princípio in dubio pro reo

6477 resultados para princípio in dubio pro reo

  • Acórdão nº 0041070 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 29 de Novembro de 2000

    I - Em sede de justificação de falta a uma audiência em processo penal, se sobre a impossibilidade ou grave inconveniência no comparecimento em tribunal se criou uma dúvida razoável, deve aplicar-se o princípio "in dúbio pro reo", extensivo às causas de exclusão da ilicitude e da culpa. II - Assim, se se atesta impossibilidade de comparência ao serviço no local de trabalho é legítimo acreditar

  • Acórdão nº 0066773 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 24 de Janeiro de 2001 (caso None)

    I - A documentação da prova que se tenha produzido no tribunal colectivo, por disponibilidade de meios, serve, não só para permitir uma melhor decisão do tribunal de 1ª instância (tese do STJ no domínio da versão original do Código), como ainda para evitar o reenvio, caso do texto da decisão recorrida, por si ou conjugado com as regras de experiência, se configure um dos vícios das alíneas do nº 2

  • Acórdão nº 0041070 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 29 de Novembro de 2000 (caso NULL)

    I - Em sede de justificação de falta a uma audiência em processo penal, se sobre a impossibilidade ou grave inconveniência no comparecimento em tribunal se criou uma dúvida razoável, deve aplicar-se o princípio "in dúbio pro reo", extensivo às causas de exclusão da ilicitude e da culpa. II - Assim, se se atesta impossibilidade de comparência ao serviço no local de trabalho é legítimo acreditar

  • Acórdão nº 0040186 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 17 de Maio de 2000 (caso NULL)
  • Acórdão nº 06P4354 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 29 de Janeiro de 2007

    I - Resultando do exame sumário do acórdão impugnado que o Tribunal da Relação, conforme impõem as disposições conjugadas dos arts. 425.º, n.º 4, 379.º, n.º 1, al. a), e 374.º, n.º 2, do CPP, procedeu à análise da prova com base na qual o tribunal de 1.ª instância formou a sua convicção, tendo em vista a impugnação que o recorrente formulou e fez incidir sobre a decisão proferida sobre a matéria...

  • Acórdão nº 98P607 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 17 de Novembro de 1999 (caso NULL)
  • Acórdão nº 0028279 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 03 de Maio de 2001

    I - Ocorre violação do princípio "in dubio pro reo", não só quando do texto da decisão recorrida advem, de forma evidente, que o tribunal, na dúvida, optou por decidir contra o arguido (o que configura erro notório na apreciação da prova), mas também quando os critérios da experiência, objectivamente, impõem a colocação de dúvida acerca da realidade de um facto (o que constitui insuficiência da...

  • Acórdão nº 0066773 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 24 de Janeiro de 2001

    I - A documentação da prova que se tenha produzido no tribunal colectivo, por disponibilidade de meios, serve, não só para permitir uma melhor decisão do tribunal de 1ª instância (tese do STJ no domínio da versão original do Código), como ainda para evitar o reenvio, caso do texto da decisão recorrida, por si ou conjugado com as regras de experiência, se configure um dos vícios das alíneas do nº 2

  • Acórdão nº 0041635 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 04 de Julho de 2000 (caso NULL)

    I - O princípio in dubio pro reo vigora não só para o julgamento como para a pronuncia. II - São suficientes os indícios que, conjugados e relacionados, geram no espírito a convicção de que, se comprovados em julgamento, apontam para séria possibilidade de o agente vir a ser condenado.

  • Acórdão nº 039061 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 04 de Março de 1999

    I - Em processo disciplinar, à semelhança do que sucede no processo penal, o ónus da prova dos factos constitutivos da infracção cabe cabe ao titular do poder disciplinar. II - A punição disciplinar tem que assentar em factos que permitam um juízo de certeza sobre a prática da infracção pelo arguido, pelo que um "non liquet" em matéria de prova resolve-se a favor do arguido, por aplicação dos...

  • Acórdão nº 07P3164 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 08 de Novembro de 2007
    ... 19. Ao agir dessa forma, o tribunal a quo violou o princípio da legalidade, consagrado no art. 1.º n.ºs 1 e 3 do Cód. Penal, ... por condenar o arguido em flagrante violação do princípio do "in dubio pro reo", uma vez que não existia prova suficiente que pudesse levar à ...
  • Acórdão nº 6373/16.6T9VNG.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 12 de Fevereiro de 2020

    I - As declarações do arguido, sendo um meio de prova legal, podem, por si só, fundamentar a condenação de coarguido, mesmo que desacompanhadas de outro meio de prova, estando apenas sujeitas às mesmas regras de qualquer meio de prova, nomeadamente aos princípios da investigação, da livre apreciação e do in dubio pro reo. II – A circunstância de o coarguido, por sua livre vontade, não ter

    ... na ausência do aqui Recorrente, violando a plenitude do princípio do contraditório (32.º n.º 5 CRP) ... 4. Isto porque, pese embora ... prova, tendo o Tribunal a quo se olvidado a pronunciar quanto ao in dubio pro reo, violando assim as garantias do aqui Recorrente, mormente a ...
  • Acórdão nº 07P2587 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 12 de Setembro de 2007

    I - Como é jurisprudência dominante, a reincidência não opera como mero efeito automático das anteriores condenações, não sendo suficiente erigir a história delitual do arguido em pressuposto automático da agravação (Acs. do STJ de 20-09-1995, Proc. n.º 48167, de 12-03-1998, BMJ 474.º/492, de 15-12-1998, CJSTJ 1998, tomo 3, pág. 241, de 27-09-2000, BMJ 499.º/132, de 15-03-2006, Proc. n.º 119/06 -

    ... dada por existente, a verificação concreta, com respeito pelo princípio do contraditório, de que a condenação ou condenações anteriores não ... A aplicação do instituto nada tem a ver com o princípio in dubio pro reo, o que significa que em caso de dúvida sobre o carácter ...
  • Acórdão nº 0271663 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 30 de Outubro de 1991

    A existência de taxa elevada de alcoolémia, por si só e sem mais prova complementar, não possibilita que se conclua pela culpabilidade do condutor de um veículo automóvel que se despistou em auto-estrada, falecendo duas pessoas e ficando feridas outras duas, todos ocupantes da viatura assim o impõe o princípio "in dubio pro reo".

    ... outras duas, todos ocupantes da viatura assim o impõe o princípio "in dubio ...
  • Acórdão nº 0291153 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 28 de Outubro de 1992

    I - São de considerar suficientes, objectivamente, os indícios que moldam prognóstico de eventual e verosimil condenação em julgamento. II - Já do ponto de vista subjectivo - quanto ao delito de dolo - a realidade poder-se-á exibir de modo diverso em audiência de discussão e julgamento, onde poderá pontificar, "signate" o princípio "in dubio pro reo".

    ... discussão e julgamento, onde poderá pontificar, "signate" o princípio in dubio ...
  • Acórdão nº 046310 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Abril de 1994 (caso NULL)

    I - Pertence ao âmbito da matéria de facto o apuramento da intenção de matar, a fixação dos elementos subjectivos do dolo nos crimes em que este é elemento essencial e a aplicação do princípio "in dubio pro reo". II - A tentativa só não é punível quando for manifesta a ineptidão do meio empregado pelo agente ou a inexistência do objecto essencial à consumação do crime.

    ... nos crimes em que este é elemento essencial e a aplicação do princípio "in dubio pro reo". II - A tentativa só não é punível quando for ...
  • Acórdão nº 0339233 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Maio de 1995

    I - Só existem indícios suficientes quando a futura condenação do arguido, uma vez submetido a julgamento, apareça como mais provável do que a sua absolvição. II - O princípio "in dubio pro reo" deverá actuar em todas as fases processuais até ao trânsito em julgado da sentença condenatória. III - O valor probatório das declarações do arguido só tem relevo quando se fizerem acompanhar de outros...

    ... II - O princípio" \"in dubio pro reo\" deverá actuar em todas as fases processuais até ao tr\xC3" ...
  • Acórdão nº 0082935 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 27 de Junho de 1995 (caso None)

    O princípio "in dubio pro reo" deve estar presente não só na fase do julgamento, como também já na fase da pronúncia, já que ninguém deve ser submetido a julgamento, evitando-se a sua sujeição a vexames e despesas inúteis, sempre que, no espírito do juiz surjam dúvidas de que o arguido face à matéria indiciária constante dos autos, possa vir a ser condenado.

    ... Sumário: O princípio "in dubio pro reo" deve estar presente não só na fase do julgamento, ...
  • Acórdão nº 96P063 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 11 de Abril de 1996 (caso None)

    I - A fiscalização abstracta da constitucionalidade escapa à competência do Supremo Tribunal de Justiça. II - Só deve considerar-se haver alteração substancial dos factos quando há imputação ao arguido de uma infracção diversa ou a agravação dos limites máximos das sanções aplicáveis. III - Se o arguido sofreu uma condenação por subtracção fraudulenta de objectos com o valor global de 610468...

    ... IV - O princípio "in dubio pro reo" rege sobre a prova pelo que a sua aplicação não pode ...
  • Acórdão nº 0339233 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Maio de 1995 (caso NULL)

    I - Só existem indícios suficientes quando a futura condenação do arguido, uma vez submetido a julgamento, apareça como mais provável do que a sua absolvição. II - O princípio "in dubio pro reo" deverá actuar em todas as fases processuais até ao trânsito em julgado da sentença condenatória. III - O valor probatório das declarações do arguido só tem relevo quando se fizerem acompanhar de outros...

    ... II - O princípio" \"in dubio pro reo\" deverá actuar em todas as fases processuais até ao tr\xC3" ...
  • Acórdão nº 048715 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 10 de Janeiro de 1996 (caso None)

    I - O princípio "in dubio pro reo" diz respeito à produção da prova e, portanto, à matéria de facto. Por isso, o Supremo Tribunal de Justiça não pode censurar o uso que dele façam as instâncias. II - Se um vigia, enquanto o outro pratica a cópula vestibular com menor de 12 anos e, depois, trocam de posições, ambos cometem dois crimes do n. 2 do artigo 201 do Código Penal de 1982. III - São...

    ... L 17/87 DE 1987/06/01 ... Sumário : I - O princípio" \"in dubio pro reo\" diz respeito à produção da prova e, portanto, à mat\xC3" ...
  • Acórdão nº 97P1323 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Fevereiro de 1998 (caso NULL)
    ... , não relevou a prova arrolada pela defesa e não observou o princípio "in dubio pro reo". II - Constitui a nulidade prevista na alínea b) do ...
  • Acórdão nº 96P063 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Abril de 1996

    I - A fiscalização abstracta da constitucionalidade escapa à competência do Supremo Tribunal de Justiça. II - Só deve considerar-se haver alteração substancial dos factos quando há imputação ao arguido de uma infracção diversa ou a agravação dos limites máximos das sanções aplicáveis. III - Se o arguido sofreu uma condenação por subtracção fraudulenta de objectos com o valor global de 610468...

    ... IV - O princípio "in dubio pro reo" rege sobre a prova pelo que a sua aplicação não pode ...
  • Acórdão nº 0291153 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 28 de Outubro de 1992 (caso None)

    I - São de considerar suficientes, objectivamente, os indícios que moldam prognóstico de eventual e verosimil condenação em julgamento. II - Já do ponto de vista subjectivo - quanto ao delito de dolo - a realidade poder-se-á exibir de modo diverso em audiência de discussão e julgamento, onde poderá pontificar, "signate" o princípio "in dubio pro reo".

    ... discussão e julgamento, onde poderá pontificar, "signate" o princípio in dubio ...
  • Acórdão nº 98P930 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 03 de Março de 1999 (caso NULL)

    A aplicabilidade do princípio in dubio pro reo restringe-se à decisão sobre a matéria de facto e a sua violação só pode ser reconhecida pelo STJ quando, da decisão recorrida, resultar que, tendo chegado a uma situação de dúvida sobre a realidade dos factos, o Tribunal a quo decidiu em desfavor do arguido ou quando, não reconhecendo o tribunal recorrido essa dúvida, esta resultar evidente do...

    ... Sumário : A aplicabilidade do princípio in dubio pro reo restringe-se à decisão sobre a matéria de facto e a ...

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