in dubio pro reu

1332 resultados para in dubio pro reu

  • Acórdão nº 670/09.4JACBR.C1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 08 de Maio de 2013

    I - A indemnização por danos não patrimoniais tem por finalidade compensar o lesado, da ofensa imerecida, ao bom nome e dignidade. Equidade não é sinónimo de arbitrariedade, mas sim, um critério para a correcção do direito, em ordem a que se tenham em consideração, fundamentalmente, as circunstâncias do caso concreto. A lei não dá qualquer conceito de equidade, mas, tem-se aceite a mesma como a...

    ...dubio pro reo), o art. 126.° do C. P. P. e 410.° n.° 2 ai. a) do C.P.P.; II. Não tendo ficado cabalmente provado o grau de culpa e participação do ...
  • Acórdão nº 1000/14.9 GBABF.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 21 de Março de 2017

    I – Se o recorrente intenta impugnar a matéria de facto e não cumpre os deveres emergentes do n.º3 e 4 do artigo 412.º do CPP, não é exigível ao Tribunal que aprecia o recurso que se lhe substitua e tudo reexamine, quando o que lhe é pedido é que sindique concretos erros de julgamento que lhe sejam devidamente apontados com referência à prova e respectivos suportes. II - Não basta, pois,...

    ... dar mais credibilidade a uma versão do que a outra: dd)Em face de tais contradições deveria o Tribunal ter feito uso do princípio “in dúbio pró réu” e ter ABSOLVIDO o arguido do crime de ofensas à integridade física simples por que foi condenado por convolação; ee)Quanto aos dois ...
  • Acórdão nº 622/15.5 T9VFX-3 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 04 de Outubro de 2017

    1.– O nosso regime jurídico não comporta um crime específico de uso compartilhado de drogas e muito menos se a partilha é a dois, de haxixe e de forma esporádica. 2.– Não havendo pagamentos trocas ou lucros, e se é tudo consumo imediato e pessoal, se não há determinação da quantidade e da pureza, se tudo indica e o próprio tribunal admite que é tudo diminuto e diminuído, não há a...

    ... Entende ter havido violação  do princípio in dubio" pro reo mesmo considerando o Princípio da livre apreciação da prova, previsto no artigo 127.º do C.P.P., no caso dos presentes autos uma vez que \xC2"...
  • Acórdão nº 135/14.2GAVFR.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 10 de Maio de 2017

    I - O reconhecimento de pessoas, é uma prova que fornece um elevado grau de persuasão sobre a veracidade do facto controverso que dispensa em regra outras provas corroborantes. II – Só atacando a autenticidade do auto se pode afastar a presunção decorrente da fé pública do documento de que a testemunha declarou o que lá consta. III – A posse do anel pela companheira do arguido...

    ...Considera ter sido violado o princípio in dubio pro reo, que o acórdão é nulo por insuficiência de fundamentação e que se verifica ainda o vício de insuficiência para a decisão da matéria ...
  • Acórdão nº 816/14.0PAVNF.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 05 de Novembro de 2018

    Se, no decurso do processo, o Ministério Público toma posições contraditórias, designadamente recorrendo de decisão judicial de teor idêntico àquele com o qual concordou anteriormente, incorre em venire contra factum proprium e ofende os princípios da boa-fé e lealdade processual, carecendo, pois, de interesse processual em agir

    ... 41. É um risco imenso que o Tribunal “a quo” quis correr, colocando ao largo, o principio “in dubio pro reo”, e afastando igualmente a certeza e a segurança que uma condenação deste tipo exige. 42. À luz do direito penal, só se pode condenar ...
  • Acórdão nº 174/08.2GASPS.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 20 de Setembro de 2017

    I - A livre apreciação da prova não está sujeita a regras legais que pré-determinem o valor das provas. II - Daí a relevância da fundamentação (neste caso de facto) que obrigatoriamente deve constar da sentença e que em sede recursória permite ao tribunal superior conhecer o modo e o processo de formulação do juízo lógico contido em tais decisões (os fundamentos), elemento essencial para a...

    ... 7.ª / E a final ser o arguido, em obediência ao principio in dubio pro réu, absolvido. 8.ª – A norma processual do artigo 127.º do CPP, na interpretação que foi dada pelo tribunal, é inconstitucional por ...
  • Acórdão nº 159/17.8JAPDL.L1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Setembro de 2019

    I. – O incidente para liquidação da perda alargada de bens rege-se, na carência de regulação na legislação adrede, pelo rito prescrito nos artigos 358º a 360º do Código de Processo Civil, aplicável ex vi do artigo 4º do Código de Processo Penal; II. – A decisão (judicial) que declara, ou decreta, a final, a perda alargada de bens, é recorrível, nos mesmos termos da decisão que decide...

    ...Nesta medida, sendo uma figura atípica e inversa à máxima do processo penal, o in dúbio pro reo. 13- A Lei 5/2002 veio criar conflitos não só com as normas processuais, mas também com normas constitucionais, já que é um afigura que ...
  • Acórdão nº 130/21.5PAABT.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 18 de Abril de 2023

    I. A participação/denúncia dos factos que deram origem aos autos, não deverá ser lida na audiência de julgamento, conforme resulta do disposto no artigo 356.º, § 2.º CPP, mesmo que comprovada em declarações posteriores por testemunha devidamente constituída. Neste caso estas declarações testemunhais é que serão meio de prova de determinados factos, nomeadamente se prestadas por quem apresentou...

    ... meios de prova que dessem credibilidade ao depoimento da ofendida, terá o Tribunal que julgar a favor do arguido, por força do princípio in dUbio pro reu. Na realidade, o Tribunal não conseguiu formar a sua convicção positiva relativamente à ocorrência do facto que tenha sido o arguido a ...
  • Acórdão nº 386/09.1TASLV.E2 de Tribunal da Relação de Évora, 20 de Fevereiro de 2018

    I - O art. 410.º nº2 c) do CPP contempla os casos de erro manifesto, evidente, notório, para quem tem que decidir, ou seja, o tribunal de recurso, a partir do texto decisão recorrida, máxime da respetiva fundamentação, conjugado com as regras da experiência comum, sem que se justifique o apelo ao critério do homem médio. II - Apesar de o exame à letra não ter concluído ser o arguido o autor das

    ... não demonstrou que o Recorrente tivesse sido o autor das falsificações de que vem acusado, devendo, por isso, beneficiar do princípio in dubio pro reu. 18 - O próprio JV admitiu ele próprio ter assinado vários talões em branco. 19 - É, de resto, o que resulta do seu depoimento aos 9 ...
  • Acórdão nº 66/13.3SVLSB.L1-3 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 12 de Dezembro de 2017

    1. É admissível a constituição de assistente desde que deduzida no prazo da interposição do recurso da sentença, atento o disposto no artº 68º/3-c), do CPP, na redacção dada pela Lei 130/2015, de 4/09, com entrada em vigor a 04/10/2015. 2. Qualquer crime estrutura-se em três fases, a saber: a decisão (cogitatio), a prática de actos preparatórios e a execução - que pode ser completa e configura...

    ... Acórdão proferido, uma vez que a prova que é referida na fundamentação é caracterizada como insuficiente para afastar o princípio in dubio pro reu. 13.° Esteve bem o Douto Acórdão recorrido ao considerar que não resultam provados quaisquer factos que permitam concluir pela prática ...
  • Acórdão nº 837/08.2TAVNF.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 10 de Julho de 2018

    I - Da descrição contida no art. 235º do C. Penal, que prevê o crime de administração danosa, resulta, nomeadamente à luz da exposição de motivos constante do preâmbulo da versão originária do C. Penal de 1982 (que com o seu art. 333º introduziu no nosso ordenamento o ilícito penal em questão), que o normativo, a par da primordial preocupação de proteger o património de pessoa colectiva integrada

    ...Nestes termos, por insuficiência da matéria de facto provada, e fazendo apelo ao princípio do “in dubio pro reu”, impõe-se a absolvição da Arguida/Recorrente no que respeita ao crime de falsificação de documento p. e p. pelo artigo 256.º, n.º ...
  • Acórdão nº 446/07 de Tribunal Constitucional (Port, 17 de Setembro de 2007
    ... - Por não aplicação do Princípio In Dubio Pro Reu, que assegura as garantias de defesa do arguido, violando consequentemente o disposto no artigo 32° da Constituição da Republica ...
  • Acórdão nº 527/08.6GCVCT.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 24 de Janeiro de 2011

    As mensagens recebidas em telemóvel e mantidas em suporte digital, depois de recebidas e lidas, não têm mais protecção do que as cartas recebidas, abertas e guardadas pelos seus destinatários.

    ... 3ª - Aplica-se ao caso sub judice o princípio in dubio pro reu, pois que, nada se tendo provado relativamente àquele telefonema, a questão resolve-se a favor do arguido. 4ª - Aplica-se ainda o ...
  • Acórdão nº 1341/17.3T9CLD-A.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 29 de Junho de 2023

    I. Se os arguidos/recorrentes, na sua estratégia de defesa, ignoraram facto (que era fácil de perceber e entender, pelo próprio texto do relatório, sendo do conhecimento geral, que o Labelec se trata de laboratório pertencente ao grupo da EDP) ou não o quiseram utilizar na altura própria, nomeadamente, antes do julgamento e de ser proferida a sentença na 1ª instância e nem requereram outra...

    ... indubitavelmente deveriam ter resultado na absolvição dos arguidos, ora recorrentes de todos os crimes, em obediência ao principio “in dúbio pró réu”, entre outros princípios, o que não aconteceu. L - Sucede que o referido laboratório é propriedade da assistente EDP, facto do qual ...
  • Acórdão nº 3091/17.1T8BRR.L1-4 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 21 de Março de 2018

    Do artigo 13º da Lei nº 27/2010 de 30.8. extrai-se que a empresa é responsável por qualquer infracção cometida pelo condutor, ainda que fora do território nacional, excepto se provar ou demonstrar que organizou o trabalho de modo a que o condutor possa cumprir o disposto no Regulamento (CEE) n.º 3821/85, do Conselho, de 20 de Dezembro, e no capítulo ii do Regulamento (CE) n.º 561/2006, do...

    ...úblico provar os factos inseridos na acusação e consequentemente de forma inequívoca abalar o principio constitucionalmente consagrado do in dubio pro reu, isto vale por dizer que não incumbe por qualquer forma ao arguido o ónus de provar a sua inocência.- 9. – Como tal e considerando a ...
  • Acórdão nº 457/12 de Tribunal Constitucional (Port, 26 de Setembro de 2012
    ... . 2 – Os preceitos violados são o artigo 20 nº4, artigo 127 do CPP e o principio “in dúbio pró réu” referidos nas alegações de recurso do recorrente . 3 – Estas arguições vieram a ser consideradas e julgadas improcedentes por ...
  • Acórdão nº 704/20.1GAVNF.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 21 de Março de 2022

    I – Encontrando-se o arguido acusado da prática de um crime de violência doméstica, a absolvição pela prática desse ilícito criminal não impede a sua condenação pelo cometimento de crime de injúria desde que se verifiquem determinados pressupostos processuais e, obviamente, sobejem provados da factualidade imputada os factos que permitem, entre o mais, o preenchimento da respetiva...

    ...ção da queixa criminal, não poderá o arguido ser condenado pela prática do aludido crime, em obediência estrita do princípio in dúbio pro reo. Igualmente deduziu douta resposta o arguido M. C., defendendo a improcedência do recurso e manutenção da sentença recorrida ...
  • Acórdão nº 02516/21.6BEPRT de Tribunal Central Administrativo Norte, 13 de Maio de 2022

    I)- Decorre do art. 123.º, n.º 1, do CPTA, que: “1- Os processos cautelares extinguem-se e, quando decretadas, as providências cautelares caducam: a) Se o requerente não fizer uso, no respetivo prazo, do meio contencioso adequado à tutela dos interesses a que o pedido de adoção de providência cautelar se destinou.”.* * Sumário elaborado pelo relator

    ... tais decisões, certo é que as mesmas nunca seriam suscetíveis de ser valoradas para esse efeito, sob pena de violação do principio do in dubio pro reo (cf. n.º 2, do artigo 32.º, da CRP), já que poderiam consubstanciar decisões infundadas que viessem a ser revertidas em instância ...
  • Acórdão nº 724/01.5SWLSB.L1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 12 de Março de 2015

    I - O STJ só conhece dos recursos das decisões interlocutórias do tribunal de 1.ª instância que devam subir com o da decisão final, quando esses recursos (dos tribunais de júri ou colectivo) sejam directos para o STJ e não quando tenham sido objecto de recurso decidido pelas Relações. II - A circunstância do recurso interlocutório ter subido com o interposto da decisão final não altera em nada

    ... a modificação da convicção do Tribunal, necessariamente limitada pelos princípios da legalidade na valoração da prova e de “in dubio pro reo”, que tenha conduzido à modificação das medidas de coacção aplicadas ao Arguido, ordenando o seu regresso à prisão preventiva ...
  • Acórdão nº 366/09.7PBAGH.L2-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 07 de Fevereiro de 2017

    1.-O arguido advogado não tinha definido um direito expectável de crédito a seu favor pelo valor de despesas e honorários, sequer aproximado ao valor recebido antecipadamente dos seus constituintes para pagamento de tornas em inventário a interessados em que intervinha como mandatário de dois deles, tendo sido entretanto dada sem efeito a partilha, e que justificasse um direito de retenção sobre...

    ...ória suficiente, fosse por falta de prova atendível e de prova em contrário, ou tendo em conta o princípio da dúvida razoável e do in dubio pro réu – pontos 34) a 53). Em primeiro lugar, a concordância probatória das declarações do arguido; dos depoimentos testemunhais de J.M. e ...
  • Acórdão nº 24/16 de Tribunal Constitucional (Port, 19 de Janeiro de 2016
    ...dúbio pro reu, art. 32º,nº 2 da CRP. . 55. A leitura de declarações de testemunhas presentes em audiência de julgamento, quando legalmente permitidas, ...
  • Acórdão nº 145/05.0.GCFVN.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 01 de Março de 2010
    ... 4. .No princípio in dubio pro reo, não está em causa uma dúvida hipotética ou abstracta. Do que se trata, é daquela dúvida que em concreto – após a produção e ...
  • Acórdão nº 807/10.0GBAMT.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 06 de Junho de 2012

    A modificação da decisão proferida sobre matéria de facto que leva à condenação do arguido pelo tribunal de recurso [quando tinha sido absolvido pela 1ª instância], envolve a possibilidade da sua condenação no pedido civil correspondente, independentemente da recorribilidade ou não deste.

    ...entre outra Jurª, CJ, Ano XX-I, pág. 193); 6 – O Tribunal recorrido fez errada aplicação do princípio in dubio pro reo, ou da presunção legal de inocência, que aqui não é aplicável por violar o princípio da Legalidade (de que é corolário), já que, ...
  • Acórdão nº 01496/06 de Tribunal Central Administrativo Sul, 14 de Dezembro de 2011

    I. Não procede a nulidade por falta de audiência da arguida, se a mesma apresentou a sua defesa escrita, no âmbito da qual teve a oportunidade de se defender e se pronunciar sobre todo o teor da acusação e sobre as concretas circunstâncias ou o modo como ocorreram ou não os factos imputados. II. A credibilidade da prova testemunhal não é abalada pela falta de coincidência quanto a alguns factos...

    ... que se refere a dúvidas em relação às declarações prestadas, vindo a afastar, não se sabe bem porquê, o invocado princípio “in dubio pro reu”. Ainda no ponto 2) da sentença de que se recorre vem o Tribunal chamar a atenção para o facto de no Relatório Final, na parte das ...
  • Acórdão nº 411/05.5TALGS.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 08 de Novembro de 2011

    I-A expressão agiu de forma livre, deliberada e consciente, sabendo a sua conduta proibida, quando desacompanhada de outras que no caso se imponham consoante o tipo de crime, dificilmente constituirá base factual bastante. II. Da base factual tem de fazer parte toda a factualidade susceptível de integrar o dolo genérico, ou seja, que a arguida conhecia e queria a obtenção de vantagem ilegítima...

    ... vez que o mesmo se refere ao dia 20 de Setembro de 2005) e com base nele deveria ter funcionado o principio basilar do direito penal do “ in dubio pró réu” e não a contrario em caso de duvida, condena-se a arguida. 19- O mesmo tendo sucedido, relativamente ao documento que foi junto pela ...

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