in dubio pro reu

1332 resultados para in dubio pro reu

  • Acórdão nº 00285/18.6BECBR de Tribunal Central Administrativo Norte, 30 de Outubro de 2020

    I – O princípio in dubio pro reu aplica-se também às causas de exclusão da culpa; o que não importa qualquer prova diabólica a cargo do réu. II – O recurso subordinado pressupõe que a parte tenha decaído em alguma das suas pretensões.* * Sumário elaborado pelo relator

    ...dubio pro reo. No entanto, só haverá que chamar à colação este princípio, tal como acontece com as regras do ónus da prova em processo civil, ...
  • Acórdão nº 24 781/15.8T8LSB.L1-4 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 01 de Junho de 2016

    I–O erro notório na apreciação da prova, previsto no art.º 410.º n.º 2, alínea c), do Código de Processo Penal, consubstancia-se num vício de raciocínio na apreciação das provas, que se revela pela simples leitura da decisão recorrida; as provas apontam em determinado sentido e na decisão conclui-se em termos opostos, o que é passível de ser detectado por qualquer pessoa de mediana formação,

    ... ao nosso dispor,  não nos permitem alicerçar a versão pretendida pelo MP, não sendo sequer necessário recorrer ao “princípio in dúbio pro reu”, reservado que se encontra este para os casos de impasse probatório, o que manifestamente se não verifica na presente situação em que ...
  • Acórdão nº 039008 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 28 de Julho de 1987

    I - A utilização da regra ou principio fundamental de apreciação da prova, em processo penal, "in dubio pro reu", e sindicavel pelo Supremo Tribunal de Justiça. E não e censuravel, no caso dos autos, em relação ao crime, de que o arguido foi bem absolvido. II - Ja, assim, não e, relativamente ao pedido civel, dada a presunção de culpa do comissario, se esta não for, como não foi ilidida. III -...

    ... Sumário : I - A utilização da regra ou principio fundamental de apreciação da prova, em processo penal, "in dubio pro reu", e sindicavel pelo Supremo Tribunal de Justiça. E não e censuravel, no caso dos autos, em relação ao crime, de que o arguido foi bem ...
  • Acórdão nº 039008 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Julho de 1987

    I - A utilização da regra ou principio fundamental de apreciação da prova, em processo penal, "in dubio pro reu", e sindicavel pelo Supremo Tribunal de Justiça. E não e censuravel, no caso dos autos, em relação ao crime, de que o arguido foi bem absolvido. II - Ja, assim, não e, relativamente ao pedido civel, dada a presunção de culpa do comissario, se esta não for, como não foi ilidida. III -...

    ... Sumário : I - A utilização da regra ou principio fundamental de apreciação da prova, em processo penal, "in dubio pro reu", e sindicavel pelo Supremo Tribunal de Justiça. E não e censuravel, no caso dos autos, em relação ao crime, de que o arguido foi bem ...
  • Acórdão nº 1480/07.9PCSNT.G1.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 08 de Julho de 2015

    I- O critério de distinção entre o crime de tráfico de pessoas, p. e p. pelo artigo 160º, nº 1, d), do Código Penal e o crime de lenocínio agravado, p. e p. pelo artigo 169º, nº 2, d), do mesmo Código liga-se ao grau de instrumentalização (coisificação) da vítima; o tráfico de pessoas aproxima-se do ápice da instrumentalização da pessoa que representa a escravatura e vai para além do que já é...

    ...32.º, n.ºs 1 e 5 da Constituição, não olvidando a violação do princípio “in dubio" pro reo” (principio que, dizendo respeito à matéria de facto, é fundamental em matéria de apreciação e valoração da prova, até com express\xC3"...
  • Acórdão nº 1926/17.8BELRS de Tribunal Central Administrativo Sul, 16 de Setembro de 2019

    I. A nulidade da decisão por omissão de pronúncia não existe se o Tribunal a quo se pronunciou sobre todas as questões invocadas, que não se confundem com os argumentos suscitados. II. Estando o despacho decisório cabalmente fundamentado, de facto e de direito, não se verifica a nulidade prevista no art.º 379.º, n.º 1, al. a), do CPP, lido em consonância com o n.º 2 do art.º 374.º do mesmo código,

    ... haveria dúvida quanto a corresponder à verdade material, ao abrigo do principio do inquisitório, bem como considerando o princípio do in dúbio pro reu]; B) Apercebendo-se disso, a Recorrente apresentou, em 30-10-2015, declaração de início de actividade, bem como as declarações ...
  • Acórdão nº 98/08.3PESTB.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 12 de Abril de 2011

    1. As escutas telefónicas, constituem expediente atentatório de direitos fundamentais onde se procura o equilíbrio entre a realização da justiça e os direitos de defesa do arguido. 2. Desde que a motivação da decisão revele as razões para se acreditar que as escutas telefónicas são indispensáveis para a descoberta da verdade ou que a prova seria, de outra forma, impossível ou muito difícil de...

  • Acórdão nº 1559/15.3PBMTS.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 21 de Junho de 2017

    Não viola a proibição do artº 343º nº 1 CPP, o entendimento de que os indícios de culpabilidade do arguido apurados na audiência de julgamento, só poderiam ser infirmados se existisse uma hipótese explicativa alternativa revelada na produção de prova, seja esta as declarações do arguido ou outra prova.

    ... matéria de facto alegando no essencial que não foi feita prova que permita imputar-lhe a autoria do crime, tendo sido violado o princípio in dubio pro reu e a presunção de inocência, uma vez que a condenação se apoiou apenas num indício – a existência de uma impressão palmar e digital ...
  • Acórdão nº 413/18 de Tribunal Constitucional (Port, 23 de Julho de 2018
    ... que a recorrente também afirma dever «considerar-se contrário ao princípio. da presunção de inocência, na sua manifestação de in dubio pro reo,. ínsito no artigo 32.º, n.º 2 da CRP, e bem assim, inconstitucional, a. utilização de regras da experiência e prova indiciária, ...
  • Acórdão nº 511/16 de Tribunal Constitucional (Port, 21 de Setembro de 2016
    ... indicou, como devido, as peças processuais em que suscitou a questão da. eventual violação do princípio in dubio pro reo, a falta de exame. crítico dos meios de prova e o princípio da liberdade da prova, e, ainda, a. consideração errónea do ambiente ...
  • Acórdão nº 429/20.8JACBR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 17 de Março de 2022

    I - Em qualquer processo judicial, os julgadores dificilmente conseguem tomar uma decisão sem serem influenciados por pistas que os ajudam a organizar e a simplificar essa mesma informação (procurando tomar decisões com base numa quantidade menor de informação), sendo essa tendência tanto maior quanto maiores as pressões externas para que essas decisões sejam tomadas de uma forma rápida, ou...

    ..., na verdade, a Lei Fundamental Portuguesa resolve esse conflito a favor do arguido, segundo a máxima estruturante do processo penal do in dúbio pro réu e da presunção de inocência. Tal Despacho viola, por isso, o disposto nos artigos 32.º da Constituição da República Portuguesa ...
  • Acórdão nº 116/21.0GDPTM.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 26 de Abril de 2022

    I - A violência típica do crime de roubo é a violência do próprio acto apropriativo sob a forma de emprego da força física, maior ou menor. II - Resultando da matéria de facto provada ter tido o arguido um comportamento intrusivo que atingiu o corpo da vítima, visando impedi-lo de resistir e dessa forma alcançar a apropriação, forçoso é conclui ter o tribunal recorrido feito um correto...

    ...9. E por tal, não tendo sido relevado o princípio do In Dúbio Pro Reu. 10. Efectivamente podem dar-se por provadas determinadas agressões e por tal não terá o recorrente nada a dizer. 11. Ainda que tenham ...
  • Acórdão nº 725/17 de Tribunal Constitucional (Port, 15 de Novembro de 2017
    ... Processo Penal que conduz à violação e não aplicação do princípio in dubio pro. reo, que assegura as garantias de defesa do arguido, violando consequentemente. o disposto no dito artigo 32.º da Constituição da ...
  • Acórdão nº 33/11.1PJOER.L2-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 22 de Novembro de 2016

    1. -Em caso de reenvio para novo julgamento, ainda que parcial, por existir na decisão da primeira instância o vício previsto na alínea c) do n.º2 do art.º 410.º do CPP, esse julgamento deve ser realizado pelo mesmo tribunal. Porém, a composição desse tribunal, deve respeitar o regime geral de impedimentos, ou seja, o juiz que realizou o julgamento anterior, ou que nele participou, não pode...

    ..., restrito às questões acima referidas, nomeadamente "a fim de o tribunal esclarecer a dúvida e valorá-la tendo presente o princípio do in dúbio pro réu devendo, além disso, precisar e clarificar a forma como os factos terão ocorrido e completar a fundamentação quanto aos factos não ...
  • Acórdão nº 223/15 de Tribunal Constitucional (Port, 08 de Abril de 2015
    ...e C., bem como das testemunhas D. e F.», invocando-se violação dos princípios constitucionais da presunção de inocência e do in dubio pro reo, ínsitos no artigo 32.º da Constituição. Esclareceu ainda o recorrente que tal questão havia já sido suscitada no recurso interposto ...
  • Acórdão nº 42/20 de Tribunal Constitucional (Port, 16 de Janeiro de 2020
    ... que fez de factos já por si presumidos (dupla indução), tendo igualmente. considerado provados factos sem respeitar o Princípio In Dúbio Pro Reu no processo de produção de prova. . Este. entendimento foi igualmente sufragado pelo Tribunal da Relação do Porto no. âmbito do ...
  • Acórdão nº 203/17 de Tribunal Constitucional (Port, 27 de Abril de 2017
    ... arguido (Art. 61.º, n.º 1, alínea c) conjugado com o Art.º 343.ºn.º 1, ambos do. CPP), ferindo o princípio do in dúbio pro reu. Tal interpretação viola ainda o. art.º 6.º da Convenção para a proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades. Fundamentais com ...
  • Acórdão nº 399/23 de Tribunal Constitucional (Port, 21 de Junho de 2023
    ...a), b) e c). do CPP; . GG) Sendo certo que tal alteração deverá. ser sempre protagonizada ao abrigo do Princípio do In dúbio pro reu. . HH) Ao não decidir desta forma, a sentença. viola o princípio constitucional vertido no artigo 32º, n.º 5 da CRP pelo que a. mesma ...
  • Acórdão nº 975/17.0T8BGC.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 13 de Fevereiro de 2020

    I - A alínea c) do n.º 1 do artigo 225º do Código de Processo Penal, introduzida pela Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto, foi verdadeiramente inovadora ao consagrar um novo fundamento de indemnização: o legislador previu expressamente a obrigação do Estado indemnizar o lesado em casos em que a prisão preventiva ou a obrigação de permanência na habitação aplicadas não foram ilegais e nem se...

    ... danos sofridos viola o principio da presunção de inocência, prejudicando manifestamente o arguido absolvido por força do principio “in dúbio pro reu”. 25ª De resto, a solução de indemnizar todos os arguidos que tenham estado presos preventivamente ou privados da sua liberdade ...
  • Acórdão nº 918/14.3JAPRT.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 08 de Fevereiro de 2017

    I – A prova por reconstituição do facto destina-se a determinar de um facto poderia ter ocorrido de certa forma e consiste na reprodução das condições em que hipoteticamente decorreu e na repetição do seu modo de realização, e é precedida de despacho da autoridade judiciária. II – O auto de reconstituição dos locais é meio de prova atípico. III – As declarações prestadas em...

    ... da inocência, insuficiência da matéria de facto para a decisão, violação do princípio da livre apreciação da prova e do princípio in dubio pro reu. Sem prescindir, a manter-se a condenação, invocou que houve violação das normas relativas à determinação da medida e da pena e que ...
  • Acórdão nº 951/06.9TBCLD.C1.L1.S2 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 29 de Janeiro de 2019

    I - Tem-se entendido que a previsão do art.624º, nº1, do CPC, não é integrada pela absolvição no processo penal por falta de prova dos factos imputados ao arguido, isto é, quando a absolvição se tiver fundado no princípio in dubio pro reo, mas sim quando a mesma se dá pela prova (positiva) de facto de que, na acção civil, ele teria de outro modo o ónus. II - Nada impede que a Relação faça uso...

    ...ão importa distinguir os casos em que o arguido é absolvido por falta de prova dos factos que lhe são imputados (aplicação do princípio in dubio pro reo} dos casos em que é feita prova de que o arguido efetivamente não praticou aqueles factos. N. Sendo que só funcionará a presunção do ...
  • Acórdão nº 28/15.6GAAVS.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 26 de Junho de 2018

    1 - Um auto de apreensão que não confirma a propriedade do veículo não permite inferir a respectiva propriedade à data dos factos. A demonstração da titularidade das armas de fogo implica exibição do respectivo livrete ou informação fornecida pela PSP. Em ambos os casos, havendo mais do que um arguido, a propriedade não se presume. 2 - Se os factos relativos às facas apreendidas são uma...

    ..., pelo menos deveria ter resultado dúvida insanável e motivável, que deveria abonar a favor do ora recorrente em nome do princípio do in dúbio pro reu, o que não se verificou. 31- Decidindo como decidiu, violou o tribunal recorrido, designadamente, o disposto nos artigos 127.º e 374.º do ...
  • Acórdão nº 438/14.6PEAMD.L1-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 09 de Dezembro de 2015

    I-O crime de sequestro não é meramente instrumental em relação ao crime de homicídio com ele conexo, não podendo dizer-se que é um crime-meio relativamente ao crime-fim, o homicídio, sendo o seu comportamento dominado por um único desvalor ético-social, uma vez que os bens jurídicos tutelados pelas normas são diversos (a liberdade de movimentos num caso, a vida humana, no outro), para além de que

    ... adesão a um plano prévio de tirar a vida do ofendido, por parte do ora recorrente, nomeadamente e no mínimo, sob a égide do princípio in dúbio pro reo. 8º: Pelo que, deverá ser provido o presente recurso para que, impondo-se decisão diversa da recorrida, sejam alterados os pontos 12º, ...
  • Acórdão nº 36/19.8PEFAR.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 13 de Abril de 2021

    1 - Vem sendo entendimento reiteradamente afirmado na jurisprudência dos nossos Tribunais Superiores, relativamente à detenção de objetos furtados por parte do arguido, em situações em que este, no uso do direito ao silêncio que lhe assiste, opta por não prestar declarações, em julgamento, que aquela circunstância, desacompanhada de qualquer outro indício – em especial quando existe alguma...

    ... 17 - Assim sendo, entendemos que quanto ao Processo nº. 1650/19.7PBFAR, impõe-se a aplicação ao recorrente do princípio do in dúbio pro reu, pela prática do crime de furto qualificado, absolvendo-se o mesmo. 18 - No que respeita ao NUIPC 1636/19.1PBFAR, o Tribunal a quo deu como ...
  • Acórdão nº 613/20.4PDVNG.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 16 de Março de 2022

    I – Considerando que o facto genérico é um “não-facto” (por isso, excluído da apreciação dos tribunais, ficando fora do elenco dos factos provados e não provados), o princípio do contraditório impõe que na imputação em juízo o facto deva manter a sua “singularidade” por forma a ser identificável pela defesa, não obstante se situe num período de tempo sem data precisa.

    ... que ateste a violação do direito à saúde da assistente, viola o direito de defesa do arguido, na dúvida tem que funcionar o princípio in dúbio pro reo; 16. O facto constante do art.º 15º dos factos provados - encontra-se deturpado, em nenhum momento a Assistente em audiência de julgamento ...

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