in dubio pro reu

1332 resultados para in dubio pro reu

  • Acórdão nº ACTC00001163 de Tribunal Constitucional (Port, 10 de Julho de 1987 (caso NULL)

    I - A fe em juizo dos autos de noticia, a que se refere o artigo 169 do Codigo de Processo Penal, não acarreta qualquer presunção de culpabilidade, nem envolve, necessariamente, qualquer manipulação arbitraria do principio "in dubio pro reo", reconduzindo-se o seu especial valor probatorio a simples prova "de interim", que não põe em crise o direito de defesa do reu. II - As coisas não se alteram

  • Acórdão nº 26/19 de Tribunal Constitucional (Port, 09 de Janeiro de 2019
    ... que conduz à violação e não aplicação do Principio in dubio pro reo, que ... assegura as garantias de defesa do arguido, violando consequentemente o ... disposto do dito artigo 32 da CRP ... Por ...
  • Acórdão nº ACTC00002354 de Tribunal Constitucional (Port, 29 de Março de 1990 (caso NULL)

    I - A fe em juizo dos autos de noticia, a que se refere o artigo 169 do Codigo de Processo Penal, não acarreta qualquer presunção de culpabilidade, nem envolve necessariamente, qualquer manipulação arbitraria do principio "in dubio pro reo", reconduzindo-se o seu especial valor probatorio a simples prova de "interim", que não põe em crise o direito de defesa do reu. II - De facto, na audiencia de

  • Acórdão nº 11/15.1GAAMR.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 25 de Maio de 2020
    ... julgamento, optou, face à restante prova e mesmo sabendo que MENTIRAM (protegeram essas declarações), sempre em prejuízo do principio in dúbio pró réu ... XXXII. O tribunal a quo cometeu erro notório na apreciação da prova pois, tendo feito constar dos factos provados as declarações ...
  • Acórdão nº 12/14.7SHLSB.L1.L1-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 10 de Maio de 2016
    ... 49.Tão pouco o Tribunal alguma vez considerou a aplicação do princípio "in dúbio" pro reo\", o que deveria ter feito no nosso entender, violando assim, o art° 32.° n.° 2 da Constituição da República Portuguesa (princípio in d\xC3" ...
  • Acórdão nº 471/10.7GDGDM.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 28 de Maio de 2014

    I – O auto de vigilância (ou relatório de vigilância) elaborado por agentes policiais no âmbito da investigação de um crime de Tráfico de estupefacientes, do art. 21.º do DL n.º 15/93, de 22 de janeiro, dando conta da prática de atos suscetíveis de constituir crime não é um “depoimento escrito” (prestado por testemunha). II – Não resultam violados o princípio da imediação

    ... arguido/recorrente, foram violados pelo Acórdão ora recorrido os princípios basilares do processo penal da livre apreciação da prova e in dubio pro reo ... 2 - Na apreciação da prova produzida em audiência de julgamento pelo tribunal "a quo", verifica-se desconformidade com o que ...
  • Acórdão nº 453/11 de Tribunal Constitucional (Port, 11 de Outubro de 2011
    ... defesa do arguido e dos princípios constitucionais da culpa e da presunção de inocência do arguido e dos princípios do contraditório e in dubio pro réu consagrados nos artigos 1., 2.°, 20.° e 32.°, n.°s 2 e 5 da Constituição da República Portuguesa; ... b) no artigo 181°, n.° 1 ...
  • Acórdão nº 73/16.4YFLSB de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 30 de Março de 2017

    I - As decisões judiciais que anulam actos administrativos produzem, ademais, um efeito preclusivo, o qual se reconduz à imposição à administração, em sede de renovação do acto anulado, da proibição de reincidir nos vícios que determinaram a anulação. Por isso, a invalidade do acto reincidente será sempre primeiramente aferida por referência à sentença que declarou a invalidação do acto anterior.

    ... provados detecta-se, por vezes, algum aligeiramento na demonstração da insuficiência probatória  e, a intercepção com o princípio do in dubio pro réu,  designadamente, estando nos autos prova pericial que se revelou inconsistente para a convicção dos julgadores ... No capítulo da ...
  • Acórdão nº 038516 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 23 de Julho de 1986 (caso None)

    I - A falta de leitura das respostas aos quesitos, ordenada pelo artigo 511 do Codigo de Processo Penal, e a falta das alegações a que se refere o artigo 523 do mesmo Codigo, não fazem parte das menções obrigatorias que o preceito generico do artigo 457 enumera. II - Assim sendo, para a acta se lhes referir seria preciso que o reu, presente na audiencia, tivesse reclamado a leitura das respostas...

    ... IV - Não e de aplicar a alinea c) do n. 2 do artigo 132 do Codigo Penal quando não seja liquido (in dubio pro reo) faltar a este motivo para actuar como actuou. V - A conduta do reu não e enquadravel no artigo 144, n. 2, do Codigo Penal (ofensa por meio ...
  • Acórdão nº 038516 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 23 de Julho de 1986

    I - A falta de leitura das respostas aos quesitos, ordenada pelo artigo 511 do Codigo de Processo Penal, e a falta das alegações a que se refere o artigo 523 do mesmo Codigo, não fazem parte das menções obrigatorias que o preceito generico do artigo 457 enumera. II - Assim sendo, para a acta se lhes referir seria preciso que o reu, presente na audiencia, tivesse reclamado a leitura das respostas...

    ... IV - Não e de aplicar a alinea c) do n. 2 do artigo 132 do Codigo Penal quando não seja liquido (in dubio pro reo) faltar a este motivo para actuar como actuou. V - A conduta do reu não e enquadravel no artigo 144, n. 2, do Codigo Penal (ofensa por meio ...
  • Acórdão nº 26/16.2T9MDL.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 19 de Março de 2018

    I) No conceito de “subtração ao poder público” incluído no tipo objetivo do crime de descaminho, previsto no art. 355º do Código Penal, cabem as condutas que sonegam o objeto ao poder público a que está sujeito, sem que, no entanto, seja exigida uma intenção de apropriação. A subtração traduz-se na apropriação da coisa, com o reverso do poder público dela ficar desapossado,...

    ... que lhe inerem, (tais como o Princípio da Investigação ou da verdade Material, Princípio da livre apreciação da prova, Princípio In Dubio Pro Reu, Princípio da Imediação, Princípio da Recobilidade), uma decisão diversa da que foi tomada ... XXXVI. O presente recurso tem por ...
  • Acórdão nº 1816/14.6PFLRS.L1-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 07 de Fevereiro de 2017
    ... termos violou o douto tribunal os mais elementares princípios processuais penais, no caso o da "presunção da inocência" e o principio In dúbio pro reo" ... -Sempre se dirá que é especialmente grave este erro do Tribunal recorrido uma vez que permite concluir pela verificação do único ...
  • Acórdão nº 403/16.9GASEI.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 25 de Outubro de 2017

    I - O recurso da matéria de facto ou, preferindo-se, a impugnação ampla da matéria de facto foi concebido como um remédio para sanar o que a lei tem por excepcional no julgamento feito pela 1.ª instância, o erro na definição do facto. II - É precisamente por isso que a lei impõe ao recorrente, e apenas ao recorrente, a identificação precisa do erro [ou erros] que pretende corrigir pela via do...

    ... ções prestadas pela menor não tiveram a consistência suficiente para, por si só, dar como provados tais factos, à luz do princípio do in dúbio pro reu, foram os mesmos dados como não provados ... Concretamente quanto ao vertido em l), saliente-se que foi a própria assistente que referiu ...
  • Acórdão nº 1075/13.8PBMTS.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 13 de Setembro de 2017

    Não constitui prova por reconhecimento a pergunta feita à testemunha em audiência de julgamento, se reconhece a arguida, ali presente, como sendo a autora dos factos.

    ... B – Principio “in dubio pro reo” consagrado no artº 32º da CRP: Ora, se nenhuma das testemunhas e ofendida viram a arguida na discoteca naquela noite, e ela apenas é ...
  • Acórdão nº 7/14.0T3MFR.L1-9 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Dezembro de 2015

    I - Não dá a sentença cabal cumprimento ao disposto no artigo 374.º, n.º 2 do CPP, ao não proceder ao exame critico das provas produzidas em julgamento, limitando-se o Tribunal a quo a referir o que os arguidos e as testemunhas disseram, sem explicitar os concretos motivos porque entendeu valorar as declarações dos arguidos e das testemunhas, umas em detrimento das outras, nem fundamentando o...

    ... 18 - O princípio “in dubio pro reo” não serve para colmatar as insuficiências do exame crítico da prova ... 19 - Se o Tribunal não examinou criticamente a prova não ...
  • Acórdão nº 436/14.0GBFND.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 09 de Março de 2016

    I - O Supremo Tribunal de Justiça, em Acórdão de 11 de Outubro de 2001, decidiu que o acórdão da Relação que, em recurso, confirmar a decisão de não pronúncia, por insuficiente indiciação dos factos acusados, constitui decisão absolutória. II -A dúvida que há-de levar o tribunal a decidir «pro reo», tem de ser uma dúvida positiva, uma dúvida racional que ilida a certeza contrária. III - Uma...

    ... Existindo dúvida séria e inultrapassável, como é o caso dos autos, é necessário lançar mão do princípio do in dubio pro reo; 5. Os indícios recolhidos não permitem fazer um pré juízo favorável a uma forte possibilidade de o arguido ser condenado; 6. Por outro ...
  • Acórdão nº 33/16.5GDPTG.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 18 de Outubro de 2018

    I – Desde há largos anos que o valor probatório da prova indiciária ou indireta é comummente aceite pela jurisprudência. II – Assim, não merece censura a convicção formada pelo tribunal recorrido, com adequado suporte probatório, perfeitamente plausível, devidamente explicada, e conforme com as regras da experiência comum, sem extravasar a latitude consentida pelo princípio da livre

    ... 2ª Em processo penal impera o principio “in dúbio pro reu”, pelo que a condenação do arguido teria que ser sustentada em prova firme e inequívoca, o que não aconteceu, pelo que deveria o ...
  • Acórdão nº 468/13.5PJPRT.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 07 de Outubro de 2015

    I - As presunções naturais são o produto das regras da experiencias e constituem raciocínios logico dedutivos, que o julgador elabora, a partir da prova indiciária, para alcançar a verificação dos factos juridicamente relevantes. II - A presença dos arguidos no local, onde foram interceptados, não muito distante do local do furto, pouco tempo após a sua prática e na posse de 4 dos 5 objectos...

    ... razoável), vale o princípio de presunção de inocência do arguido (artigo 32º, nº 2, da Constituição) e a regra, seu corolário, in dubio pro reu ... 34-Ora, na situação em apreço os factos em que se baseia o douto acórdão recorrido não resultam suficientes como indícios ...
  • Acórdão nº 349/16.0GAVVD.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 11 de Fevereiro de 2019

    I. Um dos princípios estruturantes do nosso arquétipo adjectivo penal é o princípio da investigação, perspectivando-o, no que à aquisição e valoração da prova implica, que a condução e esclarecimento da matéria factual não pertence apenas aos sujeitos processuais – que não “partes” – mas ainda, e em primeiro lugar e como última instância, ao julgador. II. Outro dos...

    ... afirmação de que, por virtude disso, o Tribunal tenha de fazer funcionar o princípio da presunção da inocência, ou seja, o princípio in dubio pro reo; VI. Pois, como muito bem se decidiu no Acórdão do STJ, de 28/06/2007, Processo 1409/07 da 5.º secção; VII. Na aplicação da regra ...
  • Acórdão nº 304/14.5GAVVD.G1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 16 de Setembro de 2019
    ... - Pelo que essa indefinição dos autores do alegado crime sempre deveria ter revertido a favor dos Arguidos, como corolário do princípio in dubio pro reu, impondo a não prova dessa atuação conjunta nas als. b), c), d), e), g), k), l), i), m) e p) dos “factos provados” e, ...
  • Acórdão nº 462/13.6TALSD.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 31 de Maio de 2017

    I - Pratica o crime de falso depoimento o agente que presta declarações contraditórias em fases diferentes do processo, mesmo que não se prove em qual dessas ocasiões ele faltou à verdade (sendo certo que numa delas indubitavelmente faltou). II - Tal tese não implica violação dos princípios (constitucionalmente consagrados) da legalidade e da presunção de inocência do arguido.

    ... verificar através de cruzes, que antecede a prestação do depoimento, por violação dos princípios da presunção da inocência de e do "in dubio pro reo" ínsitos no art.º 32º da Constituição da República Portuguesa (CRP), o que expressamente se invoca ... I.- O ponto 2.1.9 não poderia ...
  • Acórdão nº 72/20.1JAPTM.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 07 de Novembro de 2023

    Pratica um crime de homicídio na forma tentada, agravado, aquele que dispara um tiro de arma de fogo na direção de outra pessoa, admitindo vir a causar-lhe a morte, não estando autorizado a deter tal arma.

    ... 50º, do Código Penal, e 127º e 410º nº 2, al.s a), b) e c) do Código de Processo Penal, e Constitucional presunção de inocência – in dubio pro reo - pelo que, merecendo provimento o presente Recurso, deverá revogar-se o douto Acórdão de Fls, a substituir por outro que, a não decidir ...
  • Acórdão nº 9/20.8BCLSB de Tribunal Central Administrativo Sul, 18 de Junho de 2020

    I. Inexistindo dúvida (razoável), mantem-se a presunção efectuada a partir do relatado nos relatórios do árbitro e do delegado da Liga (com valor probatório reforçado, cfr. o disposto na alínea f) do artigo 13º do RD) quanto aos factos assumidos como provados por incumprimento por parte do Clube de Futebol recorrente dos seus deveres de vigilância, controlo e formação, que a terem sido observados

    ... 02.º, 20.º, n.º 4, e 32.º, n.ºs 2 e 10, da CRP e os princípios da presunção de inocência e do in dubio pro reo» e que «a responsabilidade disciplinar dos clubes e sociedades desportivas prevista no art. 187.º do referido RD/LPFP pelas condutas ou os ...
  • Acórdão nº 10004/09.2TDPRT.P2 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 11 de Março de 2015

    Não afasta a agravação pelo resultado morte decorrente do artigo 285º do Código Penal, a circunstância de a conduta do arguido ser apenas uma de várias causas desse resultado.

    ... XXXIII - Devendo obrigatoriamente aplicar-se, quanto a esta questão, o principio “in dubio pro reu”., tendo como consequência a absolvição da recorrente ... XXXIV - Para finalizar os trabalhos de impermeabilização que decorriam ...
  • Acórdão nº 982/20.6PBFIG.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 12 de Julho de 2023
    ... e das regras da experiência comum, condenando o Recorrente pela prática de um crime de Extorsão em flagrante violação do PRINCIPIO IN DUBIO PRO REU ... 93º Ao decidir neste sentido, o Tribunal a quo fez ainda incorrecta aplicação do princípio da livre apreciação da prova, plasmado ...

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