Despacho n.º 11005/2021
| Data de publicação | 10 Novembro 2021 |
| Gazette Issue | 218 |
| Section | Serie II |
| Órgão | Universidade de Coimbra |
N.º 218 10 de novembro de 2021 Pág. 83
Diário da República, 2.ª série
PARTE E
UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Despacho n.º
11005/2021
Sumário: Alteração ao Regulamento da Administração da Universidade de Coimbra.
A adoção plena de estratégias de gestão sustentável das suas atividades e recursos e de res-
ponsabilidade social na sua atuação constitui um firme compromisso da Universidade de Coimbra
(UC) para com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Uni-
das. Este compromisso encontra -se claramente espelhado no Plano Estratégico 2019 -2023, na(s)
sua(s) visão(ões) e nas suas linhas orientadoras, sendo uma premissa diária que deve contar com
o contributo empenhado de toda a comunidade académica.
A sustentabilidade e a responsabilidade social representam assim atitudes, comportamentos
e ações transversais a toda a instituição, que enquadram e estão sempre presentes, contribuindo
claramente para elevar os níveis de desenvolvimento locais e globais. O desenvolvimento sustentá-
vel é uma temática que nos convoca a todos e que exige uma resposta urgente num compromisso
transversal e interdisciplinar.
A prática dos últimos dois anos mostra que se afigura essencial dotar a UC de uma estrutura es-
pecializada, com recursos próprios, que centralize algumas competências nos domínios da sustenta-
bilidade e da responsabilidade social, contribuindo para clarificar papéis e atribuições nestes âmbitos.
Uma vez que Administração da UC integra, na sua estrutura orgânica, a Divisão de Planea-
mento, Gestão e Desenvolvimento (DPGD), que exerce as suas competências no apoio à definição
de estratégias, no planeamento estratégico e operacional e na sua monitorização, cabendo -lhe,
entre outras, desenvolver estudos e projetos para apoio ao desenvolvimento institucional, em áreas
consideradas relevantes a nível institucional e nomeadamente identificadores de tendências de
desenvolvimento das diversas missões da UC, e proceder à monitorização e ao reporte de desem-
penho ao nível da estratégia e da sua operacionalização, considerando -se que existem sinergias
relevantes que podem ser aproveitadas para a criação desta nova estrutura especializada.
Neste contexto, é criado o Gabinete para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade de
Coimbra (GDS.UC) que exercerá as suas competências na dependência e em plena articulação
com a Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento.
Por outro lado, as características do edificado da UC, nomeadamente a sua idade e estado
de conservação, bem como as crescentes exigências resultantes do uso a que está sujeito, desig-
nadamente na vertente de investigação e ensino, têm aumentado de forma significativa o volume
e a complexidade do trabalho desenvolvido na promoção e acompanhamento de empreitadas,
conservação, manutenção e requalificação do património edificado.
Acresce que a estratégia da UC, que tem como um dos eixos centrais o reforçar do seu posicio-
namento como Universidade de excelência ao nível da investigação, conduzirá, necessariamente,
a um aumento da pressão para a utilização de espaços, com especial exigência na necessidade
de requalificação do património e das suas infraestruturas.
Tendo presente que um dos atuais eixos estratégicos da UC é a aposta nas instalações, no sentido
de valorizar os campi, melhorando as condições de trabalho da comunidade académica, requalificando
o edificado e efetuando investimentos estratégicos de longo prazo, torna -se premente capacitar os
Serviços da Administração por forma a que estes possam responder de uma forma eficiente a este
exigente desafio, mantendo as competências e o rigor adequados à preservação do património.
Acresce que, nas suas linhas de orientação estratégica, a UC adota uma perspetiva de gestão
sustentável das suas atividades e recursos, onde o ambiente e a ação climática se concretizam na
consciencialização da comunidade académica para o impacto da mudança de comportamento no
combate às alterações climáticas e nos compromissos para alcançarmos a neutralidade carbónica.
Uma adequada resposta a estas necessidades terá necessariamente um impacto significativo
no esforço requerido aos competentes serviços da Administração, sendo necessário repensar a res-
petiva estrutura organizativa através da reorganização do Serviço de Gestão do Edificado Segurança
e Ambiente, que passará a designar -se de Serviço de Gestão das Instalações e Património (SGIP),
redistribuindo as competências das divisões atualmente existentes, pela Divisão de Empreitadas e
Projetos (DEP) e pela Divisão de Manutenção, Ambiente e Segurança (DMAS).
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