Interrogar

639 resultados para Interrogar

  • Acórdão nº 9794/12.0TAVNG.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 01 de Outubro de 2014
    ... 272º do CPP ... Isso significa que, mesmo quando há inquérito sumário, não existe a obrigação de interrogar o agente do crime como arguido previamente à dedução da acusação para julgamento em processo abreviado ... Aliás, também no processo ...
  • Acórdão nº 220/19.4T9ORQ.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 22 de Novembro de 2022

    I. Dos artigos 128.º/11 e 129.º/1 CPP resulta que embora o testemunho direto seja a regra, não sendo o depoimento indireto proibido em absoluto, inexistindo, entre nós, uma proibição absoluta do testemunho de ouvir dizer [hearsay evidence rule] embora sofra limitações compatíveis com a estrutura acusatória do processo e sem violar o princípio do contraditório, decorrente da ausência de relação de

    ... Nestes casos de impossibilidade de interrogar as fontes, afigurou-se ao legislador razoável e proporcionada a limitação introduzida à proibição de depoimento indirecto. Tanto mais que o ...
  • Acórdão nº 220/19.4T9ORQ.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 2022-11-22

    I. Dos artigos 128.º/11 e 129.º/1 CPP resulta que embora o testemunho direto seja a regra, não sendo o depoimento indireto proibido em absoluto, inexistindo, entre nós, uma proibição absoluta do testemunho de ouvir dizer [hearsay evidence rule] embora sofra limitações compatíveis com a estrutura acusatória do processo e sem violar o princípio do contraditório, decorrente da ausência de relação de

    ... Nestes casos de impossibilidade de interrogar as fontes, afigurou-se ao legislador razoável e proporcionada a limitação introduzida à proibição de depoimento indirecto. Tanto mais que o ...
  • Acórdão nº 12/20.8ZRCBR.C1 de Tribunal da Relação de Coimbra, 2023-11-22

    1. No artigo 23º do Estatuto da Vítima (Lei nº 130/2015, de 4/9) reconhece-se a possibilidade de recurso à videoconferência ou à teleconferência, quando os depoimentos e declarações das vítimas especialmente vulneráveis implicarem a presença do arguido e tal se revelar necessário para evitar constrangimentos - neste caso, a vítima é acompanhada por um técnico especialmente habilitado para o seu

    ... ção do princípio da imediação em sentido formal ou do princípio do contraditório (continuou a existir, sem mácula, o direito de interrogar ou fazer interrogar as testemunhas de acusação ou defesa) ... Não esqueçamos que o legislador, neste particular, quis equiparar os depoimentos ...
  • Acórdão nº 1191/21.2PBSTB.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 2023-03-28

    I. A alteração não substancial dos factos mostra-se tratada no artigo 358.º CPP, onde parecem despontar todas aquelas situações em que exulta uma alteração dos factos simples, não determinante da alteração do objeto do processo, permitindo que o tribunal investigue e integre no processo os factos que não constam da acusação e que tenham relevo para a posterior decisão. II. Havendo uma...

    ... juiz, o dever de comunicar ao defensor os factos que representam alteração relativamente aos que conformam a acusação ou a pronúncia, interrogar o arguido, sempre que possível, sobre tal matéria e conceder o tempo necessário para preparação da defesa [6] ... Parece cristalino que, ...
  • Acórdão nº 4515/11.7TAMTS-A.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 30 de Janeiro de 2013

    I – A norma do art.º 391º-A do CPP impõe, no processo abreviado, que, não assentando a imputação dos factos em auto de notícia, se realize inquérito, ainda que sumário. II – Em processo abreviado não há a obrigatoriedade legal de interrogar o arguido.

    ... Das normas que regem o processo abreviado não decorre a obrigação legal de interrogar o arguido já que em nenhum preceito se alude expressamente (e cremos que sequer implicitamente) à aplicação daquele preceito legal. Temos para ...
  • Acórdão nº 0546563 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 24 de Maio de 2006 (caso NULL)

    Em processo penal, a parte cível pode contra-interrogar, sobre os factos que constituem o objecto do processo, as testemunhas arroladas na acusação. Se o tribunal impedir esse contra-interrogatório, comete uma irregularidade.

  • Acórdão nº 8923/18.4T8LSB.L1 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 18 de Dezembro de 2019
    ... ão e do direito interno aplicável, mais é recomendada a exposição das razões que conduziram o órgão jurisdicional de reenvio a interrogar-se sobre a interpretação ou a validade de certas disposições do direito da União, bem como o nexo que esse órgão estabelece entre essas ...
  • Acórdão nº 674/18.6T8EPS.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 25 de Março de 2019

    I) Cabe à entidade administrativa que dirige o processo de contra-ordenação decidir da realização, ou não, das diligências de prova requeridas, devendo abster-se de realizar as que se não lhe afigurem de utilidade para a descoberta da verdade. II) Mas, ainda que a autoridade administrativa não tenha que aceitar todas as diligências de prova requeridas pelo arguido, no âmbito do poder de que...

    ... conduzir a que a preterição do «direito de audição» no decurso daquela (assemelhável ao incumprimento, neste, da obrigatoriedade de interrogar como arguido a pessoa determinada contra quem corra o inquérito — artigo 272.º, n.º 1, do actual Código de Processo Penal) haja de ser tratada, ...
  • Acórdão nº 45/07.0GASJP.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 26 de Janeiro de 2011

    1. Com as alterações introduzidas ao CPP pela Lei n.º 48/2007, de 29-8, a constituição de arguido em inquérito deixou de ter carácter automático . 2. O Juiz, o Ministério Público ou o órgão de polícia criminal não têm de constituir arguida e interrogar como tal a pessoa determinada contra quem corre inquérito se não houver suspeita fundada da prática de crime. 3. A falta de constituição de...

    ... a) e 272º, n.º 1 o juiz, o Ministério Público ou o órgão de polícia criminal não têm de constituir arguida e interrogar como tal a pessoa determinada contra quem corre inquérito se não houver suspeita fundada da prática de crime ... Na situação em apreço, no ...
  • Acórdão nº 2677/08-9 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Abril de 2008

    1. A disciplina contida no art.º 129º, nº 1 viola o princípio da estrutura acusatória do processo, nem o da imediação, nem a regra do contraditório. Este preceito, ao mesmo tempo que admite o testemunho de ouvir dizer, impõe que as pessoas referenciadas nesse depoimento sejam, elas próprias, chamadas a depor. E, desse modo, garante a imediação e possibilita a cross-examination. 2. Só assim não

    ... Ora, nesta hipótese, tornando-se impossível interrogar o A. que o assistente indicou como fonte, nada impede que o tribunal valore o depoimento do assistente (artº 129º, nº 1, parte final, do CPP) ...
  • Em vigor Decreto-Lei n.º 78/87 - Código de Processo Penal
    ... o arguido não exercer o direito ao prazo para preparação da sua defesa, o Ministério Público, depois de, se o julgar conveniente, o interrogar sumariamente, apresenta-o imediatamente, ou no mais curto prazo possível, ao tribunal competente para julgamento, exceto nos casos previstos no n.º ...
  • Acórdão nº 07P3630 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 07 de Novembro de 2007
    ... uma condenação se baseie, unicamente ou de maneira determinante, nas declarações de uma pessoa que o arguido não teve oportunidade de interrogar ou fazer interrogar, seja na fase anterior, seja durante a audiência. São estes os princípios elaborados pela jurisprudência de Tribunal Europeu ...
  • Acórdão nº 09A0065 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 19 de Março de 2009
    ... permaneceu apenas durante 3 horas e 5 minutos, o tempo necessário para ser apresentado à M.ma juiz de instrução criminal que iria interrogar o detido, estando este guardado por dois inspectores da PJ, e tendo o detido sido de imediato restituído à liberdade, findo esse curto lapso de ...
  • Acórdão nº 9831228 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 12 de Novembro de 1998 (caso None)

    I - A única consequência da falta de advogado na audiência é a de a parte respectiva ficar sem patrocínio judiciário nesse acto processual. II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade.

    ... II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade ...
  • Acórdão nº 9831228 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 12 de Novembro de 1998 (caso None)

    I - A única consequência da falta de advogado na audiência é a de a parte respectiva ficar sem patrocínio judiciário nesse acto processual. II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade.

    ... II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade ...
  • Acórdão nº 9831228 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 12 de Novembro de 1998

    I - A única consequência da falta de advogado na audiência é a de a parte respectiva ficar sem patrocínio judiciário nesse acto processual. II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade.

    ... II - As testemunhas arroladas pela parte patrocinada pelo advogado faltoso devem ser interrogadas pelo juiz III - Se as não interrogar omite um acto prescrito por lei com influência na decisão da causa, o que constitui nulidade ...
  • Acórdão nº 0050755 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 04 de Agosto de 1999 (caso None)

    I - Havendo dois arguidos detidos não é lícito interrogar um isolado e o outro na presença do primeiro, sob pena de nulidade e, mais, de violação do princípio da igualdade consagrado no artº 13 da Constituição. II - A Lei adjectiva penal impõe hoje uma correcta fundamentação fáctica das decisões, de modo a excultar-se um efectivo controle da sua motivação.

  • Acórdão nº 8409/2005-9 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 10 de Novembro de 2005 (caso NULL)
    ... Nessa hipótese, tornando-se impossível interrogar as pessoas que as testemunhas de outiva indicaram como fonte, tem de considerar-se razoável e proporcionada a limitação introduzida à proibição ...
  • Acórdão nº 0050755 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 04 de Agosto de 1999

    I - Havendo dois arguidos detidos não é lícito interrogar um isolado e o outro na presença do primeiro, sob pena de nulidade e, mais, de violação do princípio da igualdade consagrado no artº 13 da Constituição. II - A Lei adjectiva penal impõe hoje uma correcta fundamentação fáctica das decisões, de modo a excultar-se um efectivo controle da sua motivação.

  • Acórdão nº 03P3566 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Março de 2004 (caso NULL)

    1 - Os requerimentos de prova são indeferidos se for notório que: - as provas requeridas são irrelevantes ou supérfluas; - o meio de prova é inadequado, de obtenção impossível ou muito duvidosa; ou - o requerimento tem finalidade meramente dilatória. 2 - Quando, perante uma alteração não substancial dos factos anunciada em audiência, o arguido requer a reinquirição das testemunhas já ouvidas, e...

  • Em vigor Decreto-Lei n.º 433/99 - Código de Procedimento e Processo Tributário
    ... 5 - O impugnante e o representante da Fazenda Pública podem interrogar directamente as testemunhas. Ver todas as alterações Alterado pelo/a Artigo 7.º do/a Lei n.º 15/2001 - Diário da República ...
  • Acórdão nº 9810015 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 25 de Fevereiro de 1998 (caso None)

    I - Em sede de audiência de julgamento em processo penal, o juiz está proibido de interrogar o arguido sobre os seus antecedentes criminais e, se o fizer, o arguido não é obrigado a responder nem a fazê-lo com verdade. Após a entrada em vigor das alterações ao Código de Processo Penal introduzidas pelo Decreto-Lei 317/95, de 12 de Março de 1995, o crime de falsas declarações sobre antecedentes...

    ... Sumário: I - Em sede de audiência de julgamento em processo penal, o juiz está proibido de interrogar o arguido sobre os seus antecedentes criminais e, se o fizer, o arguido não é obrigado a responder nem a fazê-lo com verdade. Após a entrada em ...
  • Acórdão nº 0586/03 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 14 de Outubro de 2003

    I - O recurso jurisdicional visa apreciar a censura feita à decisão recorrida, a crítica produzida contra os argumentos nela aduzidos, que levaram a que, na óptica do recorrente, essa decisão esteja errada, isto é, padeça de erro de julgamento. II - O acto contenciosamente impugnado padece de vícios, enquanto que a sentença recorrida sofre de erros relativos ao julgamento que fez quanto a...

  • Acórdão nº 02P3236 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Setembro de 2002 (caso NULL)

    1 - O habeas corpus, tal como o configura a lei (art. 222.º do CPP), é uma providência extraordinária e expedita destinada a assegurar de forma especial o direito à liberdade constitucionalmente garantido, que não um recurso, não visando, pois, submeter ao Supremo Tribunal de Justiça a reapreciação da decisão da instância à ordem de quem está o preso o requerente, mas sim colocar a questão da...

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