A Bandeira d'Angra, cidade autonómica, 3

AutorArnaldo Ourique
Cargo do AutorFaculdade de Direito de Lisboa
Páginas248-250
248
A Bandeira d’Angra, cidade autonómica, 3 (
85)
Depois de no primeiro texto termos feito uma introdução, e de no segundo
termos imaginado as duas bandeiras possíveis, uma branca com o seu Brasão ao centro,
outra púrpura no mesmo sentido no período de 1534 a 1837, apontando como mais
probalidade duas fases, uma inicial de Bandeira em branco e uma fase seguinte em
púrpura; vejamos agora a Bandeira utilizada pelo município d’Angra entre 1837 a 1940,
e entre 1940 a 2013.
Iniciámos com a previsão de sete textos; a publicação neste Jornal de um Brasão
em 21 agosto sob a forma de publicidade do Município leva-nos a necessitar de mais
um texto, mas seguindo primeiro o que está programado para manter a lógica destes
textos. As surpresas são muitas e tristes, e ilegais.
III A monarquização, de 1837 a 1940
12. Dissemos já que provavelmente o município teria um Brasão, mas não uma
Bandeira própria: a sua ligação sistémica ao real projeta com facilidade a ideia de que
utilizaria a bandeira monárquica do país, primeiro em branco, depois a cor do estandarte
da realeza, o púrpura, a que acrescentava, ao centro o seu Brasão.
13. Mas a forte ligação à causa monárquica leva-nos a pensar que a Bandeira
portuguesa criada em 1830, e que durou até 1910, de azul e branco, seria utilizada pelo
município, mesmo já em 1830. Nesse período histórico os liberais utilizavam bandeira
azul e branca, os absolutistas bandeira branca. Ou seja, o azul e branco eram cores
políticas de todo este período.
14. Assim seria, portanto, de um lado as Armas reais, do outro o seu Brasão,
algo assim que montamos de modo precário na fig.7:
(85) Publicado na revista XL do Diário Insular, em 01-09-2013.

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