Relatório n.º 45/2008, de 07 de Novembro de 2008

IMOLEASING -- SOCIEDADE DE LOCAÇÃO FINANCEIRA IMOBILIÁRIA, S. A. Relatório n.º 45/2008 Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, 2.ª Secção.

Matrí- cula n.º 2805/821223. Número de identificação de pessoa colectiva: 501339787; inscrição n.º 45, data: 20030423. Certifica que foi registada a prestação de contas referente ao ano de 2002. Está conforme o original. 26 de Junho de 2008. -- A Primeira -Ajudante, Maria Celeste Pereira Duarte.

Extracto da acta da assembleia geral Aos 28 dias do mês de Março de dois mil e três, pelas 15 horas, reuniu nos termos do número um do artigo cinquenta e quatro do Código das Sociedades Comerciais, a Assembleia Geral Universal da «IMOLEASING -- Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S. A.», no Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, sito na Avenida João, XXI n.º 63, em Lisboa. [...] Por impedimento do Presidente, Dr.

José Manuel Simões Correia, a mesa da assembleia foi constituída pelo Fiscal Único Magalhães, Neves e Associados, SROC, representada por Dra.

Maria Augusta Cardador Francisco, que presidiu e pelos Senhores Dr.

Salomão Jorge Barbosa Ribeiro e Dr.

Vitor Manuel Dinis Lopes, Secretários [...] Entrando-se no primeiro ponto da Ordem de Trabalhos, foi concedida a palavra ao Presidente do Conselho de Administração, Senhor Fernando Dias Nogueira que, no uso da palavra, referiu os aspectos mais relevantes do exercício de dois mil e dois.

Depois desta intervenção, como mais nenhum dos presentes desejasse usar da palavra , procedeu-se à votação do primeiro ponto da ordem de trabalhos, tendo sido aprovados, pelo accionista único, o Relatório de Gestão, Balanço e as Contas do exercício de 2002. [...] Entrou-se no segundo ponto da ordem de trabalhos, tendo o ac- cionista Caixa Empresas de Crédito, S.G.P.S., S. A., apresentado uma proposta de aplicação de resultados do exercício, que é do seguinte teor: [...] Propõe-se que a assembleia geral aprove a seguinte aplicação para os resultados do exercício de 2002, no montante de cinco milhões nove- centos e sete mil e duzentos e onze euros e oitenta e um cêntimos: Quinhentos e noventa mil setecentos e vinte e um euros e dezoito cêntimos para reforço da Reserva Legal; Um milhão oitocentos e vinte e seis mil quatrocentos e noventa euros e sessenta e três cêntimos para reforço de Outras Reservas; Dois milhões novecentos e setenta mil euros para distribuição de dividendos; Quatrocentos e quinze mil euros para distribuição aos Trabalhadores.

Cento e cinco mil euros para distribuição ao Conselho de Adminis- tração" Colocada à discussão e de seguida à votação a proposta foi aprovada pelo accionista único.[...] O Secretário da Sociedade, José Manuel Lourenço. Órgãos sociais: Mesa da assembleia geral: Presidente -- José Manuel Simões Correia.

Secretário -- Salomão Jorge Barbosa Ribeiro.

Secretário -- Vítor Manuel Dinis Lopes.

Conselho de Administração.

Presidente -- Fernando Dias Nogueira. (nomeado por Caixa Participações, SGPS, S. A.) Vice-Presidente -- José Gomes Pedro.

Administrador -- João Vieira Gomes de Abreu.

Administrador -- António Carlos Bastos Martins.

Administrador -- Armando Mata dos Santos. (nomeado pela Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, S. A.) Fiscal único: R. O. C. -- Magalhães, Neves & Associados, SROC. R. O. C. (suplente) -- António Dias & Associados, SROC. Secretário da sociedade José Manuel Rodrigues Lourenço Suplente: Maria Inês B. S. V. A. Coutinho Wink Cruz Auditores -- Deloitte & Touche Orgãos de estrutura e responsáveis: Direcção Comercial do Norte -- Maria Gorete Gonçalves F. Rato.

Direcção Comercial do Centro -- Olegário Pedroso Angélico.

Direcção Comercial de Lisboa -- António Fernando de Jesus Nabais.

Direcção Comercial do Sul e Regiões Autónomas -- José António F. Silva Barbosa.

Direcção Operacional -- Lucília Maria Fernandes R. Mendes; José Manuel Mota Bento; Carlos Alberto G. Coelho dos Santos.

Direcção Financeira -- José Hipólito O. André Figueiras Direcção de Informática e Organização -- Vítor Manuel Ângelo Condesso.

Direcção de Recursos Humanos e Administrativos -- Fernando An- tónio Salsinha Amador.

Núcleo de Gestão de Risco -- Manuel Pires Valente.

Gabinete Jurídico e Contencioso -- Ana Maria Vieira M. J. Freire Oliveira Pinto.

Gabinete de Planeamento, Auditoria e Controlo de Gestão -- José Manuel Rodrigues Lourenço.

Gabinete de Marketing, Comunicação e Imagem -- José Manuel Rodrigues Lourenço.

Relatório do conselho de administração Ex. mo Accionista O Conselho de Administração da Imoleasing -- Sociedade de Loca- ção Financeira Imobiliária, S. A., no cumprimento dos preceitos legais e estatutários instituídos apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2002. Enquadramento Macroeconómico e Sectorial ( 1 ) O ano de 2002 ficou caracterizado por uma forte desaceleração da actividade económica com o PIB a crescer apenas 0,5 % em termos reais, contra 1,8 % em 2001. De facto, o abrandamento da economia portuguesa, que se verificou gradualmente e ao longo do ano, abrangeu a generalidade das componentes da despesa e dos sectores produtivos.

O enquadramento externo revelou condições globalmente desfa- voráveis, continuando a assistir-se a uma deterioração acentuada das condições dos mercados financeiros implicando que, num contexto de inflação moderada e crescentes dúvidas quanto ao dinamismo da recuperação económica, as autoridades monetárias das principais eco- nomias avançadas tivessem decidido manter inalteradas as suas taxas de juros oficiais.

As taxas de juro do mercado monetário apresentaram uma evolução bastante diferenciada, reflectindo esse grau de incerteza.

Após um rápido movimento ascendente das taxas Euribor no início do ano, a manutenção do arrefecimento económico na zona euro induziu a uma gradual redução das taxas do mercado a partir do mês de Maio, redução essa que se intensificou no último trimestre do ano.

Assim, a Euribor registou uma quebra em todos os prazos de vencimento que se situou, em média, no intervalo entre 0,5 e 1 ponto percentual.

O investimento das empresas voltou a registar uma redução reflec- tindo as perspectivas pouco favoráveis da evolução da procura interna e externa, restrições associadas aos elevados níveis de endividamento atingidos nos últimos anos e, ainda, níveis menos elevados de utilização da capacidade produtiva.

A FBCF registou um decréscimo mais acentu- ado que no ano anterior e que será comum a todas as suas componentes (material de transporte, máquinas e equipamentos e construção), devendo situar-se na ordem dos -4 %. A taxa de inflação em Portugal deverá registar um valor na ordem dos 3,7 %, o que constitui uma redução face aos 4,4 % de 2001. O sector da locação financeira, que apresenta uma forte correlação com a evolução do investimento, registou, em 2002, um crescimento negativo.

No entanto, o segmento Fonte: Banco de Portugal imobiliário, com uma produção de 925,1 milhões de euros, apresentou um ligeiro acréscimo de 1,9 % face ao ano anterior. ( 1 ) Fonte: Banco de Portugal.

Sector da Locação Financeira Apesar dos constrangimentos económicos e do fenómeno de con- centração e reestruturação dos principais grupos financeiros, o sector manteve o mesmo número de empresas de 2001, tendo surgido, em 2002, uma nova operadora no mercado.

Os cinco principais grupos financeiros mantêm o domínio do mercado, com cerca de 89 % dos valores realizados, embora a sua representativi- dade tenha vindo a diminuir nos últimos quatro anos (em 1999 detinham cerca de 95 % do mercado). Em termos médios o valor da operação contratada foi superior ao do ano anterior ascendendo a 284 milhares de euros.

O número de operações realizadas foi inferior em 6 % ao de 2001. Mercado de locação Imobiliária (taxa de variação) O acréscimo de actividade verificado na Imoleasing, permitiu-lhe melhorar a sua quota de mercado para 20,8 % (20,15 % em 2001), mantendo assim o 2.º lugar no ranking das 11 empresas que actualmente operam no sector.

A actividade da Empresa Actividade Comercial A actividade da Imoleasing em 2002 correspondeu, de forma global, aos objectivos delineados para o ano.

O dinamismo da actividade comercial permitiu que se concretizas- sem 421 contratos de locação financeira imobiliária, no montante de 214,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,9 % face ao ano anterior.

Apesar de se ter efectuado, durante o ano, um esforço de concentração da produção em operações de menor montante, a existência de algumas operações envolvendo investimentos de valor significativo, condicionaram o valor médio por contrato que se situou em 509 mil euros (479 mil euros em 2001). Peso do Canal Bancário na Produção Total (n.º de contratos) As redes comerciais bancárias continuaram a ser o principal canal angariador em número de contratos, realizando 266 operações no valor de 76,4 milhões de euros.

Distribuição da Produção por Actividade Económica No decurso de 2002 as actividades económicas que privilegiaram o leasing imobiliário corno forma de financiamento continuaram a ser a Construção, Serviços e Comércio que, no seu conjunto, representaram 63 % da produção total.

Distribuição da Produção por Tipo de Imóvel Quanto à tipologia dos imóveis financiados, os Espaços Comerciais e Industriais, os Armazéns e os Escritórios, representaram 89 % das operações concretizadas.

Organização e Recursos Humanos Por forma a concluir o processo de concentração do Capital Social da Imoleasing -- Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S. A., a Caixa -- Empresas de Crédito, SGPS, SA , por anúncio datado de 18 de Janeiro de 2002, comunicou o lançamento de uma OPA Potestativa, com vista ao domínio total do capital da Sociedade, com um valor por cada acção de 23,00 euros.

A par do normal funcionamento da empresa a reorganização das empresas de Crédito Especializado do Grupo Caixa Geral de Depósitos implicou a reafectação de tarefas e remodelação de procedimentos e originou, pontualmente, a revisão da estrutura orgânica inicialmente aprovada, de modo a adequá-la...

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