Acórdão nº 00824/05 de Tribunal Central Administrativo Sul, 09 de Junho de 2005 (caso NULL)

Magistrado ResponsávelAntónio Coelho da Cunha
Data da Resolução09 de Junho de 2005
EmissorTribunal Central Administrativo Sul

Acordam no 2º Juízo do T.C.A. Sul1.

Relatório.

G......, S.A., veio interpor recurso jurisdicional do Acordão proferido pelo T.A.F. de Sintra, que julgou totalmente improcedente a acção de contencioso précontrual por si interposta, em que é o Réu o Centro ......, S.A., e contra-interessada S......, S.A.

Formulou, para tanto, as conclusões de fls. 13 e seguintes, das quais se destaca a conclusão 3ª, segundo a qual, o Tribunal "a quo" ao proferir o mencionado Acordão, praticou um acto que a lei não admite, o que constitui nulidade, nos termos do disposto no art. 201º nº 1 do Cod. Proc. Civil.

Contra-alegou o recorrido Centro Hospital do Barlavento Algarvio, S.A., em cujas conclusões de fls. 1329 e seguintes se pronuncia quanto à questão prévia alegando que a recorrente Gertal interveio repetidamente nos autos sem que tivesse suscitado a nulidade ora invocada, pelo que a mesma se encontra sanada. E, no tocante à questão de fundo, defende a manutenção do julgado.

O Digno Magistrado do Ministério Público não se pronunciou.

x x 2.

Matéria de Facto.

A matéria de facto é a fixada na decisão de 1ª instância, para cujos termos se remete, ao abrigo do disposto no art. 713º nº 6 do Cod. Proc. Civil.

x x 3.

Direito Aplicável Nas suas alegações, a recorrente enuncia, nas conclusões 1ª, 2ª e 3ª (fls. 1265) o seguinte: 1ª) Encontram-se ainda pendentes de decisão a proferir pelo Tribunal Central Administrativo Sul os recursos interpostos pelo Réu e pela contra-interessada do douto despacho de fls. 868 e seguintes, que julgou improcedente a excepção dilatória de incompetência absoluta dos tribunais administrativos, recursos que foram admitidos com efeito suspensivo; 2ª) O efeito suspensivo atribuído aos recursos determina no tribunal "a quo" até tais recursos serem decididos; 3ª) O Tribunal "a quo", ao proferir o douto Acordão, praticou um acto que a lei não admite, o que constitui nulidade, nos termos do disposto no art. 201º do Cod. Proc. Civil.

Entendemos que esta questão prévia, relativa à competência do Tribunal é, processualmente, de apreciação prioritária (art. 13º do CPTA).

E, como resulta dos autos, por despacho de fls. 868 e seguintes, datado de 15.10.2004, o tribunal "a quo" julgou improcedente a excepção dilatória de incompetência absoluta dos tribunais administrativos suscitada pelo Réu Centro ......, S.A. e pela contra-interessada SERUNION - Restaurantes de Portugal, S.A." Este despacho foi objecto de recursos jurisdicionais...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT