Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro de 2008

Lei n. 3/2008

de 18 de Janeiro

Primeira alteraçáo à Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161. da Constituiçáo, o seguinte:

Artigo 1.

Alteraçáo à Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

1 - Os artigos 1., 2., 4., 5., 6., 8., 9., 10., 11., 13. a 19., 21. a 28., 43., 44., 47. a 52., 54. e 55. da Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro, passam a ter a seguinte redacçáo:

Artigo 1. [...]

A presente lei aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, adiante designado por Estatuto, no desenvolvimento das normas da Lei de Bases do Sistema Educativo, a Lei n. 46/86, de 14 de Outubro, relativas à administraçáo e gestáo escolares.

Artigo 2. [...]

O Estatuto prossegue os princípios gerais e organizativos do sistema educativo português, conforme se encontram estatuídos nos artigos 2. e 3. da Lei de Bases do Sistema Educativo, promovendo, em especial, a assiduidade, a integraçáo dos alunos na comunidade educativa e na escola, o cumprimento da escolaridade obrigatória, a sua formaçáo cívica, o sucesso escolar e educativo, e a efectiva aquisiçáo de saberes e competências.

Artigo 4. [...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 - A comunidade educativa referida no n. 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educaçáo, os professores, o pessoal náo docente das escolas, as autarquias locais e os serviços de administraçáo central e regional com intervençáo na área da educaçáo, nos termos das respectivas responsabilidades e competências.

Artigo 5. [...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - O director de turma ou, tratando -se de alunos do

1. ciclo do ensino básico, o professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é particularmente responsável pela adopçáo de medidas tendentes à melhoria das condiçóes de aprendizagem e à promoçáo de um bom ambiente educativo, competindo-

-lhe articular a intervençáo dos professores da turma e dos pais e encarregados de educaçáo e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 6. [...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formaçáo cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integraçáo na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

k) Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaraçáo anual de aceitaçáo do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 8. [...]

1 - O pessoal náo docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integraçáo dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulaçáo com os docentes, os pais e encarregados de educaçáo, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

2 - Aos técnicos de serviços de psicologia e orientaçáo incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificaçáo e prevençáo de situaçóes problemáticas de alunos e na elaboraçáo de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

Artigo 9. [...]

As regras de disciplina da escola, para além dos seus efeitos próprios, devem proporcionar a assunçáo, por todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do projecto educativo, a harmonia de relaçóes e a integraçáo social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos e a preservaçáo da segu-rança destes e ainda a realizaçáo profissional e pessoal dos docentes e náo docentes.

Artigo 10. [...]

Perante situaçáo de perigo para a saúde, segurança ou educaçáo do aluno menor, deve o conselho executivo ou o director da escola diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservaçáo da vida privada do aluno e da sua família, podendo solicitar a cooperaçáo das autoridades públicas, privadas ou solidárias competentes, nomeadamente, da «Escola Segura», dos conselhos locais de acçáo social, da comissáo de protecçáo de crianças e jovens ou do representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores.

Artigo 11. [...]

O acto de matrícula, em conformidade com as disposiçóes legais que o regulam, confere o estatuto de aluno, o qual, para além dos direitos e deveres consagrados na presente lei, integra, igualmente, os que estáo contemplados no regulamento interno da escola.

Artigo 13. [...]

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

p) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

r) Participar no processo de avaliaçáo, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero -avaliaçáo.

Artigo 14. [...]

1 - Os alunos podem reunir -se em assembleia de alunos, ou assembleia geral de alunos e sáo representados pela associaçáo de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.

2 - A associaçáo de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realizaçáo de reunióes da turma para apreciaçáo de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3 - Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participaçáo dos representantes dos pais e encarregados de educaçáo dos alunos da turma na reuniáo referida no número anterior.

Artigo 15. [...]

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares;

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar as instruçóes dos professores e do pessoal náo docente;

g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma;

p) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

q) Náo transportar quaisquer materiais...

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