Relatório 1-Z/2007, de 08 de Março de 2007

Relatório n. 1-Z/2007

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo). Matrícula n. 7536; identificaçáo de pessoa colectiva n. 501592245; data da apresentaçáo: 16 de Junho de 2004.

Custódia Maria Rodrigues A. T. Oliveira, segunda-ajudante da

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo):

Certifica, que as cópias em anexo sáo a reproduçáo integral dos documentos arquivados na pasta respectiva, referentes à prestaçáo de contas individuais e consolidadas, da sociedade em epígrafe do ano de 2002.

Está conforme o original

Lisboa, 3 de Janeiro de 2005. - A Segunda-Ajudante, Custódia

Maria Rodrigues A. T. Oliveira.

Relatório e contas individuais de 2002 Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: Eurico Silva Teixeira de Melo.

Vice-presidente: Jorge Maria Bleck. Secretário: Francisco Assis Magalháes.

Conselho de administraçáo:

Presidente: António Mota de Sousa Horta Osório, em representaçáo do Banco Santander Central Hispano.

Vice-presidente: Miller Roy McLean, em representaçáo do The Royal Bank of Scottland.

Vogais:

Eduardo José Stock da Cunha.

Francisco Alexandre Simeáo Loureiro Lufinha.

José Benigno Perez Rico.

José Manuel Alves Elias da Costa.

José Rogélio Gestal, em representaçáo da Metropolitan Life Insurance Company.

Luís Alberto Ponciano Alexandre.

Miguel de Campos Pereira de Bragança.

Nuno Manuel da Silva Amado.

Walter Lindsay Stewart.

Conselho fiscal:

Presidente: António Mendo Castel-Branco Borges.

Vogais:

António Barreira, Fernando Vieira, Justino Romáo e Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Fernando

  1. Vieira.

    Magalháes, Neves e Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Luís Augusto Gonçalves Magalháes.

    Suplente: Freire, Loureiro e Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Carlos Manuel Pereira Freire.

    Comissáo executiva:

    Presidente: António Mota de Sousa Horta Osório.

    Vice-presidentes:

    José Benigno Perez Rico.

    Nuno Manuel da Silva Amado.

    Vogais:

    Luís Alberto Ponciano Alexandre.

    Miguel de Campos Pereira de Bragança.

    Agregado: José Carlos Brito Sítima.

    Secretário da sociedade:

    Secretária efectiva: Maria Tereza de Almada de Sá de Menezes. Secretário suplente: António Miguel Leonetti Terra da Motta.

    Principais indicadores (Em milhóes de euros)

    Variaçáo

    2002 2001 2000 (percent. 2002-2001

    Balanço:

    Activo líquido .............................................................................................................. 5 253 5 184 3 804 1,3

    Crédito líquido ............................................................................................................. 4 188 3 664 2 938 14,3

    Recursos totais de clientes .......................................................................................... 3 730 3 720 2 936 0,3

    Capitais próprios + interesses minoritários ................................................................ 284 250 239 13,3

    Demonstraçáo de resultados:

    Margem financeira ...................................................................................................... 108,9 103,5 96,0 5,2

    Produto bancário ......................................................................................................... 146,8 135,2 124,8 8,6

    Resultado de exploraçáo .............................................................................................. 64,2 52,2 49,0 22,9

    Resultados antes de impostos ...................................................................................... 41,1 32,2 37,0 27,6

    Resultado líquido .......................................................................................................... 34,3 26,8 30,7 28,0

    Resultado líquido por acçáo (anualizado) .................................................................... 1,1 0,9 1,0 28,0

    Ratios:

    ROE (em percentagem) .............................................................................................. 13,7 11,2 14,7 (a) 2,5

    ROA (em percentagem) .............................................................................................. 0,7 0,5 0,8 (a) 0,1

    Ratio de eficiência (em percentagem) ........................................................................ 51,2 55,6 54,0 (a) - 4,4

    Crédito vencido + 90 dias/crédito total (em percentagem) ........................................ 0,5 0,6 0,6 -

    Cobertura de crédito vencido a + 90 dias (em percentagem) ..................................... 277,1 262,0 234,7 (a) 15,1

    Colaboradores .................................................................................................................. 1 338 1 356 1287 - 18,0

    Agências em Portugal ..................................................................................................... 123 121 118 2,0

    (a

    ) Pontos percentuais.Relatório do conselho de administraçáo

    Práticas do governo do Banco

    A actuaçáo do conselho de administraçáo e de cada um dos seus membros é regida pelos princípios da eficácia, transparência e responsabilidade, com vista a maximizar a rendibilidade do Banco e a optimizar os interesses dos seus accionistas, clientes e colaboradores.

