negócio simulado

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  • Acórdão nº 1012/2001.P1 de Tribunal da Relação do Porto, 20-04-2009

    Tendo-se provado que um negócio foi simulado e tendo sido alegado na contestação, que nenhum dos negócios aqui em causa foi simulado, que cada um dos intervenientes nesses negócios emitiu declarações coincidentes com a sua vontade real, que não houve, com os mesmos, qualquer intuito de enganar ou prejudicar quem quer que fosse, para se concluir que os réus e chamados, ora recorrentes, deduziram oposição cuja falta de...

  • Acórdão nº 2359/13.0TBVCD.P2.S1 de Supremo Tribunal de Justiça, 22-04-2021

    ... não fosse alvo de penhora; II – A nulidade do negócio pode ser invocada por terceiro – que é aquele que não interveio no acordo simulado – com interesse na declaração de nulidade por ser credor do vendedor; III – Para se concluir que o terceiro ao invocar a nulidade está a agir com abuso de direito é indispensável a prova de factos que preencham a previsão do art. 334º do CCivil; IV – A prova por presunção judicial, que se baseia sempre numa

  • Acórdão nº 8885/03.2TBOER-B.L1-6 de Tribunal da Relação de Lisboa, 22-04-2010

    ... comprar, apenas se tendo realizado o aparente negócio jurídico para enganar terceiros. A simulação é relativa quando sob a capa do negócio declarado, os declarantes pretendem realizar um outro (negócio dissimulado), mais ou menos diferente do que foi celebrado. III. A simulação absoluta torna o negócio nulo (art. 240º/2 do CC.); a relativa mantém o negócio dissimulado válido, a menos que este seja de natureza formal, que só será considerado

  • Acórdão nº 2378/06.3TBBCL.G1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça, 12-07-2011

    ... CC. IV - O facto de alguém ter participação num negócio por meio de representação, não afecta, por si só, a qualidade de terceiro a que se refere o art. 240.º do CC. Essa qualidade só não poderá ser tida em conta se o representado conhecia o conluio estabelecido entre o representante e os outros interessados ou partes no negócio. V - Constando de um documento autêntico (escritura de habilitação e conferência de bens doados) que as tornas foram

  • Acórdão nº 937/06.3TBCSC.L1-6 de Tribunal da Relação de Lisboa, 21-01-2010

    ... ores, nem existiu, consequentemente, simulação do negócio, titulado pela escritura junta aos autos. (Sumário do Relator)

  • Acórdão nº 01508/04.4BEVIS de Tribunal Central Administrativo Norte, 23-06-2021

    ... pelo facto de o valor ter sido inferior versus simulado. O facto de se entender que houve o intuito de colmatar a mais-valia gerada com o capital social da SGPS, vendendo por um valor inferior àquele que lhe havia sido atribuído pelo ROC, criando-se artificialmente uma perda, não tem virtualidade para efeitos do art. 23.º do CIRC.* * Sumário elaborado pela relatora

  • Acórdão nº 0531454 de Tribunal da Relação do Porto, 02-06-2005

    ... concedido não implica necessariamente que o negócio seja simulado.

  • Acórdão nº 02B511 de Supremo Tribunal de Justiça, 09-05-2002

    ... - A interposição fictícia, verifica-se quando um negócio jurídico é realizado simultaneamente com uma pessoa, dissimulando-se nele um outro negócio (real), de conteúdo idêntico ao primeiro, mas celebrado com outra pessoa. IV - O mútuo bancário não reveste a natureza real do mútuo típico previsto no artº. 1142º do C.C..

  • Acórdão nº 02B511 de Supremo Tribunal de Justiça, 09-05-2002

    ... - A interposição fictícia, verifica-se quando um negócio jurídico é realizado simultaneamente com uma pessoa, dissimulando-se nele um outro negócio (real), de conteúdo idêntico ao primeiro, mas celebrado com outra pessoa. IV - O mútuo bancário não reveste a natureza real do mútuo típico previsto no artº. 1142º do C.C..

