Relatório 11-G/2007, de 17 de Julho de 2007

Relatório n. 11-G/2007

Conservatória do Registo Comercial de Cascais. Matrícula n. 11 616/Oeiras; identificaçáo de pessoa colectiva n. 502608684; número e data da apresentaçáo: 5491/14 de Dezembro de 2005.

Maria de Fátima Gomes Ferreira Marques da Silva, escriturária superior da Conservatória do Registo Comercial de Cascais:

Certifico que foram depositados os documentos de prestaçáo de contas, referentes ao ano de 2004, em relaçáo à sociedade em epígrafe.

Está conforme o original.

Conservatória do Registo Comercial de Cascais, 25 de Janeiro de 2006. - A Escriturária Superior, Maria de Fátima Gomes Ferreira Marques da Silva.

Relatório e contas de 2004 Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: Rui Manuel Duarte Sousa Silveira.

Secretária: Maria Madalena França e Silva de Quintanilha Mantas Moura.

Conselho de administraçáo:

Presidente: Jorge Alberto Carvalho Martins.

Vice-presidentes:

Jean Luc Louis Marie Guinoiseau.

Joáo Manuel Ribeiro da Fonseca Calixto.

Vogais:

Joaquim Manuel Jordáo Sérvulo Rodrigues (presidente da comissáo executiva).

Maria Cristina Santos Patrício Palma Sequeira Paula de Carvalho (executivo).

Tiago Prata Cerqueira Sopas (executivo).

Rui Álvaro Barbosa Faria de Oliveira.

Paulo António Estima da Costa Gonçalves Padráo. Luís Filipe Sampaio Cervantes.

Fiscal único efectivo: Rui Ascençáo & Esteves Afonso - Socie-dade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Luís Esteves Afonso, revisor oficial de contas.

Fiscal único suplente: Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados - Sociedade de Revisores Oficais de Contas, representada por José Maria Ribeiro da Cunha.

Quadros directivos

Direcçáo Administrativa e Financeira:

Directora: Ana Paula Saraiva Marcelo Grave Rodrigues.

Direcçáo Operativa de Meios Electrónicos de Pagamento:

Director: Nuno Filipe Santos de Sampaio Nunes.

Direcçáo de Comunicaçáo:

Director: Carlos José Matias Gonçalves Santos.

Direcçáo de Organizaçáo e Qualidade:

Directora: Célia Maria Magalháes Teixeira Pinto.

Direcçáo de Sistemas de Informaçáo:

Director: Paulo Alexandre Marcos Camilo.

Gabinete de Risco de Crédito:

Directora: Teresa Godinho Oliveira Vieira de Campos.

Relatório do conselho de administraçáo

A Crediflash e o Grupo Banco Espírito Santo

A Crediflash é a empresa do Grupo Banco Espírito Santo responsável pela organizaçáo e gestáo dos cartóes dos Bancos Espírito Santo, Banco Internacional de Crédito, Banco Espírito Santo dos Açores e Banco BEST.

A sua missáo é garantir a excelência dos serviços oferecidos através da aplicaçáo de soluçóes seguras e inovadoras intensificando, personalizando e ajustando a oferta aos interesses e necessidades dos seus clientes.

A sua actividade consiste no desenvolvimento e gestáo dos cartóes financeiros. Como tal, a empresa gere presentemente um portfólio de cartóes de marca VISA, nomeadamente as gamas Platinum, Gold, Classic, Business e Electron.

Enquadramento da actividade

Conforme informaçóes da SIBS, o número de caixas automáticos, em 2004, era de 10 085, o que traduz um crescimento anual de 6%.

O número de terminais de pagamento automático (TPAs) teve um crescimento anual de 8,8%, estando disponíveis e em funcionamento 136 501 terminais, no final de 2004.

O número de cartóes bancários de débito e crédito em circulaçáo manteve-se constante face ao ano transacto com aproximadamente 14,7 milhóes de unidades. Este valor corresponde a 4 142 000 cartóes de crédito e o restante de cartóes de débito.

Em termos de utilizaçáo dos cartóes em caixas automáticos ocorreu um crescimento anual de 8,2%, ou seja, cerca de 684 milhóes de operaçóes. Relativamente ao valor transaccionado neste canal, o crescimento anual foi de 7,5%, totalizando 29 921 milhóes de euros.

Nos terminais de pagamento automático ocorreram 458 milhóes de transacçóes, mais 10,6% que em 2003, com um valor total de 19 589 milhóes de euros, correspondente a um crescimento anual de 10%.

A actividade desenvolvida em 2004

Prioritariamente e para a área dos cartóes de crédito do Grupo Banco Espírito Santo foram estabelecidos os seguintes objectivos para 2004:

Incentivar a utilizaçáo dos cartóes de crédito do BES, BIC e BES dos Açores, através da realizaçáo de diversas campanhas de incentivo à facturaçáo;

Incentivar a utilizaçáo das compras especiais, que sáo um conceito inovador no mercado e uma forma de incentivar o recurso ao crédito, sem pôr em causa a actual margem financeira da operaçáo;

Implementar acçóes de parceria com outras entidades disponibilizando ofertas de produtos náo financeiros, através da facilidade das compras especiais e sem custos de marketing para a Crediflash.

Aumentar o parque de cartóes activo mantendo os níveis de risco controlados;

Lançamento do cartáo BIC Platinum no final do ano.

Indicadores de actividade

O ano de 2004, no seguimento dos anos anteriores, consubstanciou-se na consolidaçáo das relaçóes entre a empresa e os diferentes canais, nomeadamente redes comerciais e canais directos, do BES, BIC, Banco Espírito Santo dos Açores e do BEST, contribuindo, mais uma vez, para o bom desempenho da Crediflash.

Foi num contexto de diversificaçáo de funcionalidades na utilizaçáo do crédito e nas campanhas de incentivo à utilizaçáo do cartáo e do recurso ao crédito, em paralelo com a política de reduçáo dos custos, que a empresa, conforme demonstram os indicadores de actividade abaixo mencionados, confirmou a boa performance desempenhada ao longo do ano.

20 376-(126)(Em milhares de euros) Variaçáo 2004-2003

2004 2003 2002 Relativa Absoluta (percentagem)

Crédito concedido ........................................................................... 692 877 632 020 605 481 60 857 10

Crédito sobre clientes (líquido) ....................................................... 127 712 121 379 6 333 5

Produto bancário (líquido) .............................................................. 37 111 38 454 34 611 - 1 343 - 3

Número de empregados ................................................................... 75 74 72 1 1

A actividade creditícia materializou-se num aumento de 10% no crédito concedido a clientes, suportado por um acréscimo de 4% no número de cartóes de crédito activos.

O dinamismo demonstrado na actividade creditícia, fundamental para o desenvolvimento da empresa, decorreu das orientaçóes estratégicas traduzidas na política de marketing, que se tem consubstanciado na penetraçáo e desenvolvimento no mercado dos particulares, o qual representa cerca de 80% do total de crédito concedido, contra 20% no segmento de empresas.

Em paralelo com o crescimento do crédito concedido, registou-se uma melhoria na qualidade de captaçáo da clientela e no ciclo relacional do cliente, que conjugado com a eficácia na gestáo do risco de crédito e com o factor recuperaçáo, contribuiu para um decréscimo de 50 p.b. na taxa de sinistralidade.

O crédito vencido encontra-se coberto adequadamente com provisóes sobre o crédito, tendo-se atingido um ratio de cobertura de 120%.

A empresa, a par da expansáo da actividade, continuou a melhorar a sua eficácia operativa tendo a produtividade apresentado um crescimento, face ao exercício de 2003, de 8% no crédito concedido por empregado.

Recursos humanos e organizaçáo

A Crediflash, no ano de 2004, no sentido de responder aos novos desafios propostos a curto e médio prazo, na área do negócio dos meios de pagamento electrónico, promoveu o arranque para a implementaçáo de novos clientes alvo com a colocaçáo de recursos dentro de uma filosofia de aproveitamento de sinergias do Grupo. Concomitantemente, reorganizando, com o reforço da estrutura da administraçáo executiva, bem assim, o lançamento de alicerces para a criaçáo da estrutura virada para o marketing e business developement, por um lado e, por outro, considerando os imperativos de segurança impostos pela VISA Internacional, com o lançamento dos cartóes com chip, motivaram que, internamente fosse equacionada a continuidade in house da produçáo de cartóes.

Considerando a estrutura de custos que a introduçáo da tecnologia EMV obrigava e, as vantagens objectivas decorrentes da mesma, optou-se pela aplicaçáo da política de outsourcing, com a finalidade directa de aproveitamento do know-how da SIBS, conquistado por esta ao longo de toda a sua existência.

Com a descontinuaçáo do sector de produçáo, a estrutura de pessoal da empresa foi reajustada, nomeadamente quanto aos colaboradores a ela afecta, com o seu reenquadramento na Direcçáo Operativa de Meios Electrónicos de Pagamento, no sentido de ajustar as com-

petências funcionais apostando na rotatividade em paralelo com as oportunidades de desenvolvimento profissional da equipa.

O número de colaboradores praticamente manteve-se face ao período homólogo, sendo que em 31 de Dezembro de 2004, era de 75, distribuídos entre 54% do sexo masculino e 46% do sexo feminino, com uma média etária de 34 anos.

Em relaçáo à produtividade, em 2004, o resultado líquido por trabalhador foi de 126 milhares de euros, demonstrando um crescimento em relaçáo a 2003 de 26%, reflexo da conjugaçáo entre o melhor aproveitamento do know-how interno e da política de racionalizaçáo de custos do Grupo.

A formaçáo - interna e externa - continuou a merecer especial atençáo, tendo os colaboradores participado em diversas reunióes, semi-nários e conferências promovidas pela VISA Internacional, e por outras organizaçóes especializadas nesta área de negócio, na qual os representantes da Crediflash têm vindo a desempenhar um papel activo.

Distribuiçáo por funçóes em 2004

Recursos financeiros

A instabilidade e o clima de desconfiança dos agentes económicos face à conjuntura internacional e à actividade económica nacional que se fez sentir ao longo do ano, e a manutençáo das taxas de juro na zona euro a níveis baixos, marcaram a conjuntura macroeconómica em 2003.

Foi neste contexto que o crescimento da actividade continuou a ser acompanhado por uma política de recursos financeiros adaptada às operaçóes activas, com a preocupaçáo de cobrir os riscos...

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