Dolo eventual

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  • Acórdão nº 041838 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 14 de Novembro de 1991

    I - O artigo 136, n. 2 do Código Penal contempla o crime de homicídio por negligência grosseira, ou seja, sobre os casos graves de grave violação do dever do cuidado, de atenção, de prudência, de grave omissão das cautelas necessárias para evitar a realização do facto antijurídico. A tenacidade e a leviandade, quando ligadas a acções especialmente perigosas são reveladoras de negligência...

    ... for representada como uma consequência possível de conduta, haverá dolo se o agente actuar conformando-se com aquela realização (dolo eventual) ...
  • Acórdão nº 041690 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 15 de Maio de 1991 (caso None)

    I - Nos termos do artigo 22 do Decreto n. 13004, de 12 de Janeiro de 1927, é criminosa a emissão de um cheque assinado em branco, no qual o beneficiário apôs a data e a indicação de uma quantia determinada, e que, apresentado a pagamento no prazo legal, não obteve pagamento por falta de provisão. II - A emissão de um cheque sem provisão é dolosa, verificando-se o dolo sob a forma de dolo eventual

    ... - A emissão de um cheque sem provisão é dolosa, verificando-se o dolo sob a forma de dolo eventual quando o réu entrega voluntáriamente um ...
  • Acórdão nº 078013 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Janeiro de 1990

    I - Ao Supremo Tribunal de Justiça, como tribunal de revista que e apenas compete aplicar o regime juridico aos factos provados pelas instancias. II - Constituem factos ofensivos da integridade moral dos conjuges quaisquer palavras ou actos de um deles que ofendam a honra do outro ou a sua reputação e consideração social, o seu brio e amor proprio, a sua sensibilidade ou susceptibilidade pessoal,

    ... dolo, ou ao menos de dolo eventual - isto e, sera indispensavel que tenha sido ...
  • Acórdão nº 044474 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Outubro de 1993 (caso NULL)

    I - Uma faca utilizada pelo arguido numa briga, não constitui meio incidioso nem preenche, em si mesmo, os elementos objectivos e subjectivos de um crime de perigo comum, se a vítima contribuiu, com a sua agressividade, para o incremento de violência da contenda, que havia de pôr termo à sua vida. II - Nas condições referidas no número anterior o crime de homicídio praticado pelo arguido não pode

    ... do seu adversário e agindo com o propósito de a realizar, agiu com dolo" directo e n\xC3"ão com dolo eventual ...
  • Acórdão nº 043969 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 12 de Maio de 1993 (caso NULL)

    I - Para que se esteja em face de um erro notório na apreciação da prova, necessário se torna que do texto decisório resulte claramente que tal erro é de tal modo evidente que não passa despercebido ao comum dos observadores, ou seja quando o homem médio dele se dá conta. II - Provado que: - o arguído ao entrar na taberna e ao avistar dois indivíduos, que ali se encontravam sentados a uma mesa,...

    ... dolo directo. III - Assim, ao decidir-se no acordão recorrido que o arguído gira com mero dolo eventual, há erro notório na apreciação da prova e clara contadição na ...
  • Acórdão nº 041838 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 14 de Novembro de 1991 (caso None)

    I - O artigo 136, n. 2 do Código Penal contempla o crime de homicídio por negligência grosseira, ou seja, sobre os casos graves de grave violação do dever do cuidado, de atenção, de prudência, de grave omissão das cautelas necessárias para evitar a realização do facto antijurídico. A tenacidade e a leviandade, quando ligadas a acções especialmente perigosas são reveladoras de negligência...

    ... for representada como uma consequência possível de conduta, haverá dolo se o agente actuar conformando-se com aquela realização (dolo eventual) ...
  • Acórdão nº 039029 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 08 de Julho de 1987 (caso None)

    I - O direito penal portugues baseia-se predominantemente na culpa, constituindo mesmo esta o pressuposto e o fundamento de toda a pena e da sua medida. II - A determinação da medida da pena, dentro dos limites definidos na lei, far-se-a em função da culpa do agente, do grau de ilicitude do facto, do modo de execução deste e da gravidade das suas consequencias, devendo, ainda, ter-se em conta as...

    ... III - Ha dolo eventual quando ao agente, ao praticar a agressão, se representou a morte ...
  • Acórdão nº 044689 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 06 de Janeiro de 1994 (caso NULL)

    I - Há dolo eventual, quando a realização de um facto foi representada como uma consequência possível da conduta e, apesar disso, o agente actua. II - Pode falar-se em "erro notório" na apreciação da prova, quando o Colectivo se não debruçar sobre aquela modalidade de dolo, dizendo pura e simplesmente não se ter provado a intenção de matar por parte do arguido que perseguiu a vítima, de pistola...

    ... CPP87 ART410 N2 A B C ART426 ART436 ... Sumário : I - Há dolo eventual, quando a realização de um facto foi representada como uma ...
  • Acórdão nº 048024 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 09 de Maio de 1996 (caso NULL)

    I - Na vigência do Código de Processo Penal de 1987, a acção cível enxertada no processo penal com vista à indemnização de perdas e danos só admite dois articulados: a petição inicial e a contestação e não já a resposta a esta. II - A representação de todos os elementos constitutivos do tipo legal de crime, ao menos como possíveis, é um pressuposto do dolo. III - Verificados os elementos...

    ... tipo legal de crime, ao menos como possíveis, é um pressuposto do dolo. III - Verificados os elementos constitutivos do crime de atentado ao ... diploma (violação de menor de 14 anos) na modalidade de dolo eventual, caracteriza-se o vício da insuficiência da matéria de facto provada ...
  • Acórdão nº 074668 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 28 de Abril de 1987 (caso None)

    I - Os conjuges estão reciprocamente vinculados, alem de outros, pelo dever de respeito, o que quer dizer que cada um deve comportar-se por forma a não ofender a honra, a dignidade, a consideração social e a integridade corporal do outro, não atentando, portanto, contra a personalidade moral e a individualidade fisica do outro conjuge. II - Para que a ofensa seja relevante como violação do dever...

    ... -se necessario que a mesma violação seja culposa - cometida com dolo, ao menos na forma de dolo eventual - isto e, sera indispensavel que tenha ...
  • Acórdão nº 041690 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 15 de Maio de 1991

    I - Nos termos do artigo 22 do Decreto n. 13004, de 12 de Janeiro de 1927, é criminosa a emissão de um cheque assinado em branco, no qual o beneficiário apôs a data e a indicação de uma quantia determinada, e que, apresentado a pagamento no prazo legal, não obteve pagamento por falta de provisão. II - A emissão de um cheque sem provisão é dolosa, verificando-se o dolo sob a forma de dolo eventual

    ... - A emissão de um cheque sem provisão é dolosa, verificando-se o dolo sob a forma de dolo eventual quando o réu entrega voluntáriamente um ...
  • Acórdão nº 078013 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 24 de Janeiro de 1990 (caso None)

    I - Ao Supremo Tribunal de Justiça, como tribunal de revista que e apenas compete aplicar o regime juridico aos factos provados pelas instancias. II - Constituem factos ofensivos da integridade moral dos conjuges quaisquer palavras ou actos de um deles que ofendam a honra do outro ou a sua reputação e consideração social, o seu brio e amor proprio, a sua sensibilidade ou susceptibilidade pessoal,

    ... dolo, ou ao menos de dolo eventual - isto e, sera indispensavel que tenha sido ...
  • Acórdão nº 042939 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 02 de Dezembro de 1992 (caso None)

    I - O facto de um agente actuar com dolo eventual não impede que a sua conduta possa corresponder à comissão de um crime de homicídio qualificado, desde que aquele tipo de dolo traduza a manifestação de uma especial censurabilidade ou perversidade do agente. II - Verifica-se especial censurabilidade se ficou provado que o propósito de agressão foi o de obstar a que a vítima obviasse aos intentos...

    ... Sumário : I - O facto de um agente actuar com dolo eventual não impede que a sua conduta possa corresponder à comissão de ...
  • Acórdão nº 074668 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Abril de 1987

    I - Os conjuges estão reciprocamente vinculados, alem de outros, pelo dever de respeito, o que quer dizer que cada um deve comportar-se por forma a não ofender a honra, a dignidade, a consideração social e a integridade corporal do outro, não atentando, portanto, contra a personalidade moral e a individualidade fisica do outro conjuge. II - Para que a ofensa seja relevante como violação do dever...

    ... -se necessario que a mesma violação seja culposa - cometida com dolo, ao menos na forma de dolo eventual - isto e, sera indispensavel que tenha ...
  • Acórdão nº 804/06-1 de Tribunal da Relação de Évora, 20 de Junho de 2006 (caso NULL)

    I - Correspondendo, ao crime imputado à arguida, a pena de prisão até 6 meses ou pena de multa até 240 dias, é de 2 anos o prazo de prescrição do respectivo procedimento criminal. II - Sendo a data do crime a de 30/10/2001; tendo havido constituição de arguida em 4/6/2002; e tendo esta sido notificada do despacho que designou data para julgamento em 4/12/2002, não chegou a decorrer o prazo de...

    ... isso, está superada a antiga controvérsia quanto á exigência do dolo específico, designado animus injuriandi vel diffamandi, no sentido da sua ... Penal, directo, necessário ou eventual, isto é, que o agente queira com o seu comportamento ofender a honra e ...
  • Acórdão nº 040572 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 02 de Maio de 1990 (caso NULL)

    I - O animus defendendi do agente, isto e, o intuito de se defender da agressão de que estava a ser vitima, e um elemento de facto fundamental para que se verifique a figura juridica da legitima defesa. II - Não agindo o agente em estado de legitima defesa, impossivel se torna configurar a existencia de um excesso de legitima defesa, ja que esta figura pressupõe a verificação de todos os...

    ... a morte, o agente, actuando em estado de emoção violenta, age com dolo eventual, desde que preveja, ainda que de modo indefinido e difuso, aquele ...
  • Acórdão nº 0409012 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 31 de Janeiro de 1990

    I - Comete o crime previsto e punido pelo nº 1 do artigo 329, do Código Penal, o arguido que, embora não conhecendo a proveniência ilícita dos bens que adquire a terceiro, admite que o fosse, conformando-se com a sua compra, que efectivamente fez e aceitando o risco daí decorrente movido pelo propósito do lucro; II - O quadro fáctico resumido na conclusão I. é o bastante para a imputação do crime

    ... é o bastante para a imputação do crime ao agente, a título de dolo eventual; III - A previsão do nº 3 do artigo 329, do Código Penal, vale ...
  • Acórdão nº 0205011 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 09 de Maio de 1990

    I - O dolo eventual não é incompatível com a prática de homicídio na forma tentada. II - Só pode haver atenuação especial da pena quando determinada circunstância enumerada no artigo 73, ou mesmo 72, do Código Penal diminua de forma essencial e acentuada a ilicitude do facto ou a culpa do agente de modo que aquela ilicitude ou esta culpa não assumam a gravidade pressuposta pelo legislador no tipo

    ... AC STJ DE 1984/07/14 IN BMJ N339 PAG297 ... Sumário: I - O dolo eventual não é incompatível com a prática de homicídio na forma ...
  • Acórdão nº 0124712 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 27 de Fevereiro de 1991

    1 - Os processos por crime de imprensa tem natureza urgente ainda que não haja arguidos presos. Esta natureza urgente traduz-se na redução a metade dos prazos processuais previstos no C. P. P. ( art. 52. n. 2 da Lei de Imprensa ) estando excluido o seu decurso durante as ferias ( sem um despacho nesse sentido do Magistrado que presidir a fase em que o processo se encontra ) como se infere do...

    ... imagens na imprensa; 3 - Que o agente tenha actuado, pelo menos, com dolo eventual. 4 - A Lei Constitucional protege o direito ao bom nome e ...
  • Acórdão nº 0123738 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 14 de Fevereiro de 1990

    I - A subsunção jurídico-penal dos factos, na acusação, não é vinculativa para o juiz, só o sendo o elenco dos factos daquela constantes, como objecto que delimita os poderes de cognição do julgador; II - Não extravasa dos limites de cognição do juiz a sentença que se limita a explicitar os factos descritos na acusação, sem lhes introduzir qualquer modificação não substancial e muito menos...

    ... dolo eventual, não sendo elevada a ilicitude, atenta a pequena quantidade, e ...
  • Acórdão nº 048335 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 23 de Novembro de 1995 (caso NULL)

    I - É discutível que a figura do dolo eventual seja compatível com o conceito de tentativa. II - O problema, no entanto, tem apenas interesse teórico, pois os factos continuarão a ser puníveis (pelos artigos 10 n. 2 ou pelo artigo 22 n. 1 dos Códigos Penais de 1982 e 1995) e exactamente com igual pena ( citado artigo 10 n. 3 e artigo 23 n. 2). III - O regime do último diploma é, para o caso,...

    ... Sumário : I - É discutível que a figura do dolo eventual seja compatível com o conceito de tentativa. II - O problema, no ...
  • Acórdão nº 9050018 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 04 de Abril de 1990

    I - A pena cuja execução está suspensa não é " definitiva ", nem, por isso mesmo, " efectiva ", pelo que se a suspensão não vier a ser revogada a condenação fica sem efeito; II - Daí que a lei que decrete o perdão de penas só tem vocação para abranger as que possam ser executadas, pois as restantes não precisam de perdão; III - Se a suspensão vier a ser revogada, ao condenado é aplicável o perdão

    ... pelo artigo 13 da Lei nº 16/86, de 11 de Junho; IV - Age com dolo eventual e não com negligência o arguido que representa como possível ...
  • Acórdão nº 0409501 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 20 de Junho de 1990

    I - Provando-se que o arguido ao disparar, a 10 metros, um tiro de caçadeira sobre a face e a parte superior do tórax do assistente, previu como possível resultado da sua conduta, a morte daquele e, apesar disso, e conformando-se com essa possibilidade, decidiu disparar, cometeu, pois, com essa conduta, um crime de homicídio voluntário tentado, a título de dolo eventual - artigo 14, n. 3, 131, 22,

    ... conduta, um crime de homicídio voluntário tentado, a título de dolo eventual - artigo 14, n. 3, 131, 22, n. 1, 23, n. 2 e 74, n. 1, alínea a) ...
  • Acórdão nº 039229 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Novembro de 1987

    I - Se, embora na modalidade de dolo eventual, o arguido se decidiu a matar o ofendido, a navalhada e executou todos os actos que normalmente conduzem ao evento previsto (a morte deste) e so razões estranhas a sua vontade fizeram com que ele se não tenha verificado, a sua conduta adapta-se as disposições que punem o homicidio tentado. II - Valorizadas devidamente as circunstancias provadas, são...

    ... Sumário : I - Se, embora na modalidade de dolo eventual, o arguido se decidiu a matar o ofendido, a navalhada e executou ...
  • Acórdão nº 048330 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 16 de Novembro de 1995 (caso NULL)

    I - Não constando das respostas aos quesitos provados a intenção defensiva por banda do agente e a circunstância de ambas as Instâncias terem inclusivamente concluido, atráves da análise e ponderação dos factos provados, que o arguido não agiu com "animus deffendendi", não pode, em sede de recurso de revista, dar-se tal facto agora como provado. II - Para que haja "animus deffendendi" é preciso...

    ... III - O homicídio tentado pode ser cometido com dolo eventual na forma tentada. IV - O tribunal atenua especialmente a pena, ...

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