Relatório 3-B/2007, de 18 de Maio de 2007

Relatório n. 3-B/2007

Sede: Avenida da Liberdade, 144/156, 6., Lisboa

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo). Matrícula n. 2318/910712; números e datas das inscriçóes: 37 Ap. 48/6 de Julho de 1994 e 8 Ap. 49/6 de Julho de 1994.

Ana Maria Figueiredo, escriturária superior da Conservatória do Registo

Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo):

Certifico para efeitos de publicaçáo, que em 23 de Março de 1994 reuniu a assembleia geral da sociedade com a firma em epígrafe, tendo sido discutidos e aprovados por unanimidade os documentos relativos à prestaçáo de contas do exercício de 1993, bem como a proposta da aplicaçáo de resultados e que as cópias anexas sáo a reproduçáo integral de: balanço analítico, demonstraçáo dos resultados líquidos e anexos, relatório da gestáo, certificaçáo legal das contas e o parecer do órgáo de fiscalizaçáo.

Esta conforme o original.

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo), 2 de Agosto de 1994. - A Escriturária Superior, Ana Maria Figueiredo.

Relatório e contas de 1993 Órgáos sociais

Conselho de administraçáo:

Presidente: Rui Manuel Leáo Martinho.

Vogais:

Wolfgang Uwe Kaiser.

Joáo Manuel do Carmo Salvador. Rupert Anton Bucher.

José Luís Salgado Bandeira.

Conselho fiscal:

Presidente: Sikander Abdul Sattar.

Vogais:

Lourenço Gomes & Joáo Augusto, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Jean Eric Gaign.

Revisor oficial de contas suplente: Artur Armando Frederico Moreira.

Material de carga e transporte ............................... 55 46

Equipamento electrónico ....................................... 19 15

Equipamento industrial ........................................... 15 26

Construçáo civil e obras públicas ........................... 11 13

Total .................................. 100 100

Conseguiu-se uma maior dispersáo pelos diferentes tipos de equipamento, embora se continue a verificar o predomínio do material de carga e transporte, no qual se destacam os veículos ligeiros com mais de 70%.

Mantém-se o baixo nível de risco da carteira, com um saldo bruto da conta de clientes de 27 462 contos referentes a alguns clientes mais afectados pela degradaçáo da situaçáo económica geral. Em termos líquidos, descontadas as provisóes constituídas de acordo com as normas do Banco de Portugal, o saldo da conta de clientes (14 758 contos) representa menos de 0,2% do valor líquido do imobilizado em locaçáo financeira (7 453 246 contos).

2.2 - Recursos humanos

Apesar do aumento da produçáo e principalmente do aumento das tarefas ligadas à gestáo dos contratos, o número de colaboradores da DB Leasing aumentou durante o ano de 1993 de 15 para 16 colaboradores, reforçando a área comercial.

Os reduzidos encargos de estrutura derivados desta situaçáo tem permitido à empresa um acréscimo de competitividade, mantendo a reconhecida qualidade do serviço prestado.

2.3 - Recursos financeiros

O aumento do crédito concedido foi financiado com o recurso a empréstimos de outras instituiçóes de crédito, nomeadamente junto do Deutsche Bank de Investimento.

Um destes empréstimos teve as características de empréstimo subordinado e permitiu continuar a respeitar o valor mínimo de fundos próprios.

Foi assim possível continuar a garantir uma adequada estrutura de capitais e um custo de financiamento que permitiu à empresa o estabelecimento de relaçóes preferenciais com clientes de baixo risco.

3 - Resultados e proposta de aplicaçáo

Em termos fiscais, a DB Leasing apresenta em 1993 um resultado bruto de 29 792 284$40, a que corresponde um imposto a pagar de 11 890 541$ e um resultado líquido de 17 901 743$40.

De acordo com as disposiçóes legais e estatutárias, propomos à assembleia geral a seguinte aplicaçáo:

Reserva legal - 1 791 000$00;

Dividendos - nada a referir;

Resultados transitados - 16 110 743$40.

Relatório do conselho de administraçáo

1 - Conjuntura económica e evoluçáo do sector

A evoluçáo económica europeia e mundial durante o ano de 1993 veio a revelar-se menos positiva que as previsóes feitas no final de 1992. O mesmo se verificou em Portugal, onde o crescimento do produto interno bruto e da formaçáo bruta do capital fixo terá apresentado um valor nulo ou mesmo negativo, de acordo com a informaçáo disponível.

Este menor crescimento económico, que provocou naturalmente o aumento do desemprego, permitiu também a continuaçáo da baixa da taxa de inflaçáo (de 8,9% em 1992 para 6,8% era 1993) e das taxas de juro (a TBA desceu de 15,1% no final de 1992 para 10,52% no final de 1993).

