negócio simulado

1573 resultados para negócio simulado

  • Acórdão nº 0131281 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 08 de Novembro de 2001

    I - É inadmissível a prova por testemunhas se tiver por objecto quaisquer convenções contrárias ao conteúdo de documento autêntico. II - Tal proibição aplica-se ao acordo simulatório e ao negócio dissimulado, quando invocados pelos simuladores. III - A única excepção diz respeito à invocação por terceiros, caso em que pode usar-se prova testemunhal. IV - Ao defender que entre a Ré e a...

    ..., por serem contrários às razões determinantes da forma do negócio. 3. Devem os quesitos 4º, 5º, 6º e 15º ser dados como não provados, ... pode ser declarada a nulidade (parcial, claro está, do contrato simulado contido na aludida escritura pública), em virtude de a legitimidade ...
  • Acórdão nº 0131281 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 08 de Novembro de 2001

    I - É inadmissível a prova por testemunhas se tiver por objecto quaisquer convenções contrárias ao conteúdo de documento autêntico. II - Tal proibição aplica-se ao acordo simulatório e ao negócio dissimulado, quando invocados pelos simuladores. III - A única excepção diz respeito à invocação por terceiros, caso em que pode usar-se prova testemunhal. IV - Ao defender que entre a Ré e a...

    ..., por serem contrários às razões determinantes da forma do negócio. 3. Devem os quesitos 4º, 5º, 6º e 15º ser dados como não provados, ... pode ser declarada a nulidade (parcial, claro está, do contrato simulado contido na aludida escritura pública), em virtude de a legitimidade ...
  • Acórdão nº 079086 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 26 de Junho de 1990

    I - Pedido e o meio de tutela jurisdicional ou, dizendo de outro modo, o efeito juridico pretendido pelo Autor, pelo que este, na petição inicial, tem de indicar os factos constitutivos do seu direito. II - Pedindo-se na acção apenas a anulação do negocio simulado (uma compra e venda) para que a validade do negocio dissimulado (uma doação) proceda, necessario se torna que a Re, na sua contestação,

    ...II - Pedindo-se na acção apenas a anulação do negocio simulado (uma compra e venda) para que a validade do negocio dissimulado ...
  • Acórdão nº 079086 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Junho de 1990

    I - Pedido e o meio de tutela jurisdicional ou, dizendo de outro modo, o efeito juridico pretendido pelo Autor, pelo que este, na petição inicial, tem de indicar os factos constitutivos do seu direito. II - Pedindo-se na acção apenas a anulação do negocio simulado (uma compra e venda) para que a validade do negocio dissimulado (uma doação) proceda, necessario se torna que a Re, na sua contestação,

    ...II - Pedindo-se na acção apenas a anulação do negocio simulado (uma compra e venda) para que a validade do negocio dissimulado ...
  • Acórdão nº 9550436 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 22 de Janeiro de 1996

    I - Se o devedor realizar um acto nulo os credores podem escolher entre a declaração de nulidade ou a impugnação pauliana. II - O tribunal pode declarar oficiosamente a nulidade do negócio jurídico ( segundo o artigo 240 n.2 do Código Civil, negócio simulado é nulo ), mas o tribunal não dispõe de idêntico poder quanto aos efeitos do negócio nulo, nomeadamente aqueles que se caracterizam pela...

    ...II - O tribunal pode declarar oficiosamente a nulidade do negócio jurídico ( segundo o artigo 240 n.2 do Código Civil, negócio simulado ...
  • Acórdão nº 082041 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Novembro de 1992

    I - Para efeitos do disposto no artigo 394, ns. 1 e 2 do Código Civil, são de considerar terceiros os herdeiros legítimos ou legatários do simulador, que este, com a simulação, pretendia prejudicar. II - Em relação ao negócio simulado, os sucessores do simulador tanto podem aparecer na mesma posição do outorgante do negócio, como na de terceiros. No primeiro caso são continuadores da...

