Negligência consciente

3561 resultados para Negligência consciente

  • Acórdão nº 041436 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 09 de Janeiro de 1991 (caso None)

    I - A negligencia consciente encontra-se prevista na alinea a) do artigo 15 do CP de 1982, situa-se na fronteira do dolo eventual, mas dele se distingue. II - A negligencia inconsciente abrange todos os casos em que a Lei, na sua aspiração de evitar certos resultados danosos, pretende que estes sejam representados pelos agentes, a fim de ele procurar evita-los, como aqueles em que a lei,...

    ... a nova lei penal distingue duas modalidades de negligencia: a consciente (referida na antecedente alinea a)), que e a mais grave, quase nas ...
  • Acórdão nº 041436 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 09 de Janeiro de 1991

    I - A negligencia consciente encontra-se prevista na alinea a) do artigo 15 do CP de 1982, situa-se na fronteira do dolo eventual, mas dele se distingue. II - A negligencia inconsciente abrange todos os casos em que a Lei, na sua aspiração de evitar certos resultados danosos, pretende que estes sejam representados pelos agentes, a fim de ele procurar evita-los, como aqueles em que a lei,...

    ... a nova lei penal distingue duas modalidades de negligencia: a consciente (referida na antecedente alinea a)), que e a mais grave, quase nas ...
  • Acórdão nº 039400 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 10 de Fevereiro de 1988 (caso NULL)

    I - O agente, tanto no dolo eventual como na negligencia consciente aceita como possivel a realização do tipo legal, isto e, o resultado. II - So que, enquanto, no primeiro caso, o autor decide aceitar a realização do tipo e assumir o estado de incerteza existente no momento da acção, conformando-se, assim, com o resultado, na negligencia consciente, o autor confia antinormativamente que o...

    ... ário : I - O agente, tanto no dolo eventual como na negligencia consciente aceita como possivel a realização do tipo legal, isto e, o resultado. II ...
  • Acórdão nº 98P891 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Novembro de 1998

    I - Não há razão válida para se defender que, ainda que só nos casos de negligência inconsciente, o concurso ideal heterogéneo deva ser punido como um único crime. II - O que se impõe concluir é, antes, que qualquer tipo de concurso ideal - homogéneo ou heterogéneo, doloso ou negligente - se integra na previsão do artigo 30, n. 1, do Código Penal vigente, o que significa que o agente quer com uma

    ... ão válida para se defender que, ainda que só nos casos de negligência inconsciente, o concurso ideal heterogéneo deva ser punido como um único ... crime, independentemente de agir com dolo ou com negligência (consciente" ou inconsciente), comete tantos crimes quantos os tipos preenchidos ou o n\xC3" ...
  • Acórdão nº 98P891 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 11 de Novembro de 1998 (caso None)

    I - Não há razão válida para se defender que, ainda que só nos casos de negligência inconsciente, o concurso ideal heterogéneo deva ser punido como um único crime. II - O que se impõe concluir é, antes, que qualquer tipo de concurso ideal - homogéneo ou heterogéneo, doloso ou negligente - se integra na previsão do artigo 30, n. 1, do Código Penal vigente, o que significa que o agente quer com uma

    ... ão válida para se defender que, ainda que só nos casos de negligência inconsciente, o concurso ideal heterogéneo deva ser punido como um único ... crime, independentemente de agir com dolo ou com negligência (consciente" ou inconsciente), comete tantos crimes quantos os tipos preenchidos ou o n\xC3" ...
  • Acórdão nº 039296 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 09 de Dezembro de 1987 (caso NULL)

    I - E "grosseira", "grave" ou "lata", a negligencia de quem incorre em descuidos que o homem medio (o bonus pater familiae) não teria, de quem, so por grande leviandade ou extraordinario desleixo, comete o ilicito. II - Aquele conceito não se confunde com o de negligencia consciente.

    ... II - Aquele conceito não se confunde com o de negligencia consciente ...
  • Acórdão nº 0031443 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 25 de Novembro de 1998 (caso NULL)

    I - Age com negligência inconsciente o arguido condutor que ultrapassa um veículo numa altura em que circulavam outros pela faixa de rodagem oposta, dando causa a acidente de viação de que resultaram, por sua culpa exclusiva, duas mortes e ofensas corporais graves em duas pessoas. II - Devendo-se a conduta do agente apenas à omissão de um dever de cuidado, único e incindível, só um juízo de...

  • Acórdão nº 98B633 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 01 de Outubro de 1998 (caso None)

    I - A impugnação dos actos onerosos só procede se a má fé existir não só por parte do devedor como de terceiro. Mas não é necessário conluio ou concertação das partes para atentar contra a garantia patrimonial do credor. II - O número 2 do artigo 612 do Código Civil abrange a negligência consciente, mas não a inconsciente. III - Assim, não é suficiente saberem os compradores da existência de uma...

    ... II - O número 2 do artigo 612 do Código Civil abrange a negligência consciente, mas não a inconsciente. III - Assim, não é suficiente ...
  • Acórdão nº 98B633 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 01 de Outubro de 1998

    I - A impugnação dos actos onerosos só procede se a má fé existir não só por parte do devedor como de terceiro. Mas não é necessário conluio ou concertação das partes para atentar contra a garantia patrimonial do credor. II - O número 2 do artigo 612 do Código Civil abrange a negligência consciente, mas não a inconsciente. III - Assim, não é suficiente saberem os compradores da existência de uma...

    ... II - O número 2 do artigo 612 do Código Civil abrange a negligência consciente, mas não a inconsciente. III - Assim, não é suficiente ...
  • Acórdão nº 03P2843 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 30 de Outubro de 2003 (caso NULL)

    1 - Tendo o arguido cometido o crime de homicídio por negligência consciente, pois previu que a morte pudesse ocorrer em resultado do acto de premer o gatilho da arma que empunhava, mas confiando, apesar disso em que tal não ocorreria e tendo agido ainda com negligência grosseira (art. 137.º n.º 2 do CP), violando os princípios mais elementares de prudência, pois toda a gente sabe, por força das...

  • Acórdão nº 9951238 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 14 de Fevereiro de 2000

    I - A má fé, como requisito da impugnação pauliana, exige a verificação do elemento intelectual comum ao dolo eventual e à negligência consciente, ou seja, a representação da possibilidade de produção do resultado danoso. II - Cabe ao autor/impugnante o ónus da prova dos factos integrantes dessa má fé.

  • Acórdão nº 97P1095 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 21 de Janeiro de 1998 (caso NULL)

    I - Resulta dos artigos 355 n. 2, 356 e 362 do CPP não ser obrigatória a leitura, em julgamento, dos documentos juntos aos autos; notificado o arguido da acusação, era seu dever lê-los e, se quisesse, contrariá-los. II - Se de um acidente de viação resultar a morte de um e ofensas corporais de outro ou outros, tudo imputável à negligência do condutor, não há concurso real de infracções, mas um...

    ... um e ofensas corporais de outro ou outros, tudo imputável à negligência do condutor, não há concurso real de infracções, mas um crime de ... , que se situa a meio caminho do dolo eventual e da negligência consciente. V - Se a culpa na condução for grave, ao homicídio corresponderá, em ...
  • Acórdão nº 97P294 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Junho de 1997 (caso NULL)

    I - A intenção de matar constitui matéria de facto, da competência das instâncias. II - Tendo sido dado como provado que "o arguido quis espetar a navalha no corpo da vítima com o intuito de o ferir", ficou desse modo excluído o intuito defensivo, demonstrando-se, ao invés, o agressivo, pelo que em tal caso, já não se pode falar em legítima defesa. III - Tendo sido dado como provado que o arguido,

    ... de dolo, em qualquer das suas modalidades, e a título de negligência consciente, pois nem chegou a representar como possível tal morte. IV - ...
  • Acórdão nº 0031443 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 25 de Novembro de 1998

    I - Age com negligência inconsciente o arguido condutor que ultrapassa um veículo numa altura em que circulavam outros pela faixa de rodagem oposta, dando causa a acidente de viação de que resultaram, por sua culpa exclusiva, duas mortes e ofensas corporais graves em duas pessoas. II - Devendo-se a conduta do agente apenas à omissão de um dever de cuidado, único e incindível, só um juízo de...

  • Acórdão nº 06P1398 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Junho de 2008

    I - De acordo com o art. 407.º, n.º 1, al. g), do CPP, "Sobem imediatamente os recursos interpostos (...) de despacho que não admitir a constituição de assistente ou a intervenção de parte civil. E, nos termos do n.º 3 do preceito, "Quando não deverem subir imediatamente, os recursos sobem e são instruídos e julgados conjuntamente com o recurso interposto da decisão que tiver posto termo à causa".

    ... observância da regra, o que se reflecte ao nível do grau de negligência na criação do perigo, que se toma menor, menos grosseiro, porque ... uma situação de dolo eventual, e, na segunda, de negligência consciente. Claro que se a agente nem sequer tivesse tomado consciência, da ...
  • Acórdão nº 1490/09.1TAPTM.L1-3 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 16 de Dezembro de 2015

    I—O ato médico é constituído pela atividade médica de diagnóstico, prognóstico e prescrição, e execução de medidas terapêuticas, relativa à saúde das pessoas, grupos ou comunidades, em conformidade com a Ética e a Deontologia Médicas. II—O pós-operatório é fundamental para se definir a eventual responsabilidade do médico por eventos danosos. Não se podendo olvidar que o período...

    ... de 1 (um) crime de ofensas à integridade física graves por negligência, previsto e punido pelos arts. 144.º, alínea b), 148.º n.ºs 1 e 3 e ... , que se limitou a referir ser o mesmo o grau de negligência (consciente) de ambos os arguidos e a ilicitude dos atos (acima do ponto mediano), ...
  • Acórdão nº 96A012 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 18 de Junho de 1996 (caso None)

    I - A culpa traduz-se num juízo de censura ao agente por não ter adoptado um comportamento conforme a um dever e que podia e devia ter tido, de modo a evitar o acidente, quer porque não o previu (negligência inconsciente) quer porque confiou em que ele se não verificaria (negligência consciente). II - A culpa deve ser aferida pelos cuidados exigíveis a um homem médio - medianamente prudente,...

    ... tido, de modo a evitar o acidente, quer porque não o previu (negligência inconsciente) quer porque confiou em que ele se não verificaria ncia consciente). II - A culpa deve ser aferida pelos cuidados exigíveis a um homem ...
  • Acórdão nº 96A012 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 18 de Junho de 1996

    I - A culpa traduz-se num juízo de censura ao agente por não ter adoptado um comportamento conforme a um dever e que podia e devia ter tido, de modo a evitar o acidente, quer porque não o previu (negligência inconsciente) quer porque confiou em que ele se não verificaria (negligência consciente). II - A culpa deve ser aferida pelos cuidados exigíveis a um homem médio - medianamente prudente,...

    ... tido, de modo a evitar o acidente, quer porque não o previu (negligência inconsciente) quer porque confiou em que ele se não verificaria ncia consciente). II - A culpa deve ser aferida pelos cuidados exigíveis a um homem ...
  • Acórdão nº 0322143 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 09 de Março de 1994

    I - Dos actos judiciais não se recorre, mas sim das decisões judiciais. II - Perante um acto judicial que aplique uma norma reputada de inconstitucional, deve o interessado suscitar previamente essa questão perante o Juiz provocando dessa forma uma decisão judicial que aprecie e decida a questão. III - Inexistindo decisão judicial, o recurso não deve ser admitido e, se o fôr, tem de ser rejeitado.

    ... IV - A negligência consciente existe quando o agente prevendo ou admitindo como possível a ...
  • Acórdão nº 0322143 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 09 de Março de 1994 (caso None)

    I - Dos actos judiciais não se recorre, mas sim das decisões judiciais. II - Perante um acto judicial que aplique uma norma reputada de inconstitucional, deve o interessado suscitar previamente essa questão perante o Juiz provocando dessa forma uma decisão judicial que aprecie e decida a questão. III - Inexistindo decisão judicial, o recurso não deve ser admitido e, se o fôr, tem de ser rejeitado.

    ... IV - A negligência consciente existe quando o agente prevendo ou admitindo como possível a ...
  • Acórdão nº 075545 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 09 de Março de 1988 (caso NULL)

    Quando um acidente de viação teve origem no excesso de velocidade e em manobras perigosas de dois veiculos, um dos quais conduzido por individuo meramente inconsiderado ou negligente (ainda que tratando-se de negligencia consciente) e o outro que agiu intencionalmente no sentido de obrigar o primeiro a descontrolar-se, o que conseguiu, não e de presumir a igualdade de culpas, sendo manifestamente

    ... ou negligente (ainda que tratando-se de negligencia consciente) e o outro que agiu intencionalmente no sentido de obrigar o primeiro a ...
  • Acórdão nº 048839 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 13 de Março de 1996 (caso NULL)

    I - Não há dolo (directo, necessário ou eventual), mas só negligência consciente, quando o arguido, ao disparar o tiro, sabia que podia matar o contricante, confiando, porém, que tal não aconteceria. II - Fica, desse modo, afastada a figura da tentativa de homicídio, restando a hipótese de ofensas corporais involuntárias. III - Não é lícito falar em insuficiência da matéria de facto (artigo 410 n.

    ... I - Não há dolo (directo, necessário ou eventual), mas só negligência consciente, quando o arguido, ao disparar o tiro, sabia que podia matar o ...
  • Acórdão nº 1787/05-1 de Tribunal da Relação de Guimarães, 10 de Dezembro de 2007

    I – Diz o recorrente que a culpa que se revela na sua conduta é “mera culpa negligente, no caso inconsciente”, louvando-se, aliás, na expressão da própria sentença recorrida, e conclui: que deve “ser punido de acordo com a moldura penal prevista para o crime de homicídio por negligência, p e p. no artº 137.°, nº 1, do CP. II – Não vemos que tenha razão pois que o...

    ... , como autor material, de 2 (dois) crimes de homicídio por negligência grosseira, p. e p. pelo artigo 137.º, n.os 1 e 2, do Código Penal (CP), ... sua negligência foi inconsciente, deveria ter sido pelo menos consciente e, se o tivesse sido, talvez nem tivesse chegado a ser negligência. São ...
  • Acórdão nº 047084 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 03 de Maio de 2001

    I - Com a publicação da CRP de 1976 e o prescrito nos seus arts. 22° e 271° passou a haver a necessidade de uma compatibilização dos arts. 2° e 3° do DL nº 48 051 com aquela Lei Fundamental atento o disposto no art. 290°, nº 2 deste diploma legal. II - Dessa compatibilização resultará, em suma, o seguinte regime: a) O funcionário é exclusivamente responsável pelos actos pessoais que praticar;...

  • Acórdão nº 039021 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 07 de Abril de 1988

    I - O crime previsto pelo artigo 3 n. 1 da Lei n. 4/83 de 2 de Abril pode assumir a forma culposa, esta em todas as suas modalidades (negligencia consciente, inconsciente, grosseira ou grave). II - Assim, sera punivel o simples descuido na aquisição dos impressos para a declaração de rendimentos. III - A primeira parte da alinea p) do artigo 1 da Lei n. 16/86 de 11 de Junho amnistiou aquele crime,

    ... a forma culposa, esta em todas as suas modalidades (negligencia consciente, inconsciente, grosseira ou grave). II - Assim, sera punivel o simples ...

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