  • Acórdão nº 746/2008-7 de Tribunal da Relação de Lisboa, 23-06-2009

    ... qual for a tese por que se opte __ para umas o negócio dissimulado nos presentes autos é inválido e para outras é válido __, o negócio em causa é ineficaz em relação ao falecido alienante na escritura de venda que dissimula a doação (ineficácia simples) porque a representante deste (a 3.ª ré) excedeu os poderes de representação (art.º 268º, n.º 1 do Cód. Civil). (Sumário do Relator)

  • Acórdão nº 05523/12 de Tribunal Central Administrativo Sul, 24-04-2012

    ... o, pode consistir, além do mais, na celebração de negócio simulado quanto ao valor. Estamos perante crime de perigo (o qual se basta com a conduta tipificada que vise obter a vantagem patrimonial indevida), assim não sendo necessário a verificação concreta do dano/enriquecimento indevido. O relator Joaquim Condesso

  • Acórdão nº 00834/05.0BEPRT de Tribunal Central Administrativo Norte, 11-03-2010

    ... á que as escrituras em causa foram instrumento do negócio simulado, e a prova carreada pela Fazenda Pública foi obtida com base em prova produzida em sede de julgamento em Tribunal Cível, onde a vendedora confessou ser prática sua proceder ao desdobramento do preço, nos termos anteriormente referidos, ficando também provado que tal ocorreu nas outras fracções do prédio, onde se insere a fracção objecto desta impugnação.

  • Acórdão nº 0454453 de Tribunal da Relação do Porto, 18-10-2004

    ... negócio simulado pode ser arguida pelos próprios simuladores, mesmo que se trate de simulação fraudulenta. II - Os simuladores podem provar o acordo simulatório e o negócio dissimulado por outros meios de prova que não a prova testemunhal - n.2 do artigo 394 do Código Civil. III - Este normativo, todavia, não impede que os simuladores façam uso de testemunhas para prova, quer do pacto simulatório, quer do negócio dissimulado, se houver um começo

  • Acórdão nº 07A702 de Supremo Tribunal de Justiça, 17-04-2007

    ... ios, em vida do autor da sucessão, da nulidade de negócio simulado realizado por este, é que a lei exige o intuito de prejudicar tais herdeiros. III – É admissível o recurso pelos simuladores a prova testemunhal da simulação quando exista um princípio de prova escrita no sentido da sua existência. IV – Os termos “intenção” ou “intuito” integram matéria de facto, sendo as expressões “compra” e “venda” simultaneamente conceitos jurídicos e expressõ

  • Acórdão nº 00A455 de Supremo Tribunal de Justiça, 27-06-2000

    O "terceiro", no tocante ao negócio simulado, e para efeitos de arguição da respectiva nulidade, é aquele que não interveio no acordo simulatório, nem representa por sucessão quem aí participou, embora possa figurar como parte representada no negócio simulado.

  • Acórdão nº 01083/04 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 15-12-2004

    ... e, para tanto, declaração judicial de nulidade do negócio jurídico simulado, porque constante de escritura pública, já que a mera simulação do preço não é causa da nulidade de tal negócio. III - O tribunal de revista não pode ajuizar sobre se o tribunal recorrido, a partir dos factos apurados, devia, ou não, ter formulado o juízo de «fundada dúvida» a que se refere o artigo 121º do Código de Processo Tributário.

  • Acórdão nº 0120083 de Tribunal da Relação do Porto, 20-03-2001

    ... onsideração as respostas dadas aos quesitos sobre negócio simulado com base na prova testemunhal quando a simulação é invocada pelos próprios simuladores. VII - O abuso de direito só é aplicável em casos excepcionais, para afastar a nulidade decorrente da falta de forma legalmente prescrita, designadamente quando não estiverem em causa interesses de ordem pública que imponham determinada forma.

  • Acórdão nº 2359/13.0TBVCD.P2.S1 de Supremo Tribunal de Justiça, 22-04-2021

    ... não fosse alvo de penhora; II – A nulidade do negócio pode ser invocada por terceiro – que é aquele que não interveio no acordo simulado – com interesse na declaração de nulidade por ser credor do vendedor; III – Para se concluir que o terceiro ao invocar a nulidade está a agir com abuso de direito é indispensável a prova de factos que preencham a previsão do art. 334º do CCivil; IV – A prova por presunção judicial, que se baseia sempre numa

  • Acórdão nº 05B1178 de Supremo Tribunal de Justiça, 16-06-2005

    ... uma obra para lá da sua morte (clausulado num negócio em que deram ao obrigado à preferência tais lotes como dação em cumprimento, convictos de que iriam reaver os prédios quando a obrigada à preferência decidisse vendê-los, tendo sido por sua iniciativa que no contrato ficou expressa a cláusula pactícia) viram alienados tais lotes a terceiro por incumprimento do pacto, com o que ficaram desgostosos e revoltados, é justa e equitativa a...

  • Acórdão nº 05B1178 de Supremo Tribunal de Justiça, 16-06-2005

    ... uma obra para lá da sua morte (clausulado num negócio em que deram ao obrigado à preferência tais lotes como dação em cumprimento, convictos de que iriam reaver os prédios quando a obrigada à preferência decidisse vendê-los, tendo sido por sua iniciativa que no contrato ficou expressa a cláusula pactícia) viram alienados tais lotes a terceiro por incumprimento do pacto, com o que ficaram desgostosos e revoltados, é justa e equitativa a...

  • Acórdão nº 53/06.8IDAVR.C1 de Tribunal da Relação de Coimbra, 11-06-2008

    ... itora, 2006, pp.98 e 99). IV. – Tendo ocorrido um negócio simulado entre duas pessoas quanto ao valor, como foi o caso, tendo em vista a finalidade de diminuir a prestação de imposto, há co-autoria na prática do crime de fraude fiscal, ainda que apenas um dos outorgantes seja o sujeito passivo da relação tributária. V. - Nessa situação, que é uma das vias de execução vinculada do crime (que apenas pode ser cometido através de uma das formas...

  • Acórdão nº 1456/13.7TBMCN-A.P1 de Tribunal da Relação do Porto, 11-02-2020

    ... apensos declarativos. II - O título executivo simulado cabe ser impugnado em acção declarativa na qual se invoque a simulação do negócio jurídico em que se consubstanciou o título executivo, ou mesmo o negócio subjacente ao título, posto que nos encontremos no âmbito das relações imediatas. III - Só após, poderá o credor recorrer a actos de conservação da garantia patrimonial, como a respectiva sub-rogação ao devedor ou a impugnação pauliana

  • Acórdão nº 03S1785 de Supremo Tribunal de Justiça, 07-10-2003

    ... o, não excluindo a possibilidade de simulação nos negócios unilaterais; c) intuito de enganar terceiros. IV - Não resultando do acordo de revogação do contrato de trabalho, que autor e ré celebraram, em que se mencionava que aquele produzia efeitos a partir de 31.12.96, o intuito das partes, ou pelo menos de uma delas, de enganar terceiros, não se pode considerar que foi celebrado um negócio simulado. V - Tendo o autor declarado no acordo de...

  • Acórdão nº 03S1785 de Supremo Tribunal de Justiça, 07-10-2003

    ... o, não excluindo a possibilidade de simulação nos negócios unilaterais; c) intuito de enganar terceiros. IV - Não resultando do acordo de revogação do contrato de trabalho, que autor e ré celebraram, em que se mencionava que aquele produzia efeitos a partir de 31.12.96, o intuito das partes, ou pelo menos de uma delas, de enganar terceiros, não se pode considerar que foi celebrado um negócio simulado. V - Tendo o autor declarado no acordo de...

  • Acórdão nº 503/18.0T8GMR.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 21-11-2019

    ... ção negocial, pois aqueles que efectuam contratos simulados ocultam os seus propósitos e intenções, não manifestando publicamente a sua vontade de simular, antes se esforçam em tornar verosímil o que há fictício no acto que praticam, há quase sempre que recorrer para a demonstrar a um conjunto de factos conhecidos, tais como as condições pessoais ou patrimoniais dos outorgantes, as relações em que eles se encontram entre si, os factos que...

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