    ... direito próprio, distinto do direito dos outorgantes do contrato simulado. Daí ter-se entendido, e julga-se correctamente, que os herdeiros ou tários do simulador, prejudicados com o negócio simulado, ao pedirem a sua anulação, defendem como terceiros a quota ...
  • Acórdão nº 082041 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 25 de Novembro de 1992

    I - Para efeitos do disposto no artigo 394, ns. 1 e 2 do Código Civil, são de considerar terceiros os herdeiros legítimos ou legatários do simulador, que este, com a simulação, pretendia prejudicar. II - Em relação ao negócio simulado, os sucessores do simulador tanto podem aparecer na mesma posição do outorgante do negócio, como na de terceiros. No primeiro caso são continuadores da...

    ... direito próprio, distinto do direito dos outorgantes do contrato simulado. Daí ter-se entendido, e julga-se correctamente, que os herdeiros ou tários do simulador, prejudicados com o negócio simulado, ao pedirem a sua anulação, defendem como terceiros a quota ...
  • Acórdão nº 0020521 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 03 de Dezembro de 2002

    I - Em determinadas circunstâncias excepcionais é admissível, prova testemunhal sobre acordo simulatório e negócio dissimulado, nomeadamente quando exista um princípio de prova por escrito, se demonstre ter sido moral ou materialmente impossível a obtenção de uma prova escrita e em caso de perda não culposa do documento que fornecia a prova. II - Os herdeiros de um simulador têm legitimidade...

  • Acórdão nº 087649 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Janeiro de 1996

    I - A sentença homologatória de transacção em que se procedeu à convolação de um contrato de compra e venda para o de doação não constitui caso julgado material nem vincula o titular de direito de preferência nessa venda. II - O regime jurídico da inoponibilidade da simulação a terceiros de boa fé só abrange os terceiros prejudicados pela invalidação do negócio. III - Esse regime jurídico deve...

    ... fé só abrange os terceiros prejudicados pela invalidação do negócio. III - Esse regime jurídico deve ser adaptado à hipótese dos titulares ... conduzir o exercício do direito de preferência sobre negócio simulado...
  • Acórdão nº 087649 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 23 de Janeiro de 1996

    I - A sentença homologatória de transacção em que se procedeu à convolação de um contrato de compra e venda para o de doação não constitui caso julgado material nem vincula o titular de direito de preferência nessa venda. II - O regime jurídico da inoponibilidade da simulação a terceiros de boa fé só abrange os terceiros prejudicados pela invalidação do negócio. III - Esse regime jurídico deve...

    ... fé só abrange os terceiros prejudicados pela invalidação do negócio. III - Esse regime jurídico deve ser adaptado à hipótese dos titulares ... conduzir o exercício do direito de preferência sobre negócio simulado...
  • Acórdão nº 086100 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 26 de Abril de 1995

    I - A sucessão no arrendamento, para efeitos de legitimidade, é alheia às regras da sucessão hereditária "tout court", e atende apenas à situação concreta determinante da transmissão do direito a alguém, de acordo com as respectivas normas legais. II - O prazo previsto para a acção de resolução do arrendamento não é aplicável ao direito de acção fundado na sua caducidade. III - Não tem...

    ... para arguir a simulação quem não foi prejudicado pelo negócio simulado. IV - As certidões que revistam a natureza de documentos ...
  • Acórdão nº 0072002 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 27 de Maio de 1993

    I - O documento autêntico só faz prova plena dos factos praticados pelo documentador, dos que se passam na sua presença e dos que ele atesta com base nas suas percepções, não assim da sinceridade da vontade do declarante, nem da veracidade de outros factos não incluídos nos acima mencionados. II - Para que haja negócio simulado é necessária a verificação simultânea dos seguintes requisitos: a) A...

    ...II - Para que haja negócio simulado é necessária a verificação simultânea dos seguintes ...
  • Acórdão nº 01B734 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Abril de 2001

    I- Pacto de preferência e comunicação do projecto de venda não se confundem. II- O conhecimento do preferente é um acto informal. III- Por não respeitar a investigar o conteúdo de convenções contrárias ou adicionais ao documento autêntico ou a provar acordo dissimulatório ou negócio simulado mas tão só a apurar, entre duas declarações incompatíveis (escritura de compra e venda e escritura de

  • Acórdão nº 434/1999.L1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 10 de Janeiro de 2012

    I - Justifica-se o levantamento da personalidade coletiva de sociedade que outorgou escritura de compra e venda em 21-12-1995, constatando-se que essa sociedade era mero testa de ferro do oculto comprador, seu sócio dominante com 85% do capital, considerando-se, por via do levantamento ou desconsideração da personalidade dessa sociedade, celebrado o contrato entre o oculto comprador e os demais...

    ... e os demais réus na qualidade de promitentes vendedores, foi um negócio simulado pois na realidade sob ele existiu um outro que as partes quiseram ...
  • Acórdão nº 04A1054 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Outubro de 2004

    I - Provando-se que em 02-02-1983, a sociedade A vendeu à sociedade B, que, por sua vez, em 30-05-1983, vendeu à sociedade C dois prédios, tendo os AA. intentado, em 22-01-1988, contra as três referidas sociedades uma acção - que foi registada em 16-06-1988 - na qual pediam a declaração de nulidade dos ditos negócios de compra e venda, por simulados, acção que veio a ser julgada procedente, por...

    ... pendência, a referida Ré/G vendeu à Ré H, os mesmos prédios, negócio que foi celebrado de má-fé, por ambas as partes, dado que ambas sabiam ... se presume, precisamente por ser alheio, terceiro, ao negócio simulado, por não ser simulador. 28ª - Por sua vez toda a estrutura do art. ...
  • Acórdão nº 078806 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 02 de Outubro de 1990

    I - É nula a sentença quando não especifique os fundamentos de facto e de direito que justificaram a decisão. II - Não faz sentido que o Juiz perca tempo a examinar provas que não conduzam ao fim previsto pelas partes. III - A preterição de que fala o artigo 1388 do Código de Processo Civil, dá-se quando o cabeça-de-casal deixa de indicar como herdeiro alguém que tenha essa qualidade e que a...

    ...IV - Para que exista negócio simulado, nos termos do artigo 240 do Código Civil é necessária a ...
  • Acórdão nº 086100 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Abril de 1995

    I - A sucessão no arrendamento, para efeitos de legitimidade, é alheia às regras da sucessão hereditária "tout court", e atende apenas à situação concreta determinante da transmissão do direito a alguém, de acordo com as respectivas normas legais. II - O prazo previsto para a acção de resolução do arrendamento não é aplicável ao direito de acção fundado na sua caducidade. III - Não tem...

    ... para arguir a simulação quem não foi prejudicado pelo negócio simulado. IV - As certidões que revistam a natureza de documentos ...
  • Acórdão nº 9430291 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 28 de Junho de 1994

    I - O incidente da providência cautelar do arrolamento de bens não relacionados pode ter lugar em processo de inventário se houver justo receio de extravio e dissipação dos mesmos. II - Tendo a providência, a qual é conservatória e cautelar, como objecto os próprios bens e não a garantia ou protecção de qualquer outro direito, são de arrolar os bens imóveis vendidos pelo inventariado a outros...

    ... pelo inventariado a outros herdeiros legitimários por alegado negócio simulado, mas já não os adquiridos pelos mesmos herdeiros com dinheiro ...
  • Acórdão nº 01756/02 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 02 de Abril de 2003

    I - Os actos de fixação do valor tributável praticados nos termos do art. 53º do CIMSISD, embora actos preparatórios do acto final de liquidação adicional de sisa, enquanto actos destacáveis, porque lesivos, são susceptíveis de impugnação contenciosa autónoma e própria, sob pena de, à míngua desta, se firmarem na ordem jurídica como caso resolvido ou decidido. II - E a não impugnação autónoma...

    ... a ausência de decisão judicial a declarar nulo ou a anular o negócio jurídico determinante das liquidações impugnadas. Não foram ...
  • Acórdão nº 078358 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Abril de 1991

    I - É válido o contrato verbal pelo qual uma das partes vende à outra um veículo automóvel (artigo 11 n. 3 e 25 n. 1 do Decreto-Lei n. 55/75, de 12 de Fevereiro). II - Sem prejuizo da validade daquele contrato verbal as partes podiam, depois da conclusão do negócio, reduzir a escrito o contrato, seja para o consolidar, seja para qualquer outro efeito (artigo 223 n.2 do Código Civil). III - O...

