O direito do consumidor à luz da psicologia actual

AutorA. Miranda Santos
CargoProfessor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, Universidade de Coimbra
Páginas116-116
RPDC , Dezembro de 2014, n.º 80
116
RPDC
Revista Portuguesa
de Direito do Consumo
O DIREITO DO CONSUMIDOR
à luz da Psicologia actual
SUMÁRIO
O consumo constitui, inequivocamente, uma forma de comunicação e uma
circunstância, marcadamente interactiva.
Consumidor, só o humano é consumidor. Como só o humano é produtor e distribuidor
dos produtos produzidos. Produzir é uma actividade. Distribuir é uma actividade. Consumir
é uma actividade. Como actividades são todas e só humanas.
Consumir, o que aqui nos ocupa, em termos de reexão e nos preocupa em termos de
direito do consumidor, é a actividade de consumir e / ou o perl do consumidor.
Quanto à actividade: quais as suas componentes presentes na atitude?
Duas componentes principais: a de contactar com o real, de apreciar esse mesmo real.
Na 1.ª acontecem sensações, percepções, intelecções;
Na 2.ª acontecem emoções, sentimentos, decisões.
Quanto ao perl, deparamos com dois principais:
1° – o vivencial ou vivido – real
para quem o vive, manipulável, pela
publicidade por se sentir condicionado
pela dita sociedade de consumo: de
produtos que são imagens, de imagens
que são produtos.
2° – o cientíco – real para a ciência
psicológica.
A. MIRANDA SANTOS
Professor da Faculdade de
Psicologia e Ciências da
Educação de Coimbra -
Universidade de Coimbra

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