Decreto Regulamentar Regional N.º 20/2007/A de 16 de Outubro

Considerando que o escalonamento do processamento dos apoios concedidos ao abrigo do Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio, que estabelece o regime de apoios a conceder pela administração regional autónoma à recuperação e conservação do património cultural arquitectónico e móvel da Região Autónoma dos Açores, não se revela o mais adequado ao bom andamento dos trabalhos;

Considerando que importa garantir que as intervenções apoiadas decorram com celeridade e sem interrupções;

Considerando que esta é a segunda alteração do Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio, sendo que, anteriormente, foi alterada a redacção do artigo 3.º, bem ainda a redacção dos n.os 1 e 4 do artigo 14.º, pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 15/2005/A, de 22 de Junho:

Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa, da alínea o) do artigo 60.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores e do n.º 1 do artigo 51.º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 24 de Agosto, o Governo Regional decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Alteração do Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio

O artigo 18.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio, passa a ter a seguinte redacção:

Artigo 18.º

Processamento

O processamento da comparticipação é escalonado da seguinte forma:

a) 40 % do valor global, após o início da intervenção;

b) 50 % do valor global, após estarem executados 50 % dos trabalhos comparticipados;

c) Os restantes 10 %, após a entrega do relatório final de conclusão.

Artigo 2.º

Republicação

O Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio, é republicado em anexo ao presente diploma, do qual é parte integrante, com as alterações ora introduzidas.

Artigo 3.º

Entrada em vigor

1 - A presente alteração aplica-se aos processos em curso à data da entrada em vigor do presente diploma.

2 - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Aprovado em Conselho do Governo Regional, em Santa Cruz da Graciosa, em 11 de Setembro de 2007.

O Presidente do Governo Regional, Carlos Manuel Martins do Vale César.

Assinado em Angra do Heroísmo em 1 de Outubro de 2007.

Publique-se.

O Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, José António Mesquita.

Anexo

Republicação do Decreto Regulamentar Regional n.º 16/2000/A, de 30 de Maio

CAPÍTULO I

Objecto e âmbito

Artigo 1.º

Objecto

O presente diploma estabelece o regime de apoios a conceder pela administração regional autónoma à recuperação e conservação do património cultural arquitectónico e móvel da Região Autónoma dos Açores.

Artigo 2.º

Apoios

1 - Os apoios a conceder revestem a forma de comparticipação financeira a fundo perdido e de apoio técnico.

2 - O apoio técnico destina-se a fomentar a qualidade técnica e artística das intervenções e é concedido, de acordo com as disponibilidades da Direcção Regional da Cultura, quando a complexidade ou natureza das intervenções o justifique.

Artigo 3.º

Âmbito

1 - As comparticipações financeiras e o apoio técnico podem ser concedidos para obras de restauro e correcção de dissonâncias arquitectónicas nas seguintes categorias de imóveis:

  1. Imóveis classificados como de interesse público;

  2. Imóveis situados nas áreas de protecção dos imóveis referidos na alínea anterior;

  3. Consolidação e restauro de elementos arquitectónicos de valor patrimonial;

  4. Igrejas, capelas e outros imóveis de relevante interesse patrimonial, desde que abertos ao público;

  5. Impérios do Espírito Santo, desde que de relevante interesse patrimonial;

  6. Fortes e outras estruturas de defesa, desde que marcos de relevante interesse histórico que já não estejam afectos a funções de defesa.

    2 - O estabelecido no presente diploma aplica-se também aos imóveis integrados em conjuntos classificados, excepto quando exista outro diploma que, em função da sua especificidade, estabeleça regime diverso.

    3 - O estabelecido no presente diploma aplica-se ainda à conservação e restauro dos seguintes elementos:

  7. Órgãos, desde que os mesmos fiquem instalados em imóveis acessíveis pelo público e a entidade detentora se comprometa a permitir a sua utilização para concertos e outros eventos culturais;

  8. Talhas de relevante interesse artístico, quando inseridas em imóveis abertos ao público;

  9. Pinturas, imagens e outros objectos de arte sacra de relevante interesse patrimonial, pertença de igrejas, capelas e outros locais de culto, de qualquer...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT