ex lege

1966 resultados para ex lege

  • Acórdão nº 1385/09.9TCLRS.L1-2 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 17 de Maio de 2012

    - As cláusulas 10.ª e 11.ª do contrato de permuta de acções aqui também em causa, são o espelho uma da outra. Na verdade, na sequência da permuta das acções, deixando o Réu “A” de fazer parte da administração da “F” e o Autor “D” de fazer parte da administração da “B”, sabendo que cada um deles assumira obrigações enquanto administradores daquelas...

    ... III.4.4. A doutrina não é uniforme quanto à natureza dessa responsabilidade, uns assacando-lhe a natureza de fiança ex lege"[2], outros atribuindo-lhe a natureza de responsabilidade delitual[3], outros, ainda, uma figura própria de Direito Tributário que conforma a obriga\xC3"...
  • Acórdão nº 09197/12 de Tribunal Central Administrativo Sul, 07 de Fevereiro de 2013

    I. A recorrente, enquanto federação desportiva, é uma pessoa coletiva de direito privado, com estrutura associativa e sem fim lucrativo, nos termos dos artºs. 2º e 3º do D.L. nº 144/93, de 26/04, sendo-lhe aplicável o regime jurídico das federações desportivas e, subsidiariamente, o regime jurídico das associações de direito privado, nos termos estabelecidos nos artºs 157º a 184º do Código Civil.

    ... Concedido pelo Governo o estatuto de utilidade pública desportiva, a federação desportiva recebe diretamente da lei, ou seja, ex lege, um conjunto de poderes de natureza pública, assim expressamente qualificados nos artºs 7º e 8º do D.L. nº 144/93, de 26/04. Porque a ...
  • Acórdão nº 04951/09 de Tribunal Central Administrativo Sul, 19 de Janeiro de 2012

    1. O embargo configura uma medida de tutela cautelar da legalidade urbanística, traduzida na suspensão imediata dos trabalhos em curso – artº 103º nº 1 RJUE. 2. Na hipótese de obra licenciada, o embargo assume a natureza de acto administrativo de 2º grau, na medida em que os seus efeitos se repercutem sobre o anterior acto de licenciamento, se bem que a título provisório. 3. Prevenindo a...

    ...lege e não ex voluntate da Administração o que explica que em razão da verificação do decurso do prazo fixado ao embargo e sua prorrogação, a ...
  • Acórdão nº 01584/09.3BELSB de Tribunal Central Administrativo Norte, 26 de Outubro de 2012

    I. A prescrição prevista no artigo 40º do DL 155/92, de 28.07, supõe a exigibilidade ou possibilidade de cobrança de crédito preexistente, mas nada terá a ver com a definição dessa exigibilidade; II. Este prazo de prescrição de 5 anos tem como termo inicial de contagem a data do recebimento; III. A revogação prevista no artigo 141º do CPA integra-se no plano da actividade jurídica da Administração

    ... e lidas ambas dentro do espírito do sistema social em causa, não pode deixar de conduzir à conclusão de que estamos face a uma extinção ex lege da qualidade de pensionista, sem carecer de declaração administrativa ou judicial. Ou seja, no presente caso, a recorrente autora viu extinta, ...
  • Acórdão nº 026441 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 10 de Abril de 2002

    I - O valor dos imóveis relevante para efeito do imposto sucessório, nos termos do art. 30º do CMSISSD, na redacção anterior do DL n. 252/89, de 9/8, é o valor matricial à data da transmissão. II - Exceptuam-se os casos em que antes da liquidação houve correcções ex-lege. III - Nesta última hipótese, atende-se ao valor matricial à data da liquidação, valor apurado apenas em função dessas...

    ...lege e não, como é o caso dos autos, dos aumentos de renda verificados após a transmissão dos bens. 6) A decisão recorrida violou o art. 30º do ...
  • Acórdão nº 06294/13 de Tribunal Central Administrativo Sul, 19 de Setembro de 2017

    1. A omissão de pronúncia (vício de “petitionem brevis”) pressupõe que o julgador deixa de apreciar alguma questão que lhe foi colocada pelas partes (cfr.artº.615, nº.1, al.d), do C.P.Civil). 2. No processo judicial tributário o vício de omissão de pronúncia, como causa de nulidade da sentença, está previsto no artº.125, nº.1, do C.P.P.Tributário, no penúltimo segmento da norma. 3....

    ... os juros compensatórios podem configurar-se como tendo a natureza de uma verdadeira cláusula penal legal, aparecendo como um agravamento “ex lege” ao imposto, sendo incluídos na liquidação deste e arrecadados juntamente com ele, tendo os mesmos prazos de cobrança e estando sujeitos ao ...
  • Acórdão nº 08225/14 de Tribunal Central Administrativo Sul, 24 de Setembro de 2015

    1. A base de incidência do I.R.C. encontra-se consagrada no artº.3, do C.I.R.C., sendo, nos termos do seu nº.2, definido o lucro tributável como o resultante da “diferença entre os valores do património líquido no fim e no início do período de tributação, com as correcções estabelecidas neste Código”. Por outro lado, é no artº.17 e seg. do mesmo diploma que se consagram as regras...

    ... os juros compensatórios podem configurar-se como tendo a natureza de uma verdadeira cláusula penal legal, aparecendo como um agravamento “ex lege” ao imposto, sendo incluídos na liquidação deste e arrecadados juntamente com ele, tendo os mesmos prazos de cobrança e estando sujeitos ao ...
  • Acórdão nº 505-A/1999.P1 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 06 de Março de 2012

    I - O n°2 do art° 693° C.P.Civ. prevê as hipóteses (1ª) ou de a apelação ter efeito devolutivo e o apelado, podendo, optar por não suscitar, ou até por não querer, a acção executiva, ou (2ª) de a apelação ter efeito suspensivo - e portanto o apelado não poder executar a decisão da primeira instância - e o apelado não estar garantido por hipoteca judicial ou por caução, como acontece na situação...

    ... Isto é: não é o facto de o efeito suspensivo resultar ex lege, designadamente do disposto no artº 692º nº2 (suas diversas alíneas), nas redacções posteriores à reforma de 2003 do Código de Processo ...
  • Acórdão nº 01069/05.9BEBRG de Tribunal Central Administrativo Norte, 06 de Novembro de 2008

    I – O Regime simplificado de tributação não é passível de opção pelo contribuinte. II – Trata-se dum regime de imposição ex lege aos residentes que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que apresentem no exercício anterior ao da aplicação deste regime um volume anual de proveitos não superior a € 149.689,37 e que não optem pelo...

  • Acórdão nº 06666/10 de Tribunal Central Administrativo Sul, 07 de Março de 2013

    I. Tem aplicação ao caso submetido a juízo, de acordo com o princípio tempus regit actus, o disposto no artº 24º, nº 3 do D.L. nº 73/90, de 03/06, na redação que lhe foi dada pelo D.L. nº 412/99, de 15/10. II. Nos termos dessa disposição, a passagem para o regime de trabalho de dedicação exclusiva é de 42 horas semanais de trabalho, tendo desaparecido o anterior regime de trabalho, que previa a...

    ...ção, traduzindo-se numa manifestação de vontade do interessado, que se constitui automaticamente por mero efeito da lei, isto é, ex lege, verificados os respetivos requisitos legais. Por outro lado, no caso em apreço, reúne a autora tais condições para que a sua manifestação de ...
  • Acórdão nº 4/08.5TBGRD.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 18 de Outubro de 2011

    I - É de considerar pendente em 01 de Janeiro de 2008, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 11º do DL nº 303/2007, de 24/08, o processo cuja petição inicial foi enviada ao tribunal por telecópia expedida em 31/12/2007, pelas 17,11 horas, irrelevando, para esse efeito, a circunstância de, nessa altura, a secretaria judicial não se encontrar em funcionamento. II – Aquele a quem, “

    ... mesmas constituem receitas da herança, tendo sido por si recebidas, na qualidade de cabeça-de-casal – cargo este que lhe era deferido “ex lege” (artº 2080º, nº 1, c) e nº 4, do CC) e para o qual, aliás, veio a ser nomeado no inventário, posteriormente - forçoso é concluir que ...
  • Acórdão nº 3374/07.9TBGMR-I.G2.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 11 de Setembro de 2012

    I - O poder potestativo conferido ao administrador da insolvência pelo art. 102.º, n.º 1, do CIRE, de optar pela execução ou recusar o cumprimento, não lhe assiste no caso de contrato-promessa com eficácia real em que houve tradição da coisa a favor do promitente comprador (art. 106.º, n.º 1, do CIRE). II - Declarada a insolvência em processo pendente em que o promitente comprador pretende a...

    ... " o cumprimento fica suspenso até que o administrador da insolvência declare optar pela execução ou recusar o cumprimento", suspensão ex lege  e automática com o significado de que " o contrato-         -promessa, na sua globalidade ( e não só em relação a um dos promitentes), ...
  • Acórdão nº 4003/08.9TJCBR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 07 de Setembro de 2010

    1) Sendo arguida uma nulidade da sentença nas alegações de recurso, o Juiz pode e deve supri-la devendo em qualquer caso pronunciar-se sobre a mesma, sendo a omissão desse despacho até motivo para fazer baixar o processo ao Tribunal a quo. 2) Não é permitido resolver o contrato com base na realização de obras não autorizadas no locado levadas a cabo quando o senhorio Autor na acção ainda não...

    ...Ou seja, não estava exaurido ou esgotado tal direito de resolução; ele existia na esfera jurídica do anterior senhorio e foi ex lege transmitido à Autora (cfr. art. 1057º. do Código Civil), que validamente o exerce na presente acção. 23) Mais a terem aquelas obras ilícitas ...
  • Acórdão nº 08092/14 de Tribunal Central Administrativo Sul, 15 de Setembro de 2016

    1. Relativamente à matéria de facto, o juiz não tem o dever de pronúncia sobre toda a matéria alegada, tendo antes o dever de seleccionar apenas a que interessa para a decisão, levando em consideração a causa (ou causas) de pedir que fundamenta o pedido formulado pelo autor (cfr.artºs.596, nº.1 e 607, nºs.2 a 4, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6) e consignar se a considera provada

  • Acórdão nº 0289/05 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 11 de Maio de 2005

    I. Ao acto pelo qual a Administração, embora reconhecendo a ilegalidade de anterior acto consolidado na ordem jurídica, o decide revogar, é aplicável o regime de revogação dos actos válidos, pelo que, ex lege, essa revogação só produz efeitos para o futuro, pois que, em face dela, a determinação dos seus efeitos faz-se em conformidade com o tipo legal de acto (acto inválido/acto válido ou...

    ... da Administração lhe poder atribuir efeitos retroactivos, nos termos do n.º 3 do mesmo preceito, pois que a determinação dos efeitos que ex lege resultam do acto revogatório se faz em conformidade com o tipo legal de acto (acto inválido/acto válido ou consolidado) e não da representação ...
  • Acórdão nº 08415/15 de Tribunal Central Administrativo Sul, 15 de Dezembro de 2016

    1. Relativamente à matéria de facto, o juiz não tem o dever de pronúncia sobre toda a matéria alegada, tendo antes o dever de seleccionar apenas a que interessa para a decisão, levando em consideração a causa (ou causas) de pedir que fundamenta o pedido formulado pelo autor (cfr.artºs.596, nº.1 e 607, nºs.2 a 4, do C.P.Civil, na redacção da Lei 41/2013, de 26/6) e consignar se a considera provada

  • Acórdão nº 048134 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 29 de Junho de 2005

    I - Ao acto pelo qual a Administração, embora reconhecendo a ilegalidade de anterior acto consolidado na ordem jurídica, o decide revogar, é aplicável o regime de revogação dos actos válidos, pelo que, ex lege, essa revogação só produz efeitos para o futuro, pois que, em face dela, a determinação dos seus efeitos faz-se em conformidade com o tipo legal de acto (acto inválido/acto válido ou...

    ... da Administração lhe poder atribuir efeitos retroactivos, nos termos do n.º 3 do mesmo preceito, pois que a determinação dos efeitos que ex lege resultam do acto revogatório se faz em conformidade com o tipo legal de acto (acto inválido/acto válido ou consolidado) e não da representação ...
  • Acórdão nº 3806/11.1TJCBR-A.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 20 de Novembro de 2012

    I – Preceitua o nº 1 do artº 351º do CPC: “Se a penhora, ou qualquer acto judicialmente ordenado de apreensão ou entrega de bens, ofender a posse ou qualquer direito incompatível com a realização ou o âmbito da diligência, de que seja titular quem não é parte na causa, pode o lesado fazê-lo valer, deduzindo embargos de terceiro”. II - O artº 352º, por sua vez, estipula: «O cônj

    ..., pese embora o produto do trabalho do cônjuge seja um bem integrado na comunhão do casal, neste regime de bens, verdade é também que “ex lege” o mesmo responde A PAR dos bens próprios do cônjuge devedor e NOS MESMOS MOLDES em que tais bens respondem pelas dívidas da sua exclusiva ...
  • Acórdão nº 222277/09.3YIPRT.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 18 de Janeiro de 2011

    1. O disposto no artº 51º do CIRE tem natureza vinculativa e tendencialmente imperativa, apenas podendo ser postergado ex vi lege que, expressa e inequivocamente, o imponha, e não por uma qualquer manifestação de vontade mesmo que exprimida pelos órgãos primeiros e tutelantes do processo, a saber: o administrador da insolvência e a comissão de credores. 2. Destarte, se estes órgãos acolhem a...