    ... de folhas 4 formaliza um contrato-promessa de compra e venda simulado ou de objecto impossivel. Considera que as partes não podem ter querido a ... podiam, efectivamente, convencionar, depois da conclusão do negocio, reduzir o contrato a escrito, sem prejuizo da validade daquele, seja para ...
  • Acórdão nº 078358 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 24 de Abril de 1991

    I - É válido o contrato verbal pelo qual uma das partes vende à outra um veículo automóvel (artigo 11 n. 3 e 25 n. 1 do Decreto-Lei n. 55/75, de 12 de Fevereiro). II - Sem prejuizo da validade daquele contrato verbal as partes podiam, depois da conclusão do negócio, reduzir a escrito o contrato, seja para o consolidar, seja para qualquer outro efeito (artigo 223 n.2 do Código Civil). III - O...

    ... de folhas 4 formaliza um contrato-promessa de compra e venda simulado ou de objecto impossivel. Considera que as partes não podem ter querido a ... podiam, efectivamente, convencionar, depois da conclusão do negocio, reduzir o contrato a escrito, sem prejuizo da validade daquele, seja para ...
  • Acórdão nº 57/21.0T8MRT.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 29 de Setembro de 2022

    1. Nada impede nem obriga a que num mesmo processo sejam cumuladas uma acção de simulação e uma acção de preferência. 2. Cabe ao preferente, consoante as informações de que disponha e de acordo com a sua estratégia, decidir se primeiro intenta a acção de simulação, e só após o trânsito em julgado da sentença que a declare intenta a acção de preferência, ou se intenta as duas simultaneamente.

    ... Ser o negócio de doação celebrado entre os Réus declarado nulo, por simulação, ... Mais, quanto ao pedido de ser declarada a nulidade do negócio simulado, o Tribunal decidiu julgar verificada a excepção dilatória de falta de ...
  • Acórdão nº 085750 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 08 de Novembro de 1995

    I - A simulação relativa supõe que sob o negócio simulado "existe um outro que as partes quiseram realizar". II - A impossibilidade de interpretação do negócio por dúvida insanável acarreta a sua nulidade - artigos 224 n. 3 e 280 n. 1 do Código Civil. III - Um juízo de indeterminabilidade do negócio jurídico é resultado final de uma actividade interpretativa da vontade das partes, fruste por não...

    ... Sumário : I - A simulação relativa supõe que sob o negócio simulado "existe um outro que as partes quiseram realizar". II - A ...
  • Acórdão nº 084893 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Maio de 1994

    I - É nula a venda de bens alheios sempre que o vendedor careça de legítimidade para a realizar, mas o vendedor não pode opor a nulidade ao comprador de boa fé- artigo 892 do Código Civil. II - A boa fé, nestes casos, consiste na ignorância de que a coisa vendida não pertencia ao vendedor. III - É certo que a Ré vendeu o prédio no uso de uma procuração já revogada pelo Autor, mas este não...

    ...1 do Código Civil. IV - São elementos da simulação do negócio juridico a intencionalidade da divergência entre a vontade e a ...V - Só a simulação absoluta é causa de nulidada do negócio simulado, sendo a venda eficaz pelo preço efectivamente convencionado, pois ...
  • Acórdão nº 077731 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 22 de Junho de 1989

    I - O exercício do direito de preferência, em caso de simulação de preço, só pode ocorrer com o pagamento do preço real da venda. II - A renúncia ao direito de preferência impossibilita o seu exercício. III - Por simulação entende-se a divergência intencional entre a vontade e a declaração, procedente de acordo entre o declarante e o declaratário, no intuito de enganar terceiros. IV - O artigo 162

    ...óprios simuladores têm legitimidade para arguirem a nulidade do negócio simulado. VI - Terceiros, a que se refere o artigo 243 do Código Civil ...

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