Acórdão nº 0041421 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 22 de Fevereiro de 1994

Magistrado ResponsávelHUGO BARATA
Data da Resolução22 de Fevereiro de 1994
EmissorCourt of Appeal of Lisbon (Portugal)

N Privacidade: 1 Meio Processual: APELAÇÃO.

Decisão: CONFIRMADA A DECISÃO.

Área Temática: DIR PROC CIV - RECURSOS. DIR CIV - TEORIA GERAL.

Legislação Nacional: CPC67 ART264 N3 ART655 ART665 ART673 ART712. CCIV66 ART396. CPP87 ART153.

Sumário: I - Não estando a letra de câmbio civilmente ajuizada e expressa e pontualmente contida no aresto-crime do Supremo Tribunal de Justiça, já transitado, que procedeu a incriminação por burla agravada num contexto factual similar ou pararelo do que o réu, na acção cível, sustenta, além de respeitar as épocas diferentes, a norma do artigo 153 do Código Processo Penal não pode deixar de coordenar-se com a do artigo 673 do Código Processo civil, que esta até é informatória daquela, pelo que se não pode dar como provado o facto pretendido ex vi contexto do aresto- crime. II - A circunstância de não constar da acta da audiência de julgamento que alguém não tenha prestado depoimento directo sobre esses quesitos, não redunda ipso facto que espontâneamente e reflexa e imediatamente essas testemunhas não se lhe tenham reportado, em termos de o tribunal poder aproveitar o conteúdo ou sentidos desses depoimentos (artigo 665, CPC, artigo 396, Código Civil). III - A circunstância de uma testemunha não ter sido ouvida directamente a um quesito não significa que espontâneamente, ao responder a outra matéria, se lhe não tenha referido, em termos de aí estar um esclarecimento da melhor água, que o Tribunal pode e deve aproveitar visto que a finalidade do...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT