princípio in dubio pro reo

5648 resultados para princípio in dubio pro reo

  • Acórdão nº 110/14.7JASTB.E1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Maio de 2017

    I - Pronunciando-se sobre se “o STJ poderá ou não alterar oficiosamente a qualificação jurídico-penal dos factos recolhidos na instância recorrida e sobre os quais esta erigiu a decisão que, uma vez proferida, subiu em recurso à instância superior”, entendendo que o que “está em debate é a admissibilidade ou não da qualificação jurídica dos factos feita na instância em caso de...

    ... comunidade na sua ordem jurídico-penal, respeitado que seja o princípio da culpa, segundo o qual, a medida da pena nunca pode ultrapassar a medida ... atos individuais, devendo ser excluídos, em nome do princípio in dubio pro reo, aqueles cuja prova se não consegue obter de forma segura (em ...
  • Acórdão nº 06P1389 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Maio de 2006

    1 - Não se verifica omissão de pronúncia quando o Tribunal não aprecia todos os argumentos invocados pela parte em apoio das suas pretensões que vem a conhecer, mas só quando o juiz deixa de se pronunciar sobre questões que lhe foram submetidas pelas partes ou de que deve conhecer oficiosamente, entendendo-se por questões os problemas concretos a decidir e não os simples argumentos, opiniões ou...

    ...ão, tal dúvida beneficiar o ora Recorrente, e tendo presente o Principio in dubio pro reo, entender-se que se está perante uma quantidade diminuta ...
  • Acórdão nº 679/06.0GDTVD.L1 -3 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 04 de Julho de 2012

    I — A verdade a que se chega no processo não é a verdade verdadíssima, mas uma verdade judicial e prática, uma «verdade histórico-prática e, sobretudo, não [é] uma verdade obtida a todo o preço, mas processualmente válida». Tratar-se de uma verdade aproximativa ou probabilística, como ocorre com a toda a verdade empírica, submetida a limitações inerentes ao conhecimento humano e...

    ... Bolina (“Razão de ser, significado e consequências do princípio de presunção de inocência”, Boletim da Faculdade de Direito, Coimbra, ...216-217), Pedrosa Machado (“0 princípio in dubio pro reo e o novo CPP”, Revista da Ordem dos Advogados, ano 49.', ...
  • Acórdão nº 39/09.0GDAND.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 05 de Maio de 2010

    1. O princípio in dubio pro reo, não significa dar relevância às dúvidas que as partes encontram na decisão ou na sua interpretação da factualidade descrita e revelada nos autos. É, antes, uma imposição dirigida ao juiz, no sentido de este se pronunciar de forma favorável ao réu, quando não houver certeza sobre os factos decisivos para a solução da causa. 2. Mas daqui não resulta que, tendo...

    ... recorreu o arguido, em 22/12/2009, defendendo que foi violado o princípio in dubio pro reo, na medida em que o tribunal a quo considerou, de modo ...
  • Acórdão nº 80/10.0PAGDM.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 20 de Dezembro de 2011

    I - A detenção de uma quantidade de produto estupefaciente, destinada ao consumo, inferior à necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias não constitui crime mas apenas contra-ordenação. II- Nada se provando quanto à afectação do produto estupefaciente e provando-se que o seu detentor era consumidor/toxicodependente desse produto, a dúvida sobre a afectação em...

    ... termos do artigo 163º do CPP presume-se que está subtraída ao principio da livre apreciação da prova. Com se refere no Acórdão da Relação ...Rep; 125° e 126º) e no princípio “in dubio pro reo”; enquanto emanação da garantia constitucional da presunção ...
  • Acórdão nº 106/08.8SAGRD.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 14 de Julho de 2010

    1.O preceituado no art.127.º do Código de Processo Penal deve ter-se por cumprido quando a convicção a que o Tribunal chegou se mostra objecto de um procedimento lógico e coerente de valoração, com motivação bastante, e onde não se vislumbre qualquer assumo de arbítrio na apreciação da prova. 2.O princípio in dubio pro reo estabelece que na decisão de factos incertos a dúvida favorece o arguido;

    ... 7- Logo, sempre o arguido beneficia do princípio in dubio pro reo no sentido de que na dúvida da verificação ou não da ...
  • Acórdão nº 25/11.0PCCBR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 20 de Junho de 2012

    - A prova por presunção não é uma prova totalmente livre e absoluta, como, aliás, o não é a livre convicção (sob pena de abandono do patamar de segurança da decisão pressuposto pela condenação penal, em homenagem ao princípio do in dubio pro reo) conhecendo limites que quer a doutrina quer a jurisprudência se têm encarregado de formular: - Desde logo, é necessário que haja uma relação directa e...

    ... XXIII. Pois bem: o que é feito do princípio constitucionalmente consagrado do in dubio pro reo? XXIV. De todas as ...
  • Acórdão nº 042/12 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 20 de Junho de 2012

    I – O acto punitivo que culminou um processo disciplinar não é afectado por qualquer nulidade havida num inquérito não convertido na parte instrutória desse processo. II – A atribuição de contornos disciplinares a uma falta ao serviço tornava legítimo, e até imperioso, que no processo disciplinar se considerasse a justificação invocada pela faltosa. III – Só excepcionalmente

    ... Em assuntos deste género, deve, em princípio, reconhecer-se fiabilidade à interpretação que os Srs. Inspectores ...íodo, é conveniente e preferível que activemos o princípio «in dubio pro reo»: a factualidade recolhida no processo disciplinar não torna ...
  • Acórdão nº 3/08.7GDFND.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 10 de Fevereiro de 2010

    1. A prova indirecta está sujeita à livre apreciação exigindo um particular cuidado na sua apreciação, apenas se podendo extrair o facto probando do facto indiciário quando seja corroborado por outros elementos de prova, por forma a que sejam afastadas outras hipóteses igualmente plausíveis. 2. Em matéria rodoviária, dado o enorme perigo que envolve a utilização do automóvel e a velocidade, a...

    ... Pelo que, tem de ser aplicado o principio do “in dubio pro reo”, considerando-se não provados os factos 04 e ...
  • Acórdão nº 07P2279 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 05 de Julho de 2007

    1 - Quando o recorrente pretende impugnar a decisão sobre a questão de facto deve dirigir-se, à Relação que tem competência para tal, como dispõem os art.ºs 427.º e 428.º, n.º 1 do CPP. O recurso pode então ter a máxima amplitude, abrangendo toda a questão de facto com vista à modificação da decisão da 1.ª Instância sobre essa matéria, designadamente quando, havendo documentação da prova, esta...

    ... quo" e agora o tribunal recorrido violou, quanto a este ponto, o "in dubio pro reo", pois valorou-o em prejuízo do recorrente. XLII. Também por ... Venerando Tribunal da Relação violou clara e frontalmente o princípio "in dubio pro reo" incorrendo, por isso, em erro notório na apreciação ...
  • Acórdão nº 2836/05-1 de Tribunal da Relação de Évora, 26 de Março de 2006

    1- Conforme Acórdão de Fixação de Jurisprudência nº 2/2006 do Supremo Tribunal de Justiça, de 23 de Novembro de 2005, in Diário da República, I série-A, de 4 de Janeiro de 2006, o crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção, previsto no artigo 36º, do Decreto-Lei nº 28/84, de 20 de Janeiro, consuma-se com a disponibilização ou entrega do subsídio ou subvenção ao agente. 2- Se não se...

    ...e, ainda, o princípio constitucional in dubio pro reo, disposições legais que o Tribunal "a ...
  • Acórdão nº 08843/15 de Tribunal Central Administrativo Sul, 22 de Outubro de 2015

    1. Relativamente à matéria de facto, o juiz não tem o dever de pronúncia sobre toda a matéria alegada, tendo antes o dever de seleccionar apenas a que interessa para a decisão, levando em consideração a causa (ou causas) de pedir que fundamenta o pedido formulado pelo autor (cfr.artºs.596, nº.1 e 607, nºs.2 a 4, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6) e consignar se a considera provada

    ...princípio da especialização dos exercícios, aplicável por força do artº32º, ...O preceito referido constitui uma afloração do princípio “in dubio contra fiscum”, vigente no momento da decisão sobre facto incerto na ...
  • Acórdão nº 1161/08.6TACBR de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 08 de Setembro de 2010

    1.A detenção de produto estupefaciente relativamente à qual se não prove a afectação exclusiva ao consumo, só pode ser considerada como tráfico se não ficarem dúvidas sérias sobre essa afectação ao consumo próprio. 2.O princípio da presunção da inocência (art° 32/2 da CRP) postula que o arguido deve ser tratado como inocente até ao trânsito em julgado da decisão condenatória e que esta condenaçã

    ... na indicada quantidade] não está naturalmente subtraído ao princípio da presunção de inocência sob pena de violação do princípio da ... em contrário, decidir a favor deste na base do princípio «in dubio pro reo». O princípio da presunção da inocência (art° 32/2 da CRP) ...
  • Acórdão nº 07267/13 de Tribunal Central Administrativo Sul, 27 de Março de 2014

    1. Nos termos do preceituado no citado artº.615, nº.1, al.b), do C.P.Civil, é nula a sentença quando não especifique os fundamentos de facto e de direito que justificam a decisão. Para que a sentença padeça do vício que consubstancia esta nulidade é necessário que a falta de fundamentação seja absoluta, não bastando que a justificação da decisão se mostre deficiente, incompleta ou não convincente.

    ...ário "per si" e, nessa medida, a sentença recorrida viola o princípio da legalidade tributária, sendo anulável, nos termos dos artigos 1 e 2, ... O apelante igualmente defende a violação do princípio "in dubio contra fiscum" consagrado no actual artº.100, nº.1, do C.P.P.T. Para ...
  • Acórdão nº 108/09.7JAAVR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 14 de Julho de 2010

    1.Livre convicção e dúvida razoável limitam-se e completam-se reciprocamente, obedecendo aos mesmos critérios de legalidade da produção e da valoração da prova e da sua apreciação em conformidade com o critério do art. 127º do CPP. 2. A dúvida legitimadora do princípio in dubio pro reo não é uma qualquer dúvida lançada em abstracto, mas uma dúvida argumentada que, em concreto - após a produção...

    ... dia 28/03/2009 e assim serem os mesmos absolvidos por força do principio in dubio pro reu. 2 - Atenta a reduzida ilicitude dos factos é excessiva ...
  • Acórdão nº 17/07.4PANZR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 10 de Dezembro de 2008

    I. – Não tendo o arguido, depois de haver sido submetido a fiscalização para detecção de álcool no sangue, mediante alcoolímetro, requerido, como a lei lhe permite, a contraprova do exame efectuado não se revela legítimo o afastamento do resultado obtido, e constante do talão que acompanha o auto de noticia, com a invocação do princípio in dubio pro reo, por ausência de dúvida razoável no...

    ... Considerando que o princípio “in dubio pro reo” deve ser aplicado quando no espírito do julgador ...
  • Acórdão nº 0510405 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 04 de Maio de 2005

    Viola o princípio "in dubio pro reo", a condenação do arguido como reincidente, quando a decisão deu como assente a prática pelo arguido de uma contra-ordenação e como não provado que o arguido tenha sido notificado da decisão que serviu de fundamento ao apuramento da reincidência.

    ... Este princípio, "in dúbio pro reo", é uma imposição dirigida ao juiz no sentido de ...
  • Acórdão nº 849/2006-5 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 02 de Maio de 2006

    Na dúvida, a decisão terá necessariamente de ser favorável ao arguido, em homenagem ao princípio in dubio pro reo. Conforme entendimento generalizado dos tribunais superiores, nomeadamente do Supremo Tribunal de Justiça, "um acórdão da Relação que confirma um despacho de não pronúncia da 1.ª instância é um acórdão absolutório", para os efeitos do disposto na al. d), do n.º 1, do art. 400.º, do

    ...Em tal situação, o princípio político-jurídico da presunção de inocência imporá a absolvição do ... de ser favorável ao arguido, em homenagem ao princípio in dubio pro reo. No presente caso, estando nós em concordância com a análise ...
  • Acórdão nº 1273/08.6PCSTB-A.E1 de Tribunal da Relação de Évora, 21 de Junho de 2011

    1 - Se o despacho de pronúncia fundamenta a decisão mas é omisso quanto à parte decisória estaremos face a uma irregularidade de conhecimento oficioso, pois que a sua existência afecta a validade do acto praticado (artigo 123º, nº 1 e 2 do Código de Processo Penal). 2 - Tal irregularidade pode ser sanada fazendo uso do disposto no artigo 414º, nº 4 do Código de Processo Penal, ou em sede de...

    ... FB em julgamento, em que a prova será valorada de acordo com o princípio da livre convicção do julgador, sendo admissível, além do mais, o ... 9. O princípio in dubio pro reo é inaplicável em sede de instrução, porquanto o pressuposto da ...
  • Acórdão nº 12868/03 de Tribunal Central Administrativo Sul, 09 de Junho de 2004

    1. Uma pistola como arma letal que é, apenas admite ser usada, no caso, pela Polícia de Segurança Pública "(..) como medida de estrema coacção ou de legítima defesa, adequadas às circunstâncias (..)", enumerando a lei a título meramente exemplificativo, diversas circunstâncias concretizadoras dessas situações - artº 2º nº 1 alíneas a) a h), DL 364/83 de 28.07. 2. Não se verificando uma situação...

    ... H. Logo, como faltam provas devia ter sido accionado o princípio "in dúbio pró reo", como impõe o n°2 do artigo 32° da CRP, com ...
  • Acórdão nº 12868/03 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 09 de Junho de 2004

    1. Uma pistola como arma letal que é, apenas admite ser usada, no caso, pela Polícia de Segurança Pública "(..) como medida de estrema coacção ou de legítima defesa, adequadas às circunstâncias (..)", enumerando a lei a título meramente exemplificativo, diversas circunstâncias concretizadoras dessas situações - artº 2º nº 1 alíneas a) a h), DL 364/83 de 28.07. 2. Não se verificando uma situação...

    ... H. Logo, como faltam provas devia ter sido accionado o princípio "in dúbio pró reo", como impõe o n°2 do artigo 32° da CRP, com ...
  • Acórdão nº 04P2791 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 01 de Julho de 2004

    I - Qualquer que seja o valor do pedido, não cabe recurso para o Supremo Tribunal de Justiça da decisão sobre a matéria de facto proferida pela relação em recurso de acção cível enxertada no processo penal. II - O controle por parte do Supremo sobre a alegada violação do princípio in dubio pro reo tem de bastar-se, em regra, com o resultado da indagação sobre a bondade da objectivação e motivaç

    ... na apreciação da prova para além de uma clara violação do princípio "in dubio pro reo" Termina pedindo a revogação do acórdão recorrido ...
  • Acórdão nº 122/07.7GCACB.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 17 de Junho de 2009

    1. Nos termos do art.º 1º al. f) do CPP imputa-se ao arguido um crime diverso quando: a. Da referida adição ou modificação dos factos resulte que o bem jurídico agora protegido é distinto do primitivo; b. Da referida adição ou modificação dos factos resulte um facto naturalístico diferente, objecto de um diferente e distinto juízo de valoração social; c. Da referida adição ou modificação dos...

    ... 10.ª - Assim, a douta sentença recorrida violou o princípio do in dubio pro reo, as normas dos arts. 13°, in fine, 15.º, al. b), e ...
  • Acórdão nº 06P3799 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 01 de Fevereiro de 2006

    O STJ pode sindicar uma eventual violação do princípio in dubio pro reo, mas isso pressupõe que a decisão recorrida ou a respectiva fundamentação indique que o tribunal, apesar da dúvida que o assaltou sobre a verificação dos factos, decidiu contra o arguido.

    ... tribunal A QUO, o tribunal da RELAÇÃO, extrapola as regras do princípio da livre apreciação da prova sustentando-se em meras presunções, meios ... dos mesmos pelo recorrente ter lançado mão do principio do in dúbio pro reo absolvendo; com base nele; o arguido, AGINDO DESTA FORMA MAL AO ...
  • Acórdão nº 593/09.7TBBGC.P1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 06 de Fevereiro de 2013

    I - A decisão sobre a matéria de facto só pode ser questionada pelo STJ em duas situações: (a) se, por averiguação oficiosa, (é este efectivamente o sentido da sua jurisprudência constante e uniforme), constatar que a decisão enferma de algum dos vícios previstos no n.º 2 do art. 410.º do CPP (isto é, ao fim e ao cabo, se a matéria de facto fixada pelas instâncias inviabiliza ou não constitui...

    ...e artigo 32°da CRP; 4) Violação do princípio da livre apreciação da prova; 5) Da inexistência de responsabilidade ... recorrido deveria ter aberto mão do         instituto do In dúbio pro reo, como medida de mais elementar prudência e decorrente dos ...

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