Agente do crime
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Acórdão nº 98P543 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 24 de Junho de 1998
I - O STJ não pode sindicar o uso que o tribunal colectivo faz do princípio da livre apreciação da prova consagrado no artigo 127 do CPP. II - O agente do crime de tráfico de estupefacientes não pode praticar o crime do n. 1 do artigo 23 do DL 15/93, de 22 de Janeiro. III - A aplicação do artigo 4 do DL 401/82, de 23 de Setembro, não é automática, não bastando, assim, ser menor de 21 anos na data
... II - O agente do crime de tráfico de estupefacientes não pode praticar o crime do n. 1 ... -
Acórdão nº 044698 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Outubro de 1993 (caso NULL)
I - É no subjectivismo do agente do crime que deverá ser encontrada a natureza da motivação do crime, para efeitos de apreciação da futilidade do motivo. II - Insídia é um termo sinónimo de cilada, emboscada, estratagema. Os meios insídiosos passam por comportamentos claramente estudados e preparados.
... Sumário : I - É no subjectivismo do agente do crime que deverá ser encontrada a natureza da motivação do crime, ... -
Acórdão nº 9910589 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 30 de Junho de 1999 (caso NULL)
I - São elementos constitutivos do crime de associação criminosa, pelo lado subjectivo, o dolo; pelo lado objectivo, um acordo de vontades de duas ou mais pessoas, visando a prática de crimes em abstracto, e uma certa permanência, com um mínimo de organização. II - O acordo tem por objecto a formação da associação criminosa, assim se destinguindo da comparticipação, que tem por objectivo a...
... Sumário: I - São elementos constitutivos do crime de associação criminosa, pelo lado subjectivo, o dolo; pelo lado ... alguma das acções previstas na norma incriminadora, torna-se agente do crime de associação criminosa. IV - O dolo não se dirige à ... -
Acórdão nº 9910589 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 30 de Junho de 1999
I - São elementos constitutivos do crime de associação criminosa, pelo lado subjectivo, o dolo; pelo lado objectivo, um acordo de vontades de duas ou mais pessoas, visando a prática de crimes em abstracto, e uma certa permanência, com um mínimo de organização. II - O acordo tem por objecto a formação da associação criminosa, assim se destinguindo da comparticipação, que tem por objectivo a...
... Sumário: I - São elementos constitutivos do crime de associação criminosa, pelo lado subjectivo, o dolo; pelo lado ... alguma das acções previstas na norma incriminadora, torna-se agente do crime de associação criminosa. IV - O dolo não se dirige à ... -
Acórdão nº 042422 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 13 de Fevereiro de 1992 (caso None)
Tendo o agente do crime actuado com elevado grau de ilicitude e culpa acentuada, não se mostrando arrependido, nem tendo confessado os factos, apenas se tendo provado o seu bom comportamento, circunstancia de muito reduzido ou mesmo nenhum valor, nada justifica a fixação da pena no seu minimo, dentro dos limites da sua moldura penal abstracta.
... Legislação Nacional: CP82 ART72 ... Sumário : Tendo o agente do crime actuado com elevado grau de ilicitude e culpa acentuada, não se ... -
Acórdão nº 043135 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 28 de Janeiro de 1993 (caso NULL)
Age com dolo o agente do crime de tráfico de estupefacientes que conheça perfeitamente as características dos produtos estupefacientes em causa e os destine à cedência em termos onerosos a quem os procure, auferindo deste modo proveitos económicos, sabendo que é proibida essa conduta.
... Sumário : Age com dolo o agente do crime de tráfico de estupefacientes que conheça perfeitamente as ... -
Decreto-Lei n.º 48/95, de 15 de Março de 1995
... a segurança dos cidadãos, a prevenção e repressão do crime e a recuperação do delinquente como forma de defesa social ... Um ... ça é 'a protecção dos bens jurídicos e a reintegração do agente na sociedade' ... Sem pretender invadir um domínio que à doutrina ...
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Acórdão nº 0042233 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 28 de Junho de 2001
I - No crime de infidelidade o bem jurídico tutelado é o património. II - Agente do crime de infedilidade só pode ser aquela pessoa à qual foi concedida a autorização ou imposto o dever de administrar interesses patrimoniais alheios, sendo portanto um crime específico próprio. III - A descrição típica exige que a conduta adoptada pelo administrador cause prejuízo patrimonial importante ao...
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Acórdão nº 0042233 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 28 de Junho de 2001 (caso NULL)
I - No crime de infidelidade o bem jurídico tutelado é o património. II - Agente do crime de infedilidade só pode ser aquela pessoa à qual foi concedida a autorização ou imposto o dever de administrar interesses patrimoniais alheios, sendo portanto um crime específico próprio. III - A descrição típica exige que a conduta adoptada pelo administrador cause prejuízo patrimonial importante ao...
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Acórdão nº 98P1210 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 26 de Maio de 1999 (caso NULL)
I - Para além dos casos expressamente previstos na lei, a atenuação especial da pena pressupõe, como o artigo 72, n. 1 exige, a existência de circunstâncias anteriores ou posteriores ao crime, ou contemporâneas dele, que diminuam por forma acentuada a ilicitude do facto, a culpa do agente ou a necessidade da pena, algumas delas enumeradas, a título exemplificativo, no n. 2 do mesmo artigo. II -
- Acórdão nº 9741056 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 26 de Janeiro de 2000 (caso NULL)
- Acórdão nº 9741056 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 26 de Janeiro de 2000
- Acórdão nº 0141046 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 06 de Fevereiro de 2002 (caso NULL)
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Acórdão nº 0078885 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 12 de Setembro de 2000
I - Sendo o arguido preso em flagrante delito, é legal uma busca efectuada a quarto de hotel pelo mesmo ocupado, mesmo que não previamente ordenada por autoridade judiciária. II - É de suspeitar da ilegalidade de detenção de uma arma pelo agente do crime de tráfico de droga, já objecto de atenção das autoridades policiais e investigações conduzidas através de escutas telefónicas em que se...
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Acórdão nº 0078885 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 12 de Setembro de 2000 (caso None)
I - Sendo o arguido preso em flagrante delito, é legal uma busca efectuada a quarto de hotel pelo mesmo ocupado, mesmo que não previamente ordenada por autoridade judiciária. II - É de suspeitar da ilegalidade de detenção de uma arma pelo agente do crime de tráfico de droga, já objecto de atenção das autoridades policiais e investigações conduzidas através de escutas telefónicas em que se...
- Acórdão nº 0057529 de Court of Appeal of Lisbon (Portugal), 04 de Julho de 2002
- Acórdão nº 0057529 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 04 de Julho de 2002 (caso None)
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Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de Setembro de 1982
... 2 - A pena será de 1 a 10 anos se: a) O agente se entregar habitualmente à emissão de cheques sem provisão; b) A ... lhe for censurável, o agente 'será punido com a pena aplicável ao crime doloso respectivo, que pode ser especialmente atenuada' (artigo 17.º, ...