Estes factores tiveram naturalmente influência no desenvolvimento do sector da locaçáo financeira mobiliária, tendo-se assistido, pela primeira vez em Portugal, a uma diminuiçáo de 1,4% no valor total de novos contratos celebrados, que atingiu 268 milhóes de contos. Esta reduçáo no valor da produçáo só náo foi mais acentuado devido ao valor anormalmente elevado da produçáo em Dezembro, motivada certamente pela mudança do regime fiscal.

Este facto aliado ao elevado número de empresas presentes no mercado continuou a provocar uma grande concorrência e o abaixamento das margens de intermediaçáo.

Foi também em 1993 que começou a ser aplicado às empresas de leasing o novo regime geral das instituiçóes de crédito, de que resultou nomeadamente a sujeiçáo ao ratio de solvabilidade e o abandono dos anteriores ratios de endividamento total e a curto prazo.

2 - Evoluçáo da situaçáo interna

2.1 - Produçáo

A DB Leasing conseguiu manter ainda em 1993 o elevado ritmo de crescimento que apresentou em 1992. Foram celebrados 1047 novos contratos (+ 19%) num valor total de 5 806 000 contos (+ 35%).

A evoluçáo da repartiçáo por tipo de equipamento foi a seguinte:

(Em percentagem) 1992 19934 - Perspectivas

A mudança do sistema de contabilizaçáo acompanhada da eliminaçáo dos benefícios fiscais para os novos contratos, náo veio certamente beneficiar a actividade das empresas de locaçáo financeira. Tem-se a expectativa de que os diferentes intervenientes se ajustaráo ao novo quadro regulamentar pelo que a DB Leasing espera náo ver o seu natural desenvolvimento afectado.

Para o efeito, procurar-se-á estreitar o relacionamento comercial com fornecedores, de molde a garantir uma maior penetraçáo nas PHEs e articular cada vez mais a nossa acçáo com o Deutsche Bank de Investimento, por forma a cada vez mais marcarmos presença junto das grandes empresas.

5 - Notas finais

O sucesso já confirmado do lançamento da DB Leasing como empresa de locaçáo financeira do Grupo Deutsche Bank só foi possível com o apoio e a colaboraçáo de diversas entidades, das quais é justo salientar:

As instituiçóes financeiras, os nossos clientes e fornecedores pela sua confiança e preferência;

Os accionistas pelo seu apoio e confiança;

Os colaboradores da empresa pelo seu elevado espírito profissional, dedicaçáo e esforço;

O conselho fiscal e auditores independentes pela sua competente e criteriosa acçáo de acompanhamento e controlo;

As autoridades monetárias e financeiras pela sua eficaz supervisáo.

Para todos os nossos agradecimentos e a certeza de que tudo fare-mos para continuar a merecer o seu apoio.

Em cumprimento das obrigaçóes legais, declara-se que:

Náo existem quaisquer dívidas em situaçáo de atraso ao Sector Público Estatal, incluindo segurança social;

Náo há acçóes próprias em carteira;

Após o termo de exercício, náo ocorreram outros actos que mere-çam relevância especial.

Lisboa, 3 de Fevereiro de 1993. - O Conselho de Administraçáo: Rui Manuel Leáo Martinho, presidente - Wolfgang Uwe Kaiser, vogal - Joáo Manuel do Carmo Salvador, vogal - Rupert Anton Bucher, vogal - José Luís Salgado Bandeira, vogal.

Balanço fiscal em 31 de Dezembro de 1993 ACTIVO

(Em milhares de euros)

Código Activo Amortizaçóes Activo das contas bruto e provisóes líquido

10 01 - Caixa e disponibilidades em bancos centrais ....................... 120 - 120

12 02 - Disponibilidades à vista sobre instituiçóes de crédito ......... 107 476 - 107 476

20 03 - Outros créditos sobre instituiçóes de crédito ...................... - - -

28 04 - Créditos sobre clientes ........................................................ 27 462 12 704 14 758

41-481 09 - Imobilizaçóes incorpóreas ................................................... 39 352 35 903 3 449

42+462/9-482 10 - Imobilizaçóes corpóreas ...................................................... 60 563 32 334 28 229

10 - Imobilizado de serviço próprio ........................................... - - -

47 10 - Imobilizado de locaçáo financeira ...................................... 10 507 653 3 026 596 7 481 057

470-4870 10 - Imóveis de locaçáo financeira ............................................ - - -

471-4871 10 - Bens de equipamento de locaçáo financeira ....................... 10 507 653 3 026 596 7 481 057

27 13 - Outros activos ..................................................................... 207 995 - 207 995

27.0 10 - Devedores ............................................................................ 171 682 - 171 682

27.7-29 10 - Clientes de locaçáo financeira...

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