Aviso n.º 17547/2020

Data de publicação29 Outubro 2020
SeçãoParte H - Autarquias locais
ÓrgãoFreguesia de Pombal

Aviso n.º 17547/2020

Sumário: Aprova o Código de Conduta da Junta de Freguesia de Pombal.

A Lei n.º 52/2019, de 31 de julho, aprovou o regime do exercício de funções por titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

Nos termos do estabelecido no seu artigo 19.º, as entidades públicas abrangidas pelo diploma devem aprovar códigos de conduta a publicar no Diário da República e nos respetivos sítios na internet, para desenvolvimento, entre outras, das matérias relativas a ofertas institucionais e hospitalidade.

Com o presente Código de Conduta pretende-se assegurar a criação de um instrumento de autorregulação e de compromisso de orientação, estabelecendo-se os princípios e critérios orientadores que nesta matéria devem presidir ao exercício de funções públicas.

O presente Código de Conduta foi aprovado por deliberação da Junta de Freguesia de Pombal, tomada em reunião de 20 de fevereiro de 2020.

Artigo 1.º

Lei habilitante

O presente Código de Conduta foi elaborado ao abrigo do disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, na alínea h) do n.º 1 do artigo 16.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e na alínea c) do n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 52/2019, de 31 de julho.

Artigo 2.º

Objeto

O presente Código de Conduta estabelece os princípios e normas gerais de ética e boa conduta administrativa, sendo um instrumento de autorregulação e constituindo um compromisso de orientação assumido pela Junta de Freguesia de Pombal, no exercício das suas funções.

Artigo 3.º

Âmbito

1 - O Código de Conduta aplica-se ao presidente e aos demais vogais da Junta de Freguesia.

2 - O Código de Conduta aplica-se ainda, nos termos nele referidos, aos sujeitos mencionados no artigo 13.º

3 - O presente Código de Conduta não prejudica nem dispensa a aplicação de outras disposições legais ou regulamentares, regras de conduta ou normas específicas que lhes sejam dirigidas.

Artigo 4.º

Princípios

1 - No exercício das suas funções, os eleitos locais observam os seguintes princípios gerais de conduta:

a) Prossecução do interesse público;

b) Boa administração;

c) Legalidade;

d) Compromisso com o cidadão;

e) Integridade e transparência;

f) Igualdade, proporcionalidade e não discriminação;

g) Imparcialidade;

h) Honestidade;

i) Respeito interinstitucional;

j) Competência e responsabilidade;

k) Confidencialidade e sigilo.

2 - Os eleitos locais agem e decidem exclusivamente em função da defesa do interesse público, não podendo usufruir de quaisquer vantagens financeiras ou patrimoniais, diretas ou indiretas, para si ou para terceiros, ou de qualquer outra gratificação indevida em virtude do cargo que ocupem.

Artigo 5.º

Deveres

No exercício das suas funções, os eleitos locais devem:

a) Abster-se de qualquer ação ou omissão, exercida diretamente ou através de interposta pessoa, que possa objetivamente ser interpretada como visando beneficiar indevidamente uma terceira pessoa, singular ou coletiva;

b) Rejeitar ofertas ou qualquer uma das vantagens identificadas nos artigos 6.º e 8.º, como contrapartida do exercício de uma ação, omissão, voto ou gozo de influência sobre a tomada de qualquer decisão pública;

c) Abster-se de usar ou de permitir que terceiros utilizem, fora de parâmetros de razoabilidade e de adequação social, bens ou recursos públicos que lhe sejam exclusivamente disponibilizados para o exercício das suas funções;

d) Denunciar quaisquer práticas irregulares de que tenham conhecimento, prestando a...

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