Acórdão nº 363/09 de Tribunal Constitucional (Port, 09 de Julho de 2009

Magistrado ResponsávelCons. Maria Jo
Data da Resolução09 de Julho de 2009
EmissorTribunal Constitucional (Port

ACÓRDÂO n.º 363/2009

Processo nº 338/09

  1. Secção

Relatora: Conselheiro Maria João Antunes

Acordam, em conferência, na 1ª secção do Tribunal Constitucional

  1. Relatório

    1. Nos presentes autos, vindos do Supremo Tribunal de Justiça, em que é recorrente A. e são recorridos B., Lda. e outro, foi interposto recurso para o Tribunal Constitucional, ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artigo 70º da Lei da Organização, Funcionamento e Processo do Tribunal Constitucional (LTC), do acórdão daquele Tribunal de 31 de Março de 2009.

    2. Em 26 de Maio de 2009 foi proferida decisão sumária, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 78º-A da LTC, pela qual se entendeu não tomar conhecimento do objecto do recurso, com o seguinte fundamento:

      «Decorre do requerimento de interposição de recurso que este não satisfaz os requisitos do artigo 75º-A da LTC. Não é indicada a norma (ou normas) cuja apreciação é pretendida, uma vez que apenas são referidos determinados preceitos legais tal como foram interpretados e aplicados pelas instâncias (parte final do nº 1 do citado artigo).

      Não se justifica, porém, a formulação do convite a que se refere o nº 6 do artigo 75º-A da LTC, já que subsistiriam sempre razões para não conhecer do objecto do recurso interposto.

      A alínea b) do nº 1 do artigo 70º da LTC estabelece que cabe recurso para o Tribunal Constitucional das decisões dos tribunais que apliquem norma cuja inconstitucionalidade haja sido suscitada durante o processo.

      No requerimento de interposição de recurso, em cumprimento do disposto na parte final do nº 2 do artigo 75º-A da LTC, o recorrente afirma que a questão foi suscitada na conclusão final das alegações de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. Consultada esta peça processual (fl. 894 e segs.), designadamente a passagem expressamente indicada, verifica-se que, afinal, não foi suscitada previamente qualquer questão de inconstitucionalidade normativa reportada àquelas disposições legais. Na conclusão final das alegações de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça lê-se que:

      A nosso ver e com o devido respeito, violou o, douto, acórdão recorrido e, antes dele a, douta, sentença de 1ª Instância, entre outras, as normas dos art.s 9º; 240º; 350º, nº2; 351º; 359, nº2; 371º;372º, nº1; 392º; 393º, nº1; 394º, nºs 1,2 e 3; do C. Civil e art.s 2º nº2; 3º A; 28º; 265ª, n°3; 320º, alínea a); 515°; 660°, n°2; 664°; 666º, nºs 1 e 3 e 712° nº1, alínea a) n° 2 e nº 4 do C.P.Civil e art.s 18°, n°2; 20° nºs 4 e 5 e 266° n°2 da C. R. Portuguesa

      .

      ...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT