Relatório 11-F/2007, de 17 de Julho de 2007
Relatório n. 11-F/2007
Sede social: Urbanizaçáo Horta dos Pardais, Edifício Palmeira, lote 2, loja F, Bloco C, Faro.
Capital social: 375 000 euros.
Pesssoa colectiva n. 503052744.
Relatório e contas de 2006 Relatório do conselho de administraçáo
1 - Introduçáo
O ano foi marcado, a nível internacional, pela manutençáo da instabilidade de alguns mercados, particularmente o do petróleo, e a nível nacional por um ritmo de crescimento da economia que, embora positivo, é manifestamente insuficiente para a aproximaçáo aos nossos parceiros europeus.
O comportamento da economia portuguesa revelou-se mais favorável em 2006 do que o observado nos anos anteriores. Segundo o Banco de Portugal, o Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento de 1,2%, traduzindo uma aceleraçáo da actividade económica face aos anos transactos. No entanto, tal crescimento continua a situar-se abaixo da média europeia, continuando a acentuar a diferença entre os níveis de desenvolvimento de Portugal relativamente aos seus parceiros europeus.
O investimento teve um comportamento negativo. Na base deste comportamento sáo de destacar, no tocante à reduçáo do investimento em habitaçáo, por um lado a evoluçáo desfavorável do rendimento disponível das famílias, resultante da actual situaçáo do mercado de trabalho e por outro lado da continuada subida das taxas de juro, que provocam uma diminuiçáo na procura de habitaçáo.
Os aspectos atrás descritos influenciaram náo só a actividade do fundo de investimento gerido, como o da sociedade gestora. Sáo factores que determinaram um crescimento do tipo moderado que se regista no valor dos activos do fundo de investimento e por inerência das suas unidades de participaçáo, quer por influência dos próprios resultados alcançados no período pela sociedade gestora.
2 - A actividade
A Sociedade Gestora continuou a administrar, como o faz desde 1993, o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado - Correia & Viegas.
A análise económico-financeira
Os proveitos obtidos cifraram-se em 302 253 euros dos quais 292 350 euros sáo provenientes de comissóes de gestáo. Em relaçáo ao ano anterior verificou-se uma quebra de cerca de 4%.
Os custos, no montante de 301 300 euros, referem-se a gastos administrativos, fornecimentos e serviços de terceiros e dotaçóes para depreciaçáo dos elementos do capital fixo. No exercício anterior tais custos atingiram 294 928 euros o que corresponde a um aumento de cerca de 2%.
O activo líquido da sociedade, no montante de 461 915 euros, diminuído em relaçáo ao período anterior em cerca de 7%. Tal encontra explicaçáo principal no facto de náo se ter efectuado investimento em valor apreciável, conjugado com a depreciaçáo no período dos activos tangíveis e também pela reduçáo registada nas disponibilidades.
Os seus capitais próprios, fixaram-se em 421 81 euros.
A autonomia financeira expressava-se no final do ano em cerca de 91%. O cash-flow (conceito: somatório do resultado líquido + amortizaçóes +/- provisóes) alcançado no exercício foi de cerca de 36 000 euros.
3 - Perspectivas para 2007
As perspectivas de evoluçáo da economia portuguesa para 2007, apontam para um cenário um pouco mais animador do que aquele observado em anos anteriores, no entanto revela-se insuficiente para aproximar a nossa economia da dos nossos parceiros europeus.
O cenário para 2007 prevê um crescimento do PIB superior ao verificado no ano de 2006, contudo este crescimento continua a situar-se abaixo da média prevista para a Uniáo Europeia. Face ao acima exposto o Fundo de Investimento poderá registar um ligeiro crescimento dos seus activos com repercussáo na sociedade gestora.
Desenvolvem-se estudos no sentido da revisáo do regulamento de gestáo, incluindo a expectável actualizaçáo da comissáo de gestáo.
4 - Proposta para aplicaçáo de resultados
O resultado líquido do imposto foi de 1081,47 euros, propondo-se a seguinte aplicaçáo:
Para constituiçáo da reserva legal - 1081,47 euros;
Para a afectaçáo/transferência do saldo de outras reservas, no valor de 18 160,64 euros para a de reserva legal.
5 - Declaraçóes
Declaramos que náo existem dívidas em situaçáo de mora, nem ao Estado, nem à segurança social, tal como náo se registaram quaisquer operaçóes/transacçóes entre a sociedade e os seus membros dos órgáos sociais.
6 - Consideraçóes finais
O conselho de administraçáo expressa o seu reconhecimento:
Ao Banco de Portugal e à Comissáo do Mercado de Valores Mobiliários, pela prestimosa atençáo e apoio que nos têm dispensado;
Ao Banco Espírito Santo, S. A., na qualidade de banco depositário, pela disponibilidade e colaboraçáo recebida;
Aos nossos avaliadores pela disponibilidade e colaboraçáo dispensada;
Ao conselho fiscal, pelo apoio recebido.
Faro, 26 de Janeiro de 2007. - O Conselho de Administraçáo: Joáo Manuel Vieira Correia - Maria Manuela Granja Viegas Correia - Teresa Alexandra Viegas Correia - Ana Luísa Viegas Correia - Joáo Rodrigues Costa.
20 376-(118)
Anexo ao relatório do conselho de administraçáo do exercício de 2006Informaçáo, comunicaçáo para os efeitos previstos seguintes
1 - Artigo 447., n. 5, do Código das Sociedades Comerciais:
Acçóes detidas em 31 de Dezembro de 2006
Acçóes Euros
Acçóes Euros
Accionistas:
Joáo Manuel Vieira Correia ..................... 34 125 170 625
Maria Manuela Granja Viegas Correia ..... 34 125 170 625
Faro, 9 de Fevereiro de 2007. - O Conselho de Administraçáo: Joáo Manuel Vieira Correia - Maria Manuela Granja Viegas Correia - Teresa Alexandra Viegas Correia - Ana Luísa Viegas Correia - Joáo Rodrigues Costa.
Conselho de administraçáo:
Joáo Manuel Vieira Correia ..................... 34 125 170 625
Maria Manuela Granja Viegas Correia ..... 34 125 170 625
2 - Artigo 448., n. 4, do Código das Sociedades Comerciais:
Acçóes detidas em 31 de Dezembro de 2006:
Balanço em base individual (NCA)
ACTIVO
2006
Rubricas da instruçáo Notas/ Valor Provisóes, n. 23/2004 quadros de provisóes Valor 2005 imparidade
(referências indicativas) anexos imparidade líquido e amortizaçóes e amortizaçóes
1 2 3 = 1 - 2
10+3300 Caixa e disponibilidades em bancos centrais .... a) 250,00 - 250,00 250,00 11+3301 Disponibilidades em outras instituiçóes de crédito ............................................................. b) 617,12 - 617,12 12 578,62
13+150+158 (1)+
159 (1)+198 (1)+
3303+3310 (1)+
34018 (1)+3408 (1)- Aplicaçóes em instituiçóes de crédito ............ - - - -
350-3520-5210 (1)-
35221 (1)-3531 (1)- 5300-53028 (1)-3710
27-3581 (1)-360 (1) Outros activos tangíveis ................................. c) 474 286,09 82 097,47 392 188,62 423 869,32 300 Activos por impostos correntes ..................... d) 743,06 - 743,06 6.201,48
12+157+158 (1)+
159 (1)+198 (1)+
31+32+3302+3308+
3310 (1)+338+
3408 (1)+348 (1)- Outros activos ................................................ e) 68 115,92 - 68 115,92 51 440,42
3584-3525-371 (1)+
50 (1) (2)-5210 (1)- 5304-5308 (1)+
54 (1) (3)
Total do activo ........................ 544 012,19 82 097,47 461 914,72 494 339,84
PASSIVO+CAPITAL
Rubricas da instruçáo Notas/
-
23/2004 quadros 2006 2005 (referências indicativas) anexos
51-3311 (1)-3417-
3418+50 (1) (2)+
5207+5208+5211 (1)+ Outros passivos .................................................................................. f) 40 833,93 74 340,52
528+538-5388+ 5318 (1)+54 (1) (3)
Total do passivo ............................................... 40 833,93 74 340,52
55 Capital ................................................................................................ g) 375 000,00 375 000,00
60-602+61 Outras reservas e resultados transitados ............................................. h) 44.999,32 25 090,48
Resultado do exercício ........................................................................ i) 1 081,47 19 908,84
Total do capital ............................................... 421 080,79 419 999,32
Total do passivo+capital ................................. 461 914,72 494 339,84
Nota. - O balanço apresentado apenas inclui as rubricas que, tendo registado movimento, apresentam saldo à data de 31 de Dezembro de 2006.
O Conselho de Administraçáo: Joáo Manuel Vieira Correia - Maria Manuela Granja Viegas Correia - Teresa Alexandra Viegas Correia - Ana Luísa Viegas Correia - Joáo Rodrigues Costa. - O Técnico Oficial de Contas, Joáo Carlos Segura G. de Jesus.Demonstraçáo dos resultados em base individual (NCA)
Rubricas da instruçáo Notas/
-
23/2004 quadros 2006 2005 (referências indicativas) anexos
79+80+8120 Juros e rendimentos similares .................................................................... i) 2,43 4 031,07
66+67+6820 Juros e encargos similares ......................................................................... l) 130,65 -
Margem financeira ................................................................................ - 128,22 4 031,07
82 Rendimentos de instrumentos de capital ................................................... - -
81-8120 Rendimentos de serviços e comissóes ....................................................... m) 292 350,39 299 678,16
68 6820 Encargos com serviços e comissóes .......................................................... - -
692-693-695 (1)-
696 (1)-698-69900- Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resul-69910+832+833+ tados ...................................................................................................... - -
835 (1)+836 (1)+838+ 83900+83910
694+834 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda ........................ - -
690+830 Resultados de reavaliaçáo cambial ............................................................. - -
691-697-699 (1)-
725 (1)-726 (1)+ Resultados de alienaçáo de outros activos ................................................. - -
831+837+839 (1)+
843 (1)+844 (1) 695 (1)-696 (1)- 69901-69911-75- 720-721-722-723-
725 (1)-726 (1)- Outros resultados de exploraçáo ................................................................ n) 10 030,41 11 127,76
728+835...
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