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Acórdão nº 97P1243 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 04 de Fevereiro de 1998
I - Constitui jurisprudência pacífica do STJ a de que a aplicação da norma do artigo 4, n. 1, do DL 15/93, de 22 de Janeiro, não é feita de modo automático, pois depende da existência de situações que façam crer que da atenuação resultem vantagens para a reinserção social do jovem delinquente. II - Não constitui circunstância bastante para a atenuação especial prevista no n. 1 do artigo 4 do DL 40
... dos arguidos vendeu a droga não é essencial à realização do crime pelo qual o recorrente foi condenado, uma vez que a lei o não exige. Da ... IV - O tempo e o lugar em que o agente do crime de tráfico de estupefacientes vendeu a droga não interessa à ... -
Acórdão nº 97P1243 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 04 de Fevereiro de 1998 (caso None)
I - Constitui jurisprudência pacífica do STJ a de que a aplicação da norma do artigo 4, n. 1, do DL 15/93, de 22 de Janeiro, não é feita de modo automático, pois depende da existência de situações que façam crer que da atenuação resultem vantagens para a reinserção social do jovem delinquente. II - Não constitui circunstância bastante para a atenuação especial prevista no n. 1 do artigo 4 do DL 40
... dos arguidos vendeu a droga não é essencial à realização do crime pelo qual o recorrente foi condenado, uma vez que a lei o não exige. Da ... IV - O tempo e o lugar em que o agente do crime de tráfico de estupefacientes vendeu a droga não interessa à ... -
Acórdão nº 0068573 de Supremo Tribunal Administrativo (Portugal), 27 de Novembro de 2002 (caso None)
I - Havendo mero lapso de escrita o tribunal pode mandar rectificá-lo. II - É suficiente o exame critico de prova quando na sentença se resumem as razões de facto e de direito e se exprime o raciocínio lógico subjacente à decisão, de modo a ser captado pelos intervenientes processuais. III - O crime de roubo é um crime complexo, ofendendo bens jurídicos patrimoniais e pessoais,...
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Acórdão nº 0007559 de Court of Appeal of Porto (Portugal), 30 de Novembro de 1988
I - Comete o crime de falsificação de cheque, previsto no artigo 228, ns. 1 b) e 2, do Código Penal, aquele que falsamente declara perante o banco sacado que determinado cheque que emitiu e entregou ao portador se extraviou, para o efeito de conseguir, como conseguiu, que o seu pagamento fosse recusado por esse motivo, recusa essa aposta no cheque pelos competentes serviços bancários, o que o...
... Sumário: I - Comete o crime de falsificação de cheque, previsto no artigo 228, ns. 1 b) e 2, do ... aposta no cheque pelos competentes serviços bancários, o que o agente sabia que aconteceria. II - Se esta declaração chegou a ser exarada no ... -
Acórdão nº 39/09.0TAFCR.C1 de Court of Appeal of Coimbra (Portugal), 14 de Setembro de 2011
Face à redacção actual do artº 171º nº 3 a), com referência ao artº 170º, ambos do C. P., para a consumação do crime exige-se agora que o agente, com a prática do acto de carácter exibicionista, importune o menor de 14 anos, isto é, ponha em perigo a liberdade e autodeterminação sexual.
... crime de perigo concreto e não abstracto, pelo que é inaplicável ao caso sub ... a), com referência ao arte 170 ambos do C. P., exige-se que o agente, com a prática do acto de carácter exibicionista, importune o menor de ... -
Acórdão nº 06P2672 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 25 de Outubro de 2006
I - A previsão do art. 39.º do DL 28/84, de 20 de Janeiro [de que, além das penas previstas nos artigos 36.° e 37.°, o tribunal condenará sempre na total restituição das quantias ilicitamente obtidas ou desviadas dos fins para que foram concedidas], configura uma restituição ao Estado para salvaguardar a sua responsabilidade subsidiária numa eventual situação de reembolso do subsídio à União...
... ção do tribunal colectivo, AA foi condenado como autor de um crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção, previsto e punido ... uma pena acessória, dado que não se conexiona com a culpa do agente ... Embora a sua finalidade corresponda em parte à de uma ... -
Acórdão nº 047268 de Supremo Tribunal de Justiça (Portugal), 06 de Novembro de 1996
I - Como é do conhecimento público nos nossos dias, têm-se multiplicado os furtos de objectos de arte e de antiguidades, que depois são ilicitamente vendidas no mercado internacional por preços elevadíssimos, assim se empobrecendo o património artístico e cultural português. Só mediante a enérgica punição dos receptadores será possível dificultar os crimes de furto de antiguidades, aos quais nem...
... II - O facto de o recorrente - autor de um crime de receptação - ser licenciado e funcionário superior da Alfândega e ... do arrependimento activo previsto no artigo 24 do CP o facto de o agente do crime de receptação haver entregue voluntariamente os objectos ...