    Constitui preocupaçáo constante do Banco a satisfaçáo escrupulosa das normas legais e regulamentares vigentes. De modo a dar expressáo prática a esse desiderato, dispóe o Banco da direcçáo de coordenaçáo de assuntos institucionais e cumprimento colocada no primeiro plano da hierarquia da instituiçáo, à qual compete, precisamente, entre outras funçóes, promover e zelar pelo cumprimento das disposiçóes vigentes, nomeadamente através do estabelecimento de orientaçóes e procedimentos, divulgaçáo das alteraçóes normativas verificadas, definiçáo de regras de conduta e controlo das práticas instituídas.

    As regras respeitantes ao governo do Banco têm traduçáo, náo só nos próprios estatutos, como também nas normas e procedimentos internos, aprovados pelo conselho ou pela comissáo executiva, e contém um conjunto de medidas práticas relativas à actuaçáo destes órgáos e de todos os outros integrantes da estrutura da sociedade.

    Destaca-se o facto de o estatuto náo conter qualquer norma de blindagem, estando excluídas quaisquer disposiçóes susceptíveis de conduzir a idêntico resultado.

    Por outro lado, está em vigor um código de conduta aplicável aos membros do conselho de administraçáo que, sem prejuízo dos deveres gerais, legalmente consagrados, que lhes incumbem, estabelece um conjunto acrescido de obrigaçóes específicas destinadas a garantir a confidencialidade, o sigilo, a isençáo e a transparência e a prevenir e acautelar eventuais conflitos de interesses.

    O Banco está regulamentado no cumprimento integral das normas e recomendaçóes sobre o bom governo das sociedades, de acordo com o previsto, em especial, no Regulamento n. 7/2001.

    Estrutura accionista

    As posiçóes dos accionistas detentores de participaçóes superiores a 10% do capital social do Banco Santander Portugal, S. A., sáo, em 31 de Dezembro de 2002, as seguintes:

    Número PercenAccionista de acçóes tagem

    Foggia - SGPS, S. A. ...................... 25 538 705 82,08

    RBSG, Ltd. ....................................... 3 964 876 12,75

    Enquadramento da actividade

    Economia internacional

    O ano de 2002 iniciou-se com perspectivas de que as principais economias teriam sido relativamente pouco afectadas pelos acontecimentos trágicos de 11 de Setembro de 2001.

    Nos EUA, a melhoria dos indicadores económicos referentes ao quarto trimestre de 2001 reflectiu-se numa progressiva revisáo em alta das previsóes de crescimento para 2002. No entanto, a incerteza viria a manter-se elevada ao longo de todo o ano, fruto da conjugaçáo de vários factores.

    Sucessivos escândalos financeiros conduziram os mercados accionistas para mais um ano de perdas, reduzindo a riqueza - e, consequentemente, a confiança - dos consumidores. Adicionalmente, a ameaça de uma intervençáo militar no Iraque com a repercussáo na subida do preço do petróleo, contribuíram para manter em baixa a confiança dos agentes económicos. A despesa das famílias americanas, todavia, manteve-se sustentada, fruto da forte descida das taxas de juro de longo prazo, que contribuiu para uma substancial reduçáo dos seus custos de financiamento.

    As empresas, por seu lado, continuaram o ajustamento iniciado em 2000, reduzindo os níveis de existências e o emprego.

    Crescimento económico mundial

    2002 (a) 1998 1999 2000 2001

    Abr/02 Set/02

    Mundo .................................................................................................. 2,6 3,6 4,7 2,2 2,8 2,8

    Países avançados .................................................................................. 2,7 3,4 3,8 0,8 1,7 1,7

    EUA ................................................................................................. 4,3 4,1 3,8 0,3 2,3 2,2

    Japáo ................................................................................................ - 1,2 0,8 2,4 - 0,3 - 1,0 - 0,5

    UEM ................................................................................................. 2,9 2,8 3,5 1,5 1,4 0,9

    Reino Unido ..................................................................................... 2,9 2,4 3,1 1,9 2,0 1,7

    Países em desenvolvimento ................................................................. 3,5 4,0 5,7 3,9 4,3 4,2

    África ............................................................................................... 3,4 2,8 3,0 3,5 3,4 3,1

    Ásia .................................................................................................. 4,0 6,1 6,7 5,6 5,9 6,1

    Médio Oriente e Turquia .................................................................. 3,6 1,2 6,1 1,5 3,3 3,6

    América Latina ................................................................................ 2,3 0,2 4,0 0,6 0,7 - 0,6

    Países em transiçáo (ex. comunistas) .................................................. - 0,7 3,7 6,6 5,0 3,9 3,9

    (a

    ) Estimativa.

    Fonte. - FMI.

    O Japáo tem-se mostrado incapaz de solucionar o problema da deflaçáo e o crescimento mantém-se fraco...

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