    ... Sumariando. I. O disposto no artº 51º do CIRE tem natureza vinculativa e tendencialmente imperativa, apenas podendo ser postergado ex vi lege...
  • Acórdão nº 025435 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 06 de Março de 2002

    I - O valor tributável dos imóveis para efeitos do artigo 30 do CIMSISSD é o matricial à data da transmissão actualizado com as correcções ex lege que ocorram entre tal data e a da liquidação. II - Um aumento posterior das rendas do imóvel não releva para cálculo daquele valor tributável.

    ... bens imóveis para efeito do imposto sobre sucessões e doações deve ser o que têm à data da transmissão, salvo se houver correcção "ex lege" desse valor, tendo o acórdão fundamento decidido que tal valor era o descrito na matriz à data da liquidação. Ambas as decisões foram ...
  • Acórdão nº 05889/01 de Tribunal Central Administrativo Sul, 16 de Maio de 2006

    I - O valor tributável relevante nos termos dos arts 20º e 30º do CIMSISSD é o matricial à data da liquidação, salvo se ele advier de actos do sucessor ou de terceiro, hipótese em que ele corresponderá ao existente à data da transmissão actualizada das correcções ex lege, se as tiver havido entre ambas as datas. II - É impugnável judicialmente a liquidação em imposto sucessório quando não se...

    ... de actos do sucessor ou de terceiro, hipótese em que ele corresponderá ao existente à data da transmissão actualizada das correcções ex lege, se as tiver havido entre ambas as datas. 2' Cfr. Acs. do STA 24 de Janeiro de 1990, 31 de Outubro às 1990, in DR - Apêndice de 30 de Nov 92, pg. ...
  • Acórdão nº 05889/01 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 16 de Maio de 2006

    I - O valor tributável relevante nos termos dos arts 20º e 30º do CIMSISSD é o matricial à data da liquidação, salvo se ele advier de actos do sucessor ou de terceiro, hipótese em que ele corresponderá ao existente à data da transmissão actualizada das correcções ex lege, se as tiver havido entre ambas as datas. II - É impugnável judicialmente a liquidação em imposto sucessório quando não se...

    ... de actos do sucessor ou de terceiro, hipótese em que ele corresponderá ao existente à data da transmissão actualizada das correcções ex lege, se as tiver havido entre ambas as datas. 2' Cfr. Acs. do STA 24 de Janeiro de 1990, 31 de Outubro às 1990, in DR - Apêndice de 30 de Nov 92, pg. ...
  • Acórdão nº 2227/08.8TBPNF.P1.S1 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 10 de Março de 2011

    1. A natureza sub-rogatória da pretensão da seguradora que pagou os danos verificados na coisa segura, exercida ao abrigo do art. 441º do C.Com., implica que os direitos do segurado no confronto do terceiro, civilmente responsável pelo dano, se transfiram «ex lege» para a seguradora que o ressarciu, a qual sucede, deste modo, numa relação jurídica que permanece objectivamente inalterada - pelo...

    ... na coisa segura implica que os direitos do segurado no confronto do terceiro, civilmente responsável pelo dano, se hajam transferido «ex lege» para a seguradora, que sucede, deste modo, numa relação jurídica que permanece objectivamente inalterada. Daqui resulta que o direito exercido ...
  • Acórdão nº 018701 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 08 de Julho de 1998

    O valor tributável relevante nos termos dos arts. 20 e 30 do CIMSISSD é o existente à data da transmissão das correcções ex lege que entretanto tenham ocorrido até à data da liquidação ou, usando, uma outra formulação, o matricial à data da liquidação, salvo se este advier de actos do sucessor ou de terceiro, hipótese esta em que ele corresponderá ao existente à data da transmissão actualizado...

  • Acórdão nº 025435 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 15 de Novembro de 2000

    I - O valor dos imóveis relevante para efeito do imposto sucessório, nos termos do art. 30° do CMSISSD, na redacção anterior do DL n. 252/89, de 9/8, é o valor matricial à data da transmissão. II - Exceptuam-se os casos em que antes da liquidação houve correcções ex-lege. III - Nesta última hipótese, atende-se ao valor matricial à data da liquidação, valor apurado apenas em função dessas...

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