Portaria n.º 183/2022

ELIhttps://data.dre.pt/eli/port/183/2022/07/15/p/dre/pt/html
Data de publicação15 Julho 2022
Data31 Janeiro 2021
Número da edição136
SeçãoSerie I
ÓrgãoTrabalho, Solidariedade e Segurança Social
N.º 136 15 de julho de 2022 Pág. 21
Diário da República, 1.ª série
TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL
Portaria n.º 183/2022
de 15 de julho
Sumário: Estabelece um reforço extraordinário da comparticipação financeira da segurança
social em 2022, prevista no n.º 1 do artigo 16.º da Portaria n.º 196 -A/2015, de 1 de
julho, na sua redação atual.
A Adenda ao Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário 2019/2020 esta-
beleceu que face à situação pandémica que o País atravessava, urgia tomar medidas de caráter
extraordinário, temporário e transitório, durante um período de 6 meses, através da contratualização
de vagas extra -acordo na resposta social Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) para
acolhimento de pessoas que após alta clínica, permaneciam nos hospitais do Serviço Nacional de
Saúde, sempre que não se revelasse possível a integração em vagas de acordo de cooperação.
A contratualização de vagas extra -acordo na resposta social ERPI para acolhimento de pes-
soas com altas hospitalares, com a correspondente comparticipação financeira, visou responder
prontamente à necessidade de libertação de camas nos centros hospitalares com maior pressão
para dar resposta aos doentes com a doença da COVID -19 com necessidades complexas.
O Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário 2021/2022, celebrado a 5 de julho de
2021, face à previsível continuidade da situação pandémica, procedeu à manutenção, com caráter extraor-
dinário, até 31 de dezembro de 2021, dos termos e condições definidos na Adenda anteriormente referida.
Considerando que a contratualização de vagas extra -acordo na resposta social ERPI foi prevista
na Cláusula XVIII do Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário 2021/2022, até 31 de
dezembro de 2021 e não tendo sido assinada Adenda a este Compromisso que dê cobertura ao aumento
exponencial de pessoas acolhidas nesta resposta provenientes de situações de altas hospitalares, resul-
tantes de uma medida extraordinária no âmbito da prevenção e combate à pandemia por COVID -19,
importa assegurar a situação dos utentes por ela abrangidos e a respetiva comparticipação financeira.
Apesar da situação epidemiológica na sequência da pandemia por COVID -19 se ter mantido
estável, torna -se, ainda, necessário prolongar o acolhimento em ERPI de pessoas provenientes de
situações de altas hospitalares, resultantes de uma medida extraordinária no âmbito da prevenção
e combate à pandemia, apenas nas situações em que não seja possível a transição dos utentes
para vagas dos acordos de cooperação para esta resposta social.
Não obstante a definição das condições e da comparticipação financeira ter sido materializada
em adenda e protocolo outorgados entre o Estado e a Confederação Nacional das Instituições de
Solidariedade, a União das Misericórdias Portuguesas, a União das Mutualidades Portuguesas
e a CONFECOOP — Confederação Cooperativa Portuguesa, CCRL, com o intuito de garantir a
manutenção da integração dos cidadãos em resposta social adequada à sua situação de saúde e
de dependência e a manutenção da contratualização de vagas extra -acordo em ERPI para aco-
lhimento de pessoas com altas hospitalares, importa acautelar através do presente instrumento
normativo a matéria que ora se estabelece.
Foram ouvidas a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Mise-
ricórdias Portuguesas, a União das Mutualidades Portuguesas e a CONFECOOP — Confederação
Cooperativa Portuguesa, CCRL.
Assim, ao abrigo dos artigos 16.º, 17.º e 18.º da Portaria n.º 196 -A/2015, de 1 de julho, na
sua redação atual, e no uso das competências delegadas através do Despacho n.º 7910/2022, de
21 de junho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 123, de 28 de junho de 2022, manda
o Governo, pela Secretária de Estado da Inclusão, o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto
A presente portaria estabelece um reforço extraordinário, em 2022, da comparticipação finan-
ceira da segurança social prevista no n.º 1 do artigo 16.º da Portaria n.º 196 -A/2015, de 1 de julho,

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