Capítulo II Personalidade e ... 3 - No silêncio do contrato, na falta de pessoas eleitas nos termos do número anterior ou ...
  • Acórdão nº 96A179 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 16 de Abril de 1996 (caso NULL)

    I - O Decreto-Lei 177/86, de 2 de Julho, institui na nossa ordem jurídica o processo especial de recuperação de empresas. Posteriormente, o Decreto-Lei 10/90 de 5 de Janeiro, veio introduzir-lhe alterações. Nesta linha, veio esclarecer os termos em que são admissíveis as figuras de desistência da instância e do pedido. II - Assim, o n. 2 do artigo 20, depois de proferido o despacho a que se...

    ... III - Face ao preceituado no artigo 218 do Código Civil o silêncio só valerá como declaração negocial naqueles casos expressamente aí previstos: valor atribuido por lei, uso ou convenção. Em conclusão: o ...
  • Acórdão nº 05P064 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Junho de 2006

    I - Dos arts. 407.º, n.º 3, 412.º, n.º 5, e 415.º, n.º 1, do CPP resulta que o recorrente da decisão final, nas respectivas conclusões de recurso daquela decisão, deve manifestar especificadamente o seu interesse no que respeita a eventual ou eventuais recursos intercalares que haja interposto, sob pena de o seu silêncio ser interpretado como uma desistência quanto ao ou aos recursos intercalares

    ... O silêncio do demandado quanto ao referido recurso por ele interposto terá algum efeito no que àquele recurso se refere? Vejamos ... Segundo o disposto no ...
  • Acórdão nº 02P1874 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 06 de Junho de 2002 (caso NULL)

    I - Os recursos, como remédios jurídicos que são, não se destinam a conhecer questões novas não apreciadas pelo tribunal recorrido, mas sim para apurar da adequação e legalidade das decisões sob recurso, pelo que não pode o STJ conhecer em recurso trazido da Relação de questões não colocadas perante este Tribunal Superior, mesmo que resolvidas na decisão da 1.ª Instância. II - Estando em causa um

    ... 2.3. No silêncio da lei deve considerar-se como ...
  • Acórdão nº 9640672 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 12 de Janeiro de 1998 (caso NULL)

    I - Se na tentativa de conciliação a seguradora não aceitou o acidente dos autos como de trabalho, liminarmente excluiu a caracterização do acidente como do trabalho e, implicitamente, não aceitou o grau de incapacidade atribuído. II - Assim, não tendo a seguradora tomado posição sobre o grau de incapacidade atribuído ao sinistrado, não é lícito ao juiz deduzir factos daquele silêncio, uma vez...

    ... silêncio, uma vez que a lei obriga a uma tomada de posição expressa. III - Impunha-se, deste modo, exame por junta médica como fora ...
  • Acórdão nº 9640672 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 12 de Janeiro de 1998

    I - Se na tentativa de conciliação a seguradora não aceitou o acidente dos autos como de trabalho, liminarmente excluiu a caracterização do acidente como do trabalho e, implicitamente, não aceitou o grau de incapacidade atribuído. II - Assim, não tendo a seguradora tomado posição sobre o grau de incapacidade atribuído ao sinistrado, não é lícito ao juiz deduzir factos daquele silêncio, uma vez...

    ... silêncio, uma vez que a lei obriga a uma tomada de posição expressa. III - Impunha-se, deste modo, exame por junta médica como fora ...
  • Acórdão nº 0053556 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 18 de Fevereiro de 1993 (caso None)

    I - Notificado o exequente do requerimento do MP que pretende se declare sem efeito penhora efectuada, por sobre o bem penhorado recair penhora anterior, em processo de execução fiscal pendente (art. 300 do C. de Processo Tributário Dec-Lei n. 154/91 de 23/04) o facto de o exequente manter silêncio, nada dizendo, não o sujeita à sanção do n. 2 do artigo 122 do CCJ, por não ter obrigação de se...

    ... 300 do C. de Processo Tributário Dec-Lei n. 154/91 de 23/04) o facto de o exequente manter silêncio, nada dizendo, não o sujeita à sanção do n. 2 do artigo 122 do CCJ, por não ter obrigação de se manifestar. E o juiz não fica, de modo ...
  • Acórdão nº 0053556 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 18 de Fevereiro de 1993

    I - Notificado o exequente do requerimento do MP que pretende se declare sem efeito penhora efectuada, por sobre o bem penhorado recair penhora anterior, em processo de execução fiscal pendente (art. 300 do C. de Processo Tributário Dec-Lei n. 154/91 de 23/04) o facto de o exequente manter silêncio, nada dizendo, não o sujeita à sanção do n. 2 do artigo 122 do CCJ, por não ter obrigação de se...

