princípio in dubio pro reo

6477 resultados para princípio in dubio pro reo

  • Acórdão nº 07P3165 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 14 de Novembro de 2007

    I - O instituto da atenuação especial da pena, previsto no art. 72.° do CP, constitui uma válvula de segurança do sistema que permite responder a casos especiais, em que concorram circunstâncias que «diminuam por forma acentuada as exigências de punição do facto, deixando aparecer a sua imagem global especialmente atenuada relativamente ao complexo normal» de casos que o legislador terá previsto

    ... 70°, 72° e 73° do CPP; XV-E ainda o principio da adequação, proporcionalidade e equidade incerto no art° 193° do ... por não aplicarem os princípios constitucionais, mormente o in dubio pro reo; b) que impõem o principio da legalidade das escutas telefónicas ...
  • Acórdão nº 03P3169 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 16 de Outubro de 2003 (caso NULL)

    I - Em função da lei processual vigente, qualquer que tenha sido a pena concreta aplicada, é em função da moldura aplicável que se afere da recorribilidade do caso para o Supremo Tribunal de Justiça. II - É indefensável a pretensão de que todos os co-arguidos devam ser sujeitos à mesma pena, numa pretensão de igualitarismo que a própria Constituição repele, sabido como é que o princípio da...

    ... da prtica pelo recorrente de factos punveis, lanado mo do princpio "dubio pro reo", absolvendo com base nele, o arguido (agiu, por isso, com violao ...
  • Acórdão nº 99P080 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 14 de Abril de 1999 (caso NULL)

    I - O princípio "in dubio pro reo", na sua vertente de facto, apresenta-se em íntima conexão com a prova e com a matéria de facto perfilhada pelo juiz, no uso da liberdade de julgar (artigo 127, do CPP) donde que, em consequência, o conhecimento da violação de tal princípio, naquela vertente, se ache subtraído ao controle do STJ (artigo 433, do CPP) salvo se resultar do texto da decisão recorrida

    ... princípio "in dubio pro reo", na sua vertente de facto, apresenta-se em íntima ...
  • Acórdão nº 97P876 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 01 de Outubro de 1997

    I - Impugnar a pena aplicada é uma questão de direito, pelo que é de rejeitar o recurso que nem cite, nas conclusões, qual a norma jurídica violada. II - A violação do princípio "in dubio pro reo" envolve, um "erro notório na apreciação da prova", mas isso só é alcançável se o estado de dúvida resultar do texto da decisão.

    ... II - A violação do princípio "in dubio pro reo" envolve, um "erro notório na apreciação da prova", ...
  • Acórdão nº 0032423 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 22 de Outubro de 1997 (caso None)

    I - O facto de se ter de ficcionar, nas ofensas corporais recíprocas, na dúvida e atento o princípio "in dubio pro reo" que o arguido foi agredido em primeiro lugar e que só depois agrediu o agressor, não nos conduz a qualquer situação de exclusão de ilicitude, nomeadamente pela legítima defesa, pois esta pressupõe, para além da agressão iminente ou já consumada, o "animus deffendendi", ou seja,...

    ... , nas ofensas corporais recíprocas, na dúvida e atento o princípio "in dubio pro reo" que o arguido foi agredido em primeiro lugar e que só ...
  • Acórdão nº 97P1329 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 04 de Março de 1998 (caso None)

    I - O legislador não impôs a documentação das declarações orais prestadas em audiência perante o Tribunal Colectivo pois que a constituição deste orgão e a imediação da prova são garantia de fiabilidade do que nessa audiência se passou. II - O princípio "in dubio pro reo" apenas tem aplicação quando existam duas versões diferentes do mesmo facto e tiver de optar-se pela que for mais favorável ao...

    ... II - O princípio "in dubio pro reo" apenas tem aplicação quando existam duas versões ...
  • Acórdão nº 9740686 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 07 de Janeiro de 1998
    ... , forçoso é concluir, quanto mais não seja por força do princípio « in dubio pro reo :, que esses cheques foram emitidos com datas ...
  • Acórdão nº 0032423 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 22 de Outubro de 1997

    I - O facto de se ter de ficcionar, nas ofensas corporais recíprocas, na dúvida e atento o princípio "in dubio pro reo" que o arguido foi agredido em primeiro lugar e que só depois agrediu o agressor, não nos conduz a qualquer situação de exclusão de ilicitude, nomeadamente pela legítima defesa, pois esta pressupõe, para além da agressão iminente ou já consumada, o "animus deffendendi", ou seja,...

    ... , nas ofensas corporais recíprocas, na dúvida e atento o princípio "in dubio pro reo" que o arguido foi agredido em primeiro lugar e que só ...
  • Acórdão nº 97P1329 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Março de 1998

    I - O legislador não impôs a documentação das declarações orais prestadas em audiência perante o Tribunal Colectivo pois que a constituição deste orgão e a imediação da prova são garantia de fiabilidade do que nessa audiência se passou. II - O princípio "in dubio pro reo" apenas tem aplicação quando existam duas versões diferentes do mesmo facto e tiver de optar-se pela que for mais favorável ao...

    ... II - O princípio "in dubio pro reo" apenas tem aplicação quando existam duas versões ...
  • Acórdão nº 9740686 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 07 de Janeiro de 1998 (caso None)
    ... , forçoso é concluir, quanto mais não seja por força do princípio « in dubio pro reo :, que esses cheques foram emitidos com datas ...
  • Acórdão nº 047260 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Setembro de 1996

    I - Não pode ser sindicada pelo Supremo Tribunal de Justiça a utilização ou não utilização pelo tribunal do princípio in dubio pro reo. II - Comete um crime de furto quem fizer seu, contra a vontade do legítimo dono, impressos ou requisições de cheques, antes do seu preenchimento. III - Os crimes de furto, falsificação e burla violam interesses jurídicos distintos.

    ... Justiça a utilização ou não utilização pelo tribunal do princípio in dubio pro reo. II - Comete um crime de furto quem fizer seu, contra a ...
  • Acórdão nº 01P1568 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Junho de 2001 (caso NULL)

    1 - Age com marcada frieza de ânimo o arguido, cuja família e a da vítima andavam inimizadas fazia já meses, com discussões e agressões mútuas de alguns dos seus elementos, que se aproveita do momento em que a vítima ficou sozinha, ocupada em cortar mato, sem possibilidade de reagir à inesperada aproximação daquele munido da pistola e de dele se defender, para, movido pela intenção de o matar, se

  • Acórdão nº 97P178 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 05 de Junho de 1997 (caso NULL)

    I - O princípio in dubio pro reo é um princípio de prova que, pela sua natureza é estranho à competência deste STJ, que apenas dele poderá conhecer, se da decisão recorrida resultar que o tribunal ficou em estado de dúvida sobre certos factos e, nesse estado, escolheu a posição desfavorável ao arguido. II - O teor do relatório social não constitui prova tarifada, sendo livremente apreciado pelo...

    ... DL 15/93 DE 1993/01/22 ART21 N1 ... Sumário : I - O princípio in dubio pro reo é um princípio de prova que, pela sua natureza é ...
  • Acórdão nº 07P2585 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 20 de Setembro de 2007

    1 - Se o recorrente colocou a questão da legitimidade do Ministério Público para iniciar o procedimento criminal pelo crime de violação agravada, sem queixa e da relevância da desistência da vítima, na 1.ª instância e a Relação se pronunciou sobre elas por via de recurso, o acórdão desse tribunal superior não é recorrível para o Supremo Tribunal de Justiça, por não se tratar de decisão final. 2

    ... 410° do CPP, violação do principio da livre convicção probatória, art. 127° do CPP e violação do dubio pro reo (conclusões 14.ª a 21.ª); - qualificação jurídica ...
  • Acórdão nº 376/06.6PBLRS.L1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 19 de Janeiro de 2011
    ... Partiu sempre do princípio que o arguido agiu sempre com dolo de homicídio ... 8. Sobre esta ... °2do Código Penal, 35. Tendo sempre presente o princípio do "in dúbio pro reo", é, fundamentalmente, o depoimento (a confissão integral e sem ...
  • Acórdão nº 514/03-1 de Tribunal da Relação de Évora, 06 de Maio de 2003 (caso NULL)

    I - Não existe o vício da contradição insanável entre, por um lado, a fundamentação da decisão respeitante à matéria de facto no sentido de que o arguido é um toxicómano que, em situação de privação de droga, não calcula a melhor forma de levar a cabo os seus actos criminosos e de que ele apresenta um atraso mental ligeiro que não o impede de distinguir o bem do mal, de se determinar em função...

    ... elementos para tanto, em vez de o ter absolvido de acordo com o princípio in dubio pro reo; 19ª- Existe, assim, erro notório na apreciação da ...
  • Acórdão nº 98P1409 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 14 de Abril de 1999 (caso NULL)
    ... em causa, tudo o mais ficará também em crise por força do princípio do nexo de causalidade adequada consagrada na lei. Esse erro notório na ... Código Penal, ainda que fosse com recurso ao princípio geral "in dubio pro reo" apesar de se tratar de matéria de direito (cfr. Acórdão deste ...
  • Acórdão nº 01P1690 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Outubro de 2001 (caso NULL)

    O princípio "in dubio pro reo", em regra, situa-se fora do âmbito cognitivo do Supremo Tribunal de Justiça, enquanto tribunal de revista vocacionado para apreciar, em recurso, matéria exclusivamente de direito; é que, no fundo e na essência, é ele, também, um princípio de prova, ligado à perspectiva que desta se tenha e à convicção que ela gera no espírito do julgador.

  • Acórdão nº 180/05.9JACBR.C1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Abril de 2013

    I  -   Tendo a Relação apreciado e decidido um recurso intercalar, esse recurso está definitivamente decidido, não sendo admissível recurso para o STJ da decisão da Relação que dele conheceu. O objecto desse recurso era constituído por questões interlocutórias, intermédias, sendo sobre essas questões que recaiu o acórdão da Relação, na parte em que dele conheceu. Isto é, ao conhecer desse recurso,

    ... âncias, "agarrando-se" acriticamente ao conteúdo do chamado "princípio da suficiência"— o qual bem vistas as coisas face às atuais ... toda a dúvida razoável, pelo que a aplicação do princípio do in dubio pro reo, com assento no art. 22º-2 da CRP se lhe impunha. Por conseguinte ...
  • Acórdão nº 0064083 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 15 de Novembro de 2000

    Apresentando o arguido um requerimento entrado no tribunal pelas 10 horas justificando o seu atraso de comparência a audiência de julgamento, designada para meia hora antes, por alegado furo de um pneu verificada, no seu veículo, em que se deslocava para o tribunal, indicando testemunhas, não deve tal requerimento ser liminarmente indeferido por tardio. Não se justificando a audição das...

  • Acórdão nº 0064083 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 15 de Novembro de 2000 (caso NULL)

    Apresentando o arguido um requerimento entrado no tribunal pelas 10 horas justificando o seu atraso de comparência a audiência de julgamento, designada para meia hora antes, por alegado furo de um pneu verificada, no seu veículo, em que se deslocava para o tribunal, indicando testemunhas, não deve tal requerimento ser liminarmente indeferido por tardio. Não se justificando a audição das...

  • Acórdão nº 00101539 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 10 de Maio de 2001 (caso NULL)

    A falta de exame de géneros alimentícios suspeitos de terem ocasionado gastroentrite aguda, não permite a pronúncia do arguido, por força do principio "in dubio pro reo", de crime contra a qualidade de géneros alimentícios.

  • Acórdão nº 00101539 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 10 de Maio de 2001

    A falta de exame de géneros alimentícios suspeitos de terem ocasionado gastroentrite aguda, não permite a pronúncia do arguido, por força do principio "in dubio pro reo", de crime contra a qualidade de géneros alimentícios.

  • Acórdão nº 0031555 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 22 de Maio de 2001 (caso None)

    I - Os vícios previstos no nº 2 do art. 410º, do CPP, hão-de resultar do próprio texto da decisão, sendo inoperante alegar o que foi dito ou apresentado na audiência. II - O principio in dubio pro reo restringe-se à decisão da matéria de facto. III - Apesar de um género alimentício ter sido fabricado com respeito pelas respectivas regras e margens de segurança ocorre negligência quando o...

  • Acórdão nº 06P363 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 20 de Abril de 2006 (caso NULL)
    ... 6° O princípio da Livre Apreciação da Prova vertido no artigo 127° do C.P.P., deve ter ... , cabe a absolvição da Arguida, em obediência ao Princípio "in dubio pro reo ", e, inexiste a menor certeza de que a BB tenha praticado a ...

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