costumes de portugal

4995 resultados para costumes de portugal

  • Acórdão nº 99A230 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 15 de Junho de 1999 (caso NULL)

    I - Não se pode alterar a resposta negativa a um quesito por ela não enfermar de qualquer vício. II - Na especificação e questionário podem ser utilizadas ou empregues palavras susceptíveis de dois sentidos, um corrente e outro jurídico, sobretudo quando se presume que as partes quiseram atribuir aos termos o sentido corrente. III - Porque a generalidade das pessoas tem a perfeita noção de que a...

    ... indevida, ou de comercialização de bens incomerciáveis ou de sujeição de pessoa a formas de servidão é nula por ofensiva dos bons costumes. VII - Para efeitos do artigo 457 n. 1 do CSC não há que distinguir as circunstâncias que tenham levado à falta ...
  • Acórdão nº 0015144 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 25 de Junho de 1997

    I - É de considerar acidente de trabalho, indemnizável, o acidente sofrido pelo trabalhador-sinistrado, uma vez ocorrido no tempo e espaço de trabalho e na execução de uma ordem recebida para ir encher com massa uma lata de 25 litros ao estaleiro da entidade patronal que ficava a cerca de 3 Km, tendo aproveitado uma boleia que pedira a um colega da empresa para se deslocar no patim de acesso de...

    ... a conduta por ele assumida prática comum e frequente de outros colegas da empresa que faziam o mesmo serviço, fazendo parte dos usos e costumes da profissão nas mesmas circunstâncias de facto, e assim sendo, é de concluir que a conduta do sinistrado não é de qualificar de ...
  • Acórdão nº 0017521 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 09 de Julho de 1998

    I - Pretendendo o recorrente, no âmbito do recurso, que seja considerada mera financiadora na aquisição de um veículo automóvel, quando ficou provado que foi ela que o vendeu, confessadamente, está a assumir uma conduta contraditória com a que tomara anteriormente de forma confessada, o que constitui clara situação de abuso de direito, que se manifesta num "venire contra factum proprium", ou seja,

    ... proprium", ou seja, em clara contradição com conduta anterior do seu titular que, objectivamente interpretada, face à lei, aos bons costumes e boa fé, legitima a convicção de que tal direito não será exercido. II - Tal conduta subsume-se como litigância de má fé ...
  • Acórdão nº 9721172 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 21 de Abril de 1998 (caso None)

    I - O despacho que ordena uma notificação judicial avulsa depende da verificação dos seguintes requisitos: a) Ser o escrito, formalmente, regular, no que toca, em especial, à sua inteligibilidade, à capacidade e à legitimidade do transmissor e do receptor; b) Não violar o pedido normas imperativas, de conhecimento oficioso, nem os princípios da boa fé e dos bons costumes; c) Potencialidade...

    ... do transmissor e do receptor; b) Não violar o pedido normas imperativas, de conhecimento oficioso, nem os princípios da boa fé e dos bons costumes; c) Potencialidade abstracta da existência do facto ou do direito afirmados; d) Não se mostrar a diligência, manifesta e juridicamente inútil. II ...
  • Acórdão nº 0017521 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 09 de Julho de 1998 (caso NULL)

    I - Pretendendo o recorrente, no âmbito do recurso, que seja considerada mera financiadora na aquisição de um veículo automóvel, quando ficou provado que foi ela que o vendeu, confessadamente, está a assumir uma conduta contraditória com a que tomara anteriormente de forma confessada, o que constitui clara situação de abuso de direito, que se manifesta num "venire contra factum proprium", ou seja,

    ... proprium", ou seja, em clara contradição com conduta anterior do seu titular que, objectivamente interpretada, face à lei, aos bons costumes e boa fé, legitima a convicção de que tal direito não será exercido. II - Tal conduta subsume-se como litigância de má fé ...
  • Acórdão nº 0013581 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 11 de Julho de 1996 (caso None)

    I - A figura do abuso do direito destina-se a conter nos seus justos limites o exercício de um direito que está a ser exercido pelo respectivo titular de modo manifestamente para além do que a lei pretende ao conferi-lo; haja em vista as regras da boa-fé, dos bons costumes ou do fim social ou económico. II - A gravidade referida no artigo 496 do CC apreciar- -se-à em função da tutela do direito:...

    ... pelo respectivo titular de modo manifestamente para além do que a lei pretende ao conferi-lo; haja em vista as regras da boa-fé, dos bons costumes ou do fim social ou económico. II - A gravidade referida no artigo 496 do CC apreciar- -se-à em função da tutela do direito: o dano deve ser de ...
  • Acórdão nº 97S112 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 17 de Dezembro de 1997 (caso NULL)

    I - A violação injustificada das condições de segurança estabelecidas pela entidade patronal pressupõe, necessariamente, a demonstração pela entidade patronal da ocorrência cumulativa dos seguintes elementos: a) a existência de condições de segurança estabelecidas pela entidade patronal; b) a prática de algum acto ou omissão violadora dessas condições; c) que o acto ou omissão seja voluntário e...

    ... do acidente o acto ou omissão resultante da habitualidade do trabalho executado, da confiança na experiência profissional ou dos usos e costumes da profissão. IV - Para a descaracterização do acidente é ainda necessário que o sinistrado tenha ...
  • Acórdão nº 0016442 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 05 de Fevereiro de 1998 (caso None)

    I - A existência de abuso de direito pressupõe dois requisitos: - é necessário que se trate de um acto praticado em conformidade com o direito subjectivo do respectivo titular; - e que o exercício desse direito exceda manifestamente os limites que a boa fé, os bons costumes, ou o fim social ou económico do mesmo impoêm. II - Traduz abuso de direito, o exercício de qualquer direito por forma...

    ... com o direito subjectivo do respectivo titular; - e que o exercício desse direito exceda manifestamente os limites que a boa fé, os bons costumes, ou o fim social ou económico do mesmo impoêm. II - Traduz abuso de direito, o exercício de qualquer direito por forma anormal quanto à sua ...
  • Acórdão nº 98A949 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 12 de Janeiro de 1999 (caso NULL)

    I - Para beneficiarem do respectivo estatuto especial, as repúblicas (e solares) de estudantes do ensino superior têm de ser constituídas de acordo com a praxe ou usos e costumes universitários. II - A correspondente prova pode fazer-se por qualquer meio ou por declaração do reitor, considerando-se sempre verificados os requisitos bastantes para o reconhecimento da qualidade de república quando o

    ... estatuto especial, as repúblicas (e solares) de estudantes do ensino superior têm de ser constituídas de acordo com a praxe ou usos e costumes universitários. II - A correspondente prova pode fazer-se por qualquer meio ou por declaração do reitor, considerando-se sempre verificados os ...
  • Acórdão nº 9721172 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 21 de Abril de 1998

    I - O despacho que ordena uma notificação judicial avulsa depende da verificação dos seguintes requisitos: a) Ser o escrito, formalmente, regular, no que toca, em especial, à sua inteligibilidade, à capacidade e à legitimidade do transmissor e do receptor; b) Não violar o pedido normas imperativas, de conhecimento oficioso, nem os princípios da boa fé e dos bons costumes; c) Potencialidade...

    ... do transmissor e do receptor; b) Não violar o pedido normas imperativas, de conhecimento oficioso, nem os princípios da boa fé e dos bons costumes; c) Potencialidade abstracta da existência do facto ou do direito afirmados; d) Não se mostrar a diligência, manifesta e juridicamente inútil. II ...
  • Acórdão nº 9211076 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 07 de Junho de 1993

    I - O abuso de direito pressupõe a existência deste. II - E pode manifestar-se num " venire contra factum proprium ", ou seja, numa conduta anterior do seu titular, que, objectivamente interpretada face à lei, bons costumes e boa fé, legitime a convicção de que tal direito não será exercido.

    ... -se num " venire contra factum proprium ", ou seja, numa conduta anterior do seu titular, que, objectivamente interpretada face à lei, bons costumes e boa fé, legitime a convicção de que tal direito não será exercido ...
  • Acórdão nº 98A789 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 20 de Outubro de 1998

    I - O envio ao lesado, pela seguradora, de um recibo com quitação da quantia a pagar àquele para ressarcimento de danos sofridos envolve reconhecimento do seu direito, com eficácia interruptiva da prescrição. II - Embora desse recibo conste o compromisso no sentido de a seguradora suportar ainda as custas de uma futura intervenção cirúrgica, a recusa, pelo lesado, de recebimento da quantia...

    ... III - Há abuso de direito se este é exercido com excesso manifesto dos limites impostos pela boa fé bons costumes ou pelo seu fim social ou económico, ainda que o agente não tenha consciência da contrariedade do seu acto àqueles valores. IV - Face à recusa ...
  • Acórdão nº 9651020 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 14 de Abril de 1997

    I - O abuso de direito manifesta-se na oposição à função social do direito excedendo-se anormalmente o seu uso, não sendo necessário que o agente tenha a consciência de se excederem, com o exercício do direito, os limites impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim social ou económico desse direito, bastando que objectivamente se excedam tais limites. II - Equipara-se ao abuso do...

    ... necessário que o agente tenha a consciência de se excederem, com o exercício do direito, os limites impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim social ou económico desse direito, bastando que objectivamente se excedam tais limites. II - Equipara-se ao abuso do direito a ...
  • Acórdão nº 0007616 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 16 de Novembro de 1995 (caso None)

    Enferma de nulidade, de conhecimento oficioso, por ser atentatório da ordem pública e dos bons costumes, um contrato-promessa em que as partes declarem falsamente convencionar um preço superior ao efectivamente acordado, a fim de impedirem o exercício do direito de preferência, pelo inquilino do prédio prometido, respectivamente, comprar e vender.

    ... RAU90 ART97 ... Sumário: Enferma de nulidade, de conhecimento oficioso, por ser atentatório da ordem pública e dos bons costumes, um contrato-promessa em que as partes declarem falsamente convencionar um preço superior ao efectivamente acordado, a fim de impedirem o exercício ...
  • Acórdão nº 98A989 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 15 de Dezembro de 1998 (caso NULL)

    I - O exercício, no arrendado, de uma actividade adicional não prevista no contrato não determina a resolução deste se não causar ao prédio desgaste maior do que o previsto, se não diminuir a segurança dos utentes do prédio e suas estruturas, se não desvalorizar mais o valor locativo e se for de presumir, à luz da razoabilidade, da boa fé e dos bons costumes, que o senhorio podia e devia contar...

    ... prédio e suas estruturas, se não desvalorizar mais o valor locativo e se for de presumir, à luz da razoabilidade, da boa fé e dos bons costumes, que o senhorio podia e devia contar com esse exercício adicional. II - Constando, porém, do contrato que o local se destina exclusivamente a uma ...
  • Acórdão nº 98A789 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 20 de Outubro de 1998 (caso None)

    I - O envio ao lesado, pela seguradora, de um recibo com quitação da quantia a pagar àquele para ressarcimento de danos sofridos envolve reconhecimento do seu direito, com eficácia interruptiva da prescrição. II - Embora desse recibo conste o compromisso no sentido de a seguradora suportar ainda as custas de uma futura intervenção cirúrgica, a recusa, pelo lesado, de recebimento da quantia...

    ... III - Há abuso de direito se este é exercido com excesso manifesto dos limites impostos pela boa fé bons costumes ou pelo seu fim social ou económico, ainda que o agente não tenha consciência da contrariedade do seu acto àqueles valores. IV - Face à recusa ...
  • Acórdão nº 0007616 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 16 de Novembro de 1995

    Enferma de nulidade, de conhecimento oficioso, por ser atentatório da ordem pública e dos bons costumes, um contrato-promessa em que as partes declarem falsamente convencionar um preço superior ao efectivamente acordado, a fim de impedirem o exercício do direito de preferência, pelo inquilino do prédio prometido, respectivamente, comprar e vender.

    ... RAU90 ART97 ... Sumário: Enferma de nulidade, de conhecimento oficioso, por ser atentatório da ordem pública e dos bons costumes, um contrato-promessa em que as partes declarem falsamente convencionar um preço superior ao efectivamente acordado, a fim de impedirem o exercício ...
  • Acórdão nº 64/19.3T8MTR.G1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Abril de 2022

    No regime dos Baldios, tendo em consideração o conceito de comparte e os elementos alternativos que podem estar reunidos para o reconhecimento da sua qualidade, não há dúvidas de que o A. preenche vários deles – desde a sua ligação histórica-familiar, à sua situação actual, ainda que não seja residente permanente da freguesia ou da Localidade, mas que a lei não erige em elemento fundamental.

    ... dos compartes é integrado por cidadãos com residência na área onde se situam os correspondentes imóveis, no respeito pelos usos e costumes reconhecidos pelas comunidades locais, podendo também ser atribuída pela assembleia de compartes essa qualidade a cidadão não residente. Aos ...
  • Acórdão nº 9350742 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 25 de Novembro de 1993

    I - Quando o direito, formalmente reconhecido pela lei, venha a ser exercido em circunstâncias tais que repugnem vivamente ao sentimento jurídico pelo excesso manifesto que a sua realização assume, está-se em presença, não do uso do direito, mas do seu abuso. II - Assim surge o conceito válvula de abuso de direito que na nossa ordem normativa tem, aliás, expressa consagração que o desenha como...

    ... ção jurídica de carácter geral contra excessos manifestos do titular do direito, sejam eles directamente contrários à boa fé, aos bons costumes ou apenas ao fim social ou económico do direito exorbitado. III - O abuso de direito é, pois, um instituto geral da nossa legislação, não ...
  • Acórdão nº 9311090 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 28 de Abril de 1994

    I - Segundo o artigo 334 do Código Civil é ilegítimo o exercício de um direito quando o titular exceda manifestamente os limites impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim económico ou social do direito. II - A nossa lei adoptou a concepção objectiva, não sendo necessária a consciência do excesso, mas tão somente este. III - Impõe-se, todavia, que o direito se exerça em termos...

    ... Código Civil é ilegítimo o exercício de um direito quando o titular exceda manifestamente os limites impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim económico ou social do direito. II - A nossa lei adoptou a concepção objectiva, não sendo necessária a consciência do excesso, mas ...
  • Decreto-Lei n.º 191/2009, de 17 de Agosto de 2009
    ... efeitos de acesso ao exercício de profissóes turísticas em Portugal; ... d) Desenvolver novos perfis profissionais para o sector do turismo e ... património natural e cultural das comunidades, bem como os seus costumes; ... c) Utilizar e fruir dos serviços, produtos e recursos turísticos ...
  • Acórdão nº 070997 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 21 de Julho de 1983 (caso None)

    I - A caducidade de direitos disponiveis não pode ser conhecida oficosamente e tem de ser invocada, por aquele a quem aproveita, de modo inequivoco, como manifestação de que pretende servir-se dessa excepção peremptoria. II - A proibição de substituir por prova testemunhal uma declaração negocial que deva ser reduzida a escrito, por convenção das partes ou exigencia da lei, não e violada quando...

    ... actuação da parte, no exercicio do seu direito, excede manifesta, clamorosa e intoleravelmente os limites impostos pela boa fe, pelos bons costumes e o ...
  • Acórdão nº 070997 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Julho de 1983

    I - A caducidade de direitos disponiveis não pode ser conhecida oficosamente e tem de ser invocada, por aquele a quem aproveita, de modo inequivoco, como manifestação de que pretende servir-se dessa excepção peremptoria. II - A proibição de substituir por prova testemunhal uma declaração negocial que deva ser reduzida a escrito, por convenção das partes ou exigencia da lei, não e violada quando...

    ... actuação da parte, no exercicio do seu direito, excede manifesta, clamorosa e intoleravelmente os limites impostos pela boa fe, pelos bons costumes e o ...
  • Acórdão nº 0063014 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 11 de Dezembro de 2002

    I - A contradita (art. 640º do CPC) apoia-se em qualquer circunstância que possa afectar: a) - a razão de ciência invocada pela testemunha; b) - ou a fé que ela merece. II - Não obstante a contradita ser tida como causa de suspeição e não como causa de exclusão, o depoimento da testemunha contraditada deve ser avaliado pelo julgador, a fim de o tomar na consideração que entenda merecer-lhe,...

  • Acórdão nº 0050851 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 02 de Outubro de 2000 (caso NULL)

    I - Uma das formas porque o abuso de direito se pode manifestar é o "venire contra factum proprium" ou seja, uma conduta anterior do seu titular que, objectivamente interpretada face à lei, bons costumes e boa fé, legítima a convicção de que tal direito não será exercido. II - Em regra, esse abuso de direito não tem lugar quando se trate de uma situação de facto retirada da disponibilidade das

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