    ... 300 do C. de Processo Tributário Dec-Lei n. 154/91 de 23/04) o facto de o exequente manter silêncio, nada dizendo, não o sujeita à sanção do n. 2 do artigo 122 do CCJ, por não ter obrigação de se manifestar. E o juiz não fica, de modo ...
  • Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro de 2008
    ... de projectos, recorrentemente utilizada na Europa e em Portugal (especialmente quando associada a parcerias públicas -privadas ... notifica o adjudicatário da sua decisáo, equivalendo o silêncio à rejeiçáo da reclamaçáo ... 3 - Os ajustamentos propostos que ...
  • Acórdão nº 171/12.3TAFLG.G1-A.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Maio de 2014

    “Os arguidos que se recusarem à prestação de autógrafos, para posterior exame e perícia, ordenados pelo Exm.º Magistrado do M.º P.º, em sede de inquérito, incorrem na prática de um crime desobediência, previsto e punível pelo artigo 348.º, n.º 1 b), do Código Penal, depois de expressamente advertidos, nesse sentido, por aquela autoridade judiciária.”

    ... 11º Ninguém deve ser obrigado a contribuir para a sua própria incriminação (nemo tenetur), através do exercício do direito ao silêncio ou do direito a não facultar meios de prova ... 12º A acusação no processo criminal deverá provar a sua tese contra o acusado sem o recurso a ...
  • Em vigor Decreto-Lei n.º 298/92 - Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras
    ... Em especial, cabe salientar a atribuição ao Banco de Portugal da competência para autorizar a constituição de instituições de ... silêncio que a pretensão foi recusada. 4 - A decisão de recusa deve ser ...
  • Lei n.º 35/2018
    ... , aprova as medidas nacionais necessárias à aplicação em Portugal do Regulamento (UE) n.º 648/2012 , do Parlamento Europeu e do Conselho, ... 5 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a recusa ou o silêncio do arguido ou o não pagamento da coima no prazo de 10 dias após a ...
  • Acórdão nº 08S1905 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Dezembro de 2008
    ... 744º do Cód. Proc. Civil ... No caso dos autos, o recorrente guardou absoluto silêncio sobre a pretensa nulidade no requerimento de interposição do recurso, reservando o seu anúncio e motivação para a alegação da revista ...
  • Acórdão nº 06P3163 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Outubro de 2006

    I - O princípio da proibição de dupla valoração impede que a mesma circunstância agravativa seja valorada por duas vezes, num primeiro momento fazendo-a funcionar como agravante modificativa do tipo de crime, com alteração da moldura da pena abstracta, num segundo momento fazendo-a operar como agravante de natureza geral, para justificar que a pena concreta seja mais elevada do que seria sem ela.

    ... (a revelar) personalidade desviante, avessa a valores preconizados pela comunidade em que se insere", se o arguido tem direito a usar o silêncio e se o seu comportamento processual só deve ser valorado contra ele se for ineludivelmente de lhe imputar uma intenção de prejudicar o decurso ...
  • Acórdão nº 039130 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Abril de 1997
  • Acórdão nº 0485/02 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 26 de Setembro de 2002
    ... factualidade, a pertinência da invocação na sentença do entendimento firme por parte da jurisprudência deste STA no sentido de que o silêncio da Administração perante pedido de legalização de obra edificada sem licença (ou com desrespeito da licença emitida) não equivale ao ...
  • Acórdão nº 1480/07.9PCSNT.G1.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 08 de Julho de 2015

    I- O critério de distinção entre o crime de tráfico de pessoas, p. e p. pelo artigo 160º, nº 1, d), do Código Penal e o crime de lenocínio agravado, p. e p. pelo artigo 169º, nº 2, d), do mesmo Código liga-se ao grau de instrumentalização (coisificação) da vítima; o tráfico de pessoas aproxima-se do ápice da instrumentalização da pessoa que representa a escravatura e vai para além do que já é...

    ... 28) Verifica-se uma total ausência de prova incriminatória quanto ao Recorrente, que se prevaleceu do seu direito ao silêncio em audiência ... 29) Na ausência de declarações do Recorrente e dos demais arguidos quanto a este pretenso crime de branqueamento, bem como de ...
  • Acórdão nº 07P2599 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Outubro de 2007

    1 - A questão de saber se é censurada penalmente a "burla processual", com recurso à instauração de acção judicial, há-de ser, numa primeira fase, resolvida à luz do disposto no art. 217.º, n.º 1 do C. Penal, determinando-se se se verificam, no caso concreto, os elementos do respectivo tipo de crime. 2 - E não se diga em contrário que o legislador a não a quis abranger, pois conhecedor da...

    ... Ora, se a controvérsia existia e os trabalhos preparatórios nada dizem sobre a questão, não se pode atribuir a este "silêncio" do legislador um sentido que perturbe a configuração do tipo legal do crime de burla, então feito, e que abrange este tipo de burla ... Na ...
  • Acórdão nº 08P4130 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Fevereiro de 2009

    I - O concurso de crimes tanto pode decorrer de factos praticados na mesma ocasião, como de factos perpetrados em momentos distintos, temporalmente próximos ou distantes. Por outro lado, o concurso tanto pode ser constituído pela repetição do mesmo crime, como pelo cometimento de crimes da mais diversa natureza. Por outro lado ainda, o concurso tanto pode ser formado por um número reduzido de...

    ... factos e o arrependimento, uma vez que sobre o arguido não recai obrigação de confessar, nem sequer de prestar declarações, sem que o silêncio o possa desfavorecer ... Estamos, porém, perante factos de gravidade acentuada, reflectida na medida das penas ...

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT