Aceitante
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Acórdão nº 9550281 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 02 de Outubro de 1995
I - O artigo 78 da Lei Uniforme relativa às Letras e Livranças ao dizer que a responsabilidade do subscritor da livrança é equiparada ao do aceitante de uma letra, apenas significa que o emitente da livrança não é um obrigado de regresso mas um obrigado principal. II - O pagamento da livrança pelo avalista não o torna portador legítimo da mesma nem atribui ao seu subscritor a qualidade de...
... O artigo 78 da Lei Uniforme relativa às Letras e Livranças ao dizer que a responsabilidade do subscritor da livrança é equiparada ao do aceitante de uma letra, apenas significa que o emitente da livrança não é um obrigado de regresso mas um obrigado principal. II - O pagamento da livrança ... -
Acórdão nº 076723 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 22 de Novembro de 1988
I - O pagamento de uma livrança deve efectuar-se pela comparencia, no lugar de pagamento dela constante, de quem tem por obrigação solve-la - assim, os avalistas do subscritor. Improcede, pois, a excepção de falta de apresentação a pagamento do titulo, deduzida pelos avalistas que não compareceram para o efeito no referido lugar - certo estabelecimento do banco portador -, pretendendo impender...
... da mesma maneira que a pessoa por ele "afiançada", não e necessario protesto por falta de pagamento para responsabilizar o avalista do aceitante de letra ou do subscritor de livrança, posto que o mesmo protesto ja e dispensavel para responsabilizar o proprio aceitante ou subscritor (artigos ... -
Acórdão nº 0004131 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 21 de Outubro de 1997 (caso None)
I - Não há na subscrição de favor a chamada causa remota, a relação jurídica fundamental, sendo a causa da subscrição o próprio favor que o firmante quis prestar, sem que exista entre o aceitante e o sacador uma relação creditória anterior ou contemporânea que justifique a intervenção do primeiro. II - O carácter autónomo e literal das letras e livranças só produz efeitos após o título entrar em...
... , a relação jurídica fundamental, sendo a causa da subscrição o próprio favor que o firmante quis prestar, sem que exista entre o aceitante e o sacador uma relação creditória anterior ou contemporânea que justifique a intervenção do primeiro. II - O carácter autónomo e literal das ... -
Acórdão nº 086406 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Fevereiro de 1997 (caso NULL)
... III - O portador perde os seus direitos em relação aos co-obrigados com excepção do aceitante e avalistas, em relação aos quais a obrigação cartular vem todavia a prescrever decorridos três anos sobre a data em que deveria ter sido ...
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Acórdão nº 082527 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 17 de Novembro de 1992 (caso NULL)
Tendo-se provado que a expressão referente ao preenchimento de uma letra "por aval ao aceitante" foi aposta por outrém a mando do executado / embargante, fica demonstrado que a vontade de avalizar, pelo embargante, não foi adulterada, assim lhe advindo a responsabilidade que na qualidade de avalista lhe é pedida.
... Sumário : Tendo-se provado que a expressão referente ao preenchimento de uma letra "por aval ao aceitante" foi aposta por outrém a mando do executado / embargante, fica demonstrado que a vontade de avalizar, pelo embargante, não foi adulterada, assim ... -
Acórdão nº 9721328 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 31 de Março de 1998
I - O avalista das letras em execução não pode arguir, em embargos de executado, a nulidade do mútuo subjacente à sua emissão, no domínio das relações imediatas. É que o avalista não é sujeito da relação subjacente existente entre o aceitante e o sacador entre os quais terá ocorrido o contrato de mútuo, mas apenas o garante do pagamento do valor da letra se não for paga por quem o deve. Devem...
... É que o avalista não é sujeito da relação subjacente existente entre o aceitante e o sacador entre os quais terá ocorrido o contrato de mútuo, mas apenas o garante do pagamento do valor da letra se não for paga por quem o deve ... -
Acórdão nº 0013651 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 27 de Fevereiro de 1996 (caso None)
O portador que assinou a letra como sacador, embora a tivesse endossado, tem legitimidade para exigir o pagamento ao executado-aceitante desde que este a não tenha pago na data do vencimento e o sacador a tenha recuperado, sem novo endosso, por a ter pago ao seu endossado.
... Sumário: O portador que assinou a letra como sacador, embora a tivesse endossado, tem legitimidade para exigir o pagamento ao executado-aceitante desde que este a não tenha pago na data do vencimento e o sacador a tenha recuperado, sem novo endosso, por a ter pago ao seu ... -
Acórdão nº 98B1213 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Fevereiro de 1999 (caso NULL)
... V - Segundo os "usos do comércio" a taxa de desconto das letras é da responsabilidade do aceitante, já que o banco entrega ao descontário o montante constante da letra a ...
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Acórdão nº 0059452 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 21 de Maio de 1992
I - As conclusões devem ser uma indicação resumida dos fundamentos ou razões jurídicas por que se pede o provimento do recurso. II - A parte final do artigo 17 da Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças contenta-se com a consciência de prejudicar o aceitante.
