Acórdão nº 386/04 de Tribunal Constitucional (Port, 02 de Junho de 2004

Magistrado ResponsávelCons. Fernanda Palma
Data da Resolução02 de Junho de 2004
EmissorTribunal Constitucional (Port

ACÓRDÃO N.º 386/2004

Processo n.º 364/2004

  1. Secção

Relatora: Conselheira Maria Fernanda Palma

Acordam em Conferência no Tribunal Constitucional

  1. Nos presentes autos de fiscalização concreta da constitucionalidade, vindos do Supremo Tribunal de Justiça, em que figura como recorrente A., e como recorrida a Junta de Freguesia de B., a Relatora proferiu a seguinte Decisão Sumária:

  2. Nos presentes autos de fiscalização concreta da constitucionalidade, em que figura como recorrente A., e como recorrida a Junta de Freguesia de B., é interposto recurso do acórdão de 25 de Novembro de 2003 (e do acórdão de 3 de Fevereiro de 2004 que indeferiu o pedido de esclarecimento do acórdão de 25 de Novembro de 2003), ao abrigo do artigo 70º, nº 1, alínea a), da Lei do Tribunal Constitucional (fls. 865).

    O recurso previsto na alínea a) do nº 1 do artigo 70º da Lei do Tribunal Constitucional cabe de decisões que recusem a aplicação de norma com fundamento em inconstitucionalidade.

    Ora, é manifesto que no acórdão de 25 de Novembro de 2003 (fls. 819 e ss.), bem como no acórdão de 3 de Fevereiro de 2004 (fls. 862) não foi recusada a aplicação de qualquer norma com fundamento em inconstitucionalidade.

    É, portanto, evidente a falta de pressuposto processual do recurso interposto.

    Por outro lado, tal falta não é susceptível de ser corrigida por via da resposta a um despacho a proferir ao abrigo do artigo 75º-A da Lei do Tribunal Constitucional. O despacho previsto nesse preceito seria portanto inútil. Desse modo, não foi proferido.

    Não se tomará, pois, conhecimento do objecto do presente recurso de constitucionalidade.

  3. Em face do exposto, decide-se não tomar conhecimento do objecto do presente recurso de constitucionalidade.

  4. A recorrente vem agora reclamar para a Conferência, ao abrigo do artigo 78º-A, nº 3, da Lei do Tribunal Constitucional, nos seguintes termos:

    A., recorrente nos autos de recurso de constitucionalidade, em epígrafe, em que é recorrida a Junta de Freguesia de B., notificada da decisão sumária proferida por V. Exa., no sentido de não tomar conhecimento do objecto do recurso, vem, nos termos do artigo 78°-A-3 da Lei n.º 28/82, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 13-A/98 de 26 de Fevereiro, da mesma reclamar para a conferência.

    Com efeito, alegado está no requerimento de interposição de recurso para este Tribunal que foi violado o disposto nos artigos 208°-2 da Constituição da República Portuguesa e 671º-1 do C PC.

    Na verdade...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT