Relatório e Balanço de Contas N.º SN/1978 de 30 de Maio

AÇORTUR - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS DOS AÇORES - S.A.R.L.

Relatório e Balanço de Contas Nº SN/1978 de 30 de Maio

SENHORES ACCIONISTAS:

No desempenho das nossas funções, examinamos, durante o exercício que findou em 31 de Dezembro de 1 977 a contabilidade da Sociedade, cujos livros, lançamentos e documentos de receita e despesas encontramos sempre em boa ordem e em conformidade com os estatutos.

Somos, portanto, de parecer:

  1. — Que aproveis o relatório, contas e balanço, respeitantes ao exercício de 1977, tais como são apresentados;

  2. — Que igualmente merece a vossa aprovação a proposta relativa ao saldo da conta de «Lucros e Perdas” feita pelo Conselho de Administração no seu relatório de gerência;

  3. — Que consigneis em acta um voto de louvor ao

Conselho de Administração e à Comissão Executiva pela competência e zelo com que desempenhou as suas funções.

Ponta Delgada, 1 de Março de 1978.

O CONSELHO FISCAL

Presidente — Eng.º António Clemente da Costa Santos

Vogal — José Joaquim Arruda

Vogal — António Ferreira Pacheco

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas:

Cumprindo as disposições legais e estatuárias, vimos submeter à apreciação de V. Ex.as o presente Relatório e as contas referentes ao exercício de 1977 — o mapa do Balanço e seus anexos.

I

O prejuízo final do exercício, conformo resulta da análise dos mapas de desenvolvimento anexos ao Balanço, atingiu o montante de Esc. 5.643.654.05, soma algébrica dos seguintes resultados parciais:

É óbvio que este resultado está ainda aquém da realidade, pois as taxas de depreciação dos equipamentos e instalações do Hotel foram apenas de 25% das taxas oficialmente estabelecidas, prática que adoptámos com base no critério certamente discutível de uma fraca taxa de ocupação. Adiante nos debruçaremos sobre esta matéria.

II

Como evidente, o vultuoso prejuízo final verificado resultou dos seguintes factos fundamentais:

1) — Exploração deficitária do departamento hoteleiro — 2.425.512.60

2) — Encargos financeiros incomportáveis — 2.749.768.60

Quanto ao ponto2), não difícil atinarmos com a causa geradora de tão volumoso custo para a nossa actividade, pois em termos de valores de aquisição o activo corpóreo da empresa atinge já em 31, de Dezembro do ano findo a verba de Esc. 52.280.687.82, o qual, sem já falar em capital de maneio, contrasta de forma bem i singular com o exíguo capital social de Esc. 13.000.000.00, só recentemente reforçado com os “ apports “ de alguns accionistas e...

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