... II - A parte final do artigo 17 da Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças contenta-se com a consciência de prejudicar o aceitante ... -
Acórdão nº 087876 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 22 de Fevereiro de 1996 (caso None)
I - O dador de aval ao aceitante da letra não paga por este é responsável solidariamente pelo pagamento, independentemente de protesto, para com o portador. II - Este tem o direito de accioná-lo sem necessidade de respeitar a ordem por que aqueles se obrigaram.
... Jurisprudência Nacional: AC STJ DE 1995/12/07 ... Sumário : I - O dador de aval ao aceitante da letra não paga por este é responsável solidariamente pelo pagamento, independentemente de protesto, para com o portador. II - Este tem o ... -
Acórdão nº 077312 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 18 de Maio de 1989 (caso None)
Tendo o exequente dado à execução letras de câmbio sem reconhecimento presencial da assinatura do aceitante, e havendo o executado deduzido embargos com o fundamento de a sua assinatura ter sido falsificada naquela qualidade, é ao exequente embargado que cumpre provar a autenticidade da dita assinatura.
... Sumário : Tendo o exequente dado à execução letras de câmbio sem reconhecimento presencial da assinatura do aceitante, e havendo o executado deduzido embargos com o fundamento de a sua assinatura ter sido falsificada naquela qualidade, é ao exequente embargado que ... -
Acórdão nº 0009921 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 05 de Março de 1996
I - A obrigação cambiária apenas nasce quando preenchido o título com todos os seus elementos essenciais, entre os quais a data de vencimento ou pagamento, e não no momento da emissão. II - A acção cambiária contra o aceitante ou subscritor não está dependente de protesto.
... II - A acção cambiária contra o aceitante ou subscritor não está ... -
Acórdão nº 078521 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 03 de Maio de 1990 (caso None)
Sendo dispensado o protesto da livrança em relação ao aceitante ( artigo 53 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ), tambem não e de exigir quanto ao avalista porque este e responsavel da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada ( artigo 32 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ).
... Legislação Nacional: LULL ART32 ART53 ART77 ... Sumário : Sendo dispensado o protesto da livrança em relação ao aceitante ( artigo 53 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ), tambem não e de exigir quanto ao avalista porque este e responsavel da mesma maneira que a ... -
Acórdão nº 9721275 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 10 de Março de 1998 (caso None)
I - À prescrição cambiária são aplicáveis as regras de interrupção previstas no Código Civil. II - O endosso em branco legitima todo aquele que tem uma letra de câmbio em seu poder, ainda que seja endossante, podendo protestar e accionar a letra sem preencher o endosso com o seu nome. III - Tendo uma letra entrado no domínio das relações mediatas, só seria legítimo ao aceitante opor ao actual...
... III - Tendo uma letra entrado no domínio das relações mediatas, só seria legítimo ao aceitante opor ao actual portador as excepções pessoais respeitantes à relação causal se alegasse e provasse factos que permitissem concluir que tal ... -
Acórdão nº 087876 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 22 de Fevereiro de 1996
I - O dador de aval ao aceitante da letra não paga por este é responsável solidariamente pelo pagamento, independentemente de protesto, para com o portador. II - Este tem o direito de accioná-lo sem necessidade de respeitar a ordem por que aqueles se obrigaram.
... Jurisprudência Nacional: AC STJ DE 1995/12/07 ... Sumário : I - O dador de aval ao aceitante da letra não paga por este é responsável solidariamente pelo pagamento, independentemente de protesto, para com o portador. II - Este tem o ... -
Acórdão nº 062458 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Janeiro de 1969 (caso NULL)
I - Tendo dois socios de uma sociedade aposto - um na qualidade de sacador e outro na qualidade de avalista da aceitante - as suas assinaturas numa letra, por mero favor para com a aceitante (aquela sociedade), a fim de garantirem ao Banco o respectivo pagamento como devedores solidarios, nas relações entre um e outro tem de tomar-se em consideração o disposto no artigo 754 do Codigo Civil de 1867
... Sumário : I - Tendo dois socios de uma sociedade aposto - um na qualidade de sacador e outro na qualidade de avalista da aceitante - as suas assinaturas numa letra, por mero favor para com a aceitante (aquela sociedade), a fim de garantirem ao Banco o respectivo pagamento como ... -
Acórdão nº 075601 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 17 de Março de 1988 (caso None)
Dos preceitos conjugados dos artigos 32 e 53 da Lei Uniforme sobre Letras e Livranças flui que o portador da letra conserva os seus direitos de acção contra o avalista do aceitante independentemente de protesto por falta de pagamento - solução aplicavel as livranças por força do artigo 77.
... 32 e 53 da Lei Uniforme sobre Letras e Livranças flui que o portador da letra conserva os seus direitos de acção contra o avalista do aceitante independentemente de protesto por falta de pagamento - solução aplicavel as livranças por ... -
Acórdão nº 078521 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 03 de Maio de 1990
Sendo dispensado o protesto da livrança em relação ao aceitante ( artigo 53 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ), tambem não e de exigir quanto ao avalista porque este e responsavel da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada ( artigo 32 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ).
... Legislação Nacional: LULL ART32 ART53 ART77 ... Sumário : Sendo dispensado o protesto da livrança em relação ao aceitante ( artigo 53 da Lei Uniforme de Letras e Livranças ), tambem não e de exigir quanto ao avalista porque este e responsavel da mesma maneira que a ... -
Acórdão nº 97B003 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Junho de 1997
I - O Supremo Tribunal de Justiça apenas conhece de matéria de direito, estando, em princípio, limitado pela matéria de facto fixada nas instâncias. II - A emissão de uma letra aceite por uma sociedade, subscrita por representante desta com a sua assinatura pessoal, não obriga a sociedade nem o seu representante, por manifesta falta de forma do aceite. III - A obrigação do avalista depende da...
... III - A obrigação do avalista depende da obrigação do aceitante ou avalizado no plano formal, comunicando-se àquele a nulidade do aceite ... -
Acórdão nº 0077172 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 18 de Novembro de 1993
I - O art. 39 da LULL, porque norma especial, não foi revogado pelos arts. 783 e 784 CCIV. II - Se o aceitante de uma letra enviou ao seu portador outra para reforma parcial e um cheque da diferença para sua amortização, este tem de considerar o seu pagamento parcial.
... CCIV66 ART783 ART784 ... Sumário: I - O art. 39 da LULL, porque norma especial, não foi revogado pelos arts. 783 e 784 CCIV. II - Se o aceitante de uma letra enviou ao seu portador outra para reforma parcial e um cheque da diferença para sua amortização, este tem de considerar o seu ... -
Acórdão nº 9720828 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 03 de Fevereiro de 1998
I - Os acórdãos proferidos pelo Supremo Tribunal de Justiça nos termos dos artigos 732-A e 732-B do Código de Processo Civil, obrigam os tribunais judiciais que hierarquicamente lhe são subordinados e o próprio Supremo Tribunal de Justiça enquanto este não alterar a doutrina precedentemente fixada. II - Os assentos proferidos à sombra da legislação anterior têm a mesma força obrigatória, os quais
... foi dado em favor da aceitante, devendo ter-se por não escrita a resposta que o tribunal lhe deu. IV - A presunção derivada do Assento referido não funciona quando do próprio ... -
Acórdão nº 9720828 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 03 de Fevereiro de 1998 (caso NULL)
I - Os acórdãos proferidos pelo Supremo Tribunal de Justiça nos termos dos artigos 732-A e 732-B do Código de Processo Civil, obrigam os tribunais judiciais que hierarquicamente lhe são subordinados e o próprio Supremo Tribunal de Justiça enquanto este não alterar a doutrina precedentemente fixada. II - Os assentos proferidos à sombra da legislação anterior têm a mesma força obrigatória, os quais
... foi dado em favor da aceitante, devendo ter-se por não escrita a resposta que o tribunal lhe deu. IV - A presunção derivada do Assento referido não funciona quando do próprio ... -
Acórdão nº 0055712 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 16 de Janeiro de 1992 (caso None)
A perda do direito de acção, nos termos dos artigos 52 e 53 da Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças, não se verifica em relação ao avalista do aceitante, uma vez que aquele responde da mesma maneira que este, conforme o disposto no artigo 32 da mesma lei.
... de acção, nos termos dos artigos 52 e 53 da Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças, não se verifica em relação ao avalista do aceitante, uma vez que aquele responde da mesma maneira que este, conforme o disposto no ... -
Acórdão nº 0067806 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 09 de Junho de 1994 (caso None)
I - Prescrita a acção cambiária, o aval não subsiste como fiança. II - Tendo o réu prestado, apenas, aval ao aceitante, garantindo a obrigação cartular e não a obrigação subjacente, à qual é completamente alheio, não é vinculado por esta obrigação. III - Extinta a obrigação cambiária, por prescrição, extinto fica também o aval.
... Sumário: I - Prescrita a acção cambiária, o aval não subsiste como fiança. II - Tendo o réu prestado, apenas, aval ao aceitante, garantindo a obrigação cartular e não a obrigação subjacente, à qual é completamente alheio, não é vinculado por esta obrigação. III - ... -
Acórdão nº 96A170 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 08 de Abril de 1997 (caso NULL)
I - Tratando-se de relações imediatas entre sacado - exequente e aceitante - executado, é lícito a este invocar contra aquele a relação jurídica fundamental ou subjacente para se recusar a pagar o montante da letra. II - A causa de pedir nos embargos deduzidos pelo executado é o direito de crédito que os embargantes afirmam existir para fundamentar o pedido compensatório. III - Se existirem duas...
... Legislação Nacional: CPC67 ART53 ART498 N4 ... Sumário : I - Tratando-se de relações imediatas entre sacado - exequente e aceitante - executado, é lícito a este invocar contra aquele a relação jurídica fundamental ou subjacente para se recusar a pagar o montante